Capítulo 18

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Recadinho rápido, as postagens serão somente às sextas-feiras. Com o retorno das aulas e trabalho, fica um pouquinho difícil pra escrever e postar diariamente.
Espero que me entendam e não fiquem chateadas comigo.
Obrigada por me acompanharem em mais uma história ❤

Alfonso


São dez horas da manhã e o Chihuly Garden and Glass está mais movimentado do que eu esperava, minha intenção era ter um passeio tranquilo com Anahi, deixar que ela admirasse algo que certamente nunca viu nem mesmo em livros, mas já posso sentir meu auto controle começando a falhar assim que o primeiro idiota lança um olhar em cima da minha Anahi.
Estou tão puto com esse garoto olhando minha mulher, que só percebo que Anahi se jogou em meus braços quando seu corpo esguio bate contra o meu. Ela tem suas mãos segurando meu rosto e se esforça para me fazer baixar a sua altura e me encher de beijos.
É totalmente inesperado, mas eu gosto disso e aprofundo o beijo sem me importar que estamos em um local público.
-Obrigada. - ela diz assim que se afasta.
-Pelo quê exatamente?
-Pela câmera, é o presente mais lindo que já ganhei até hoje.
-Bem, se me prometer que sempre vai me agradecer assim, vou te encher de presentes todos os dias.
Anahi ri alto e me dá uma leve palmada no peito, o garoto que a observava continua encarando minha Anahi e isso faz meu sangue ferver.
-Algum problema, moleque? - eu puxo Anahi para mais perto do meu corpo, enquanto caminho até o rapaz.
-Não...não, senhor. Nenhum. - parece que finalmente ele se deu conta de que eu vi cada olhar que lançou em minha mulher.
Anahi me olha com o cenho franzido sem entender nada, mas também não faz nenhuma pergunta.
-Então eu sugiro que você pare de olhar a minha mulher e vá circular pelo museu, antes que eu perca minha paciência.
Os olhos do garoto ficam tão grandes que parece que vão saltar da órbita enquanto ele assente com a cabeça e sai praticamente correndo.
-O que foi isso, Alfonso?
-Ele estava te olhando demais. - respondo simplesmente, como se isso já explicasse tudo.
Mas pelo jeito que Anahi me olha, não é uma explicação suficiente para saciar sua curiosidade.
-Sou ciumento, Anahi. Muito ciumento e possessivo quando se trata de você, com certeza eu vou repetir essa cena milhares de vezes porque você é linda e chama a atenção dos homens.
-Tudo bem.
Eu esperava algo mais, mas ela só segura minha mão e caminha pelo museu como se nada tivesse acontecido.
Enquanto Anahi tem toda a atenção voltada às esculturas, a minha está totalmente nela, cada sorriso, cada olhar fascinado, cada gesto dela, me encantam cada vez mais. Ela continua fotografando tudo o que vê, mas o que ela mais gosta de fotografar, são as pessoas.
No começo não havia reparado, mas sempre que ela foca em alguma escultura, há uma criança ou mulher perto, confesso que fico aliviado por ela não fotografar nenhum homem.
-É tudo tão lindo! Obrigada, Alfonso, obrigada por me trazer aqui.
Eu beijo sua testa, ansiando por sua boca, mas há muitas crianças aqui o jardim.
-Não precisa me agradecer, meu anjo, faço qualquer coisa para te ver feliz.
-Qualquer coisa? - ela pergunta com um sorriso nos lábios e eu concordo com a cabeça.
-Então me leva para casa.
Aí está, minha Anahi tem um sorriso malicioso enquanto morde o lábio inferior. Acho que vou ter que parar de chamar ela de anjo, eu acabei com a inocência da minha pequena.

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Mal fecho a porta da sala e Anahi já está em meus braços, ela parece realmente gostar de ter esse contato físico comigo e nunca vou reclamar por isso.
-Eu tinha planejado um dia de passeios por Seattle, mas você é uma caixinha de surpresas, Anahi.
Não quero que ela pense, em algum momento, que só estou interessado em sexo, eu quero o pacote completo com alianças, igreja, fihos e netos.
-Oh, se você já planejou tudo, então acho melhor a gente fazer do seu jeitinho e deixar o meu para mais tarde. - ela se afasta com um sorriso travesso e corre em direção as escadas.
-Sua provocadora! - não posso evitar o sorriso que surge em meu rosto.
Nunca fui tão feliz em toda a minha vida como tenho sido durante esses últimos dias. Eu a alcanço no último degrau e a ergo jogando por cima dos meus ombros, me sinto um grande homem das cavernas nesse momento e até o grunhido que escapa da minha garganta se parece com o urro de um deles.
-Você não pode me provocar desse jeito e pensar que vai sair impune, Anahi Herrera.
-O que você disse? - como eu não respondo, ela me dá um tapa na bunda - Como você me chamou?
-Anahi Herrera, e pode se acostumar porque quando nos casarmos é o meu sobrenome que você vai usar.
Anahi balbucia algo, mas se perde com o gritinho agudo que ela dá quando a joga na cama, ainda rindo, tenta escapar engatinhando, mas prendo seus tornozelos com minhas mãos e a puxo de volta.
-Nada de fugas, pequena travessa. - ela apenas concorda com um aceno de cabeça.
Lentamente me inclino sobre seu esguio e delicado corpo, seu olhar preso ao meu, enquanto minha mão desliza de sua barriga para seus seios. Minha boca cai sobre a dela em um beijo calmo, saboreando seus lábios macios e doces, mas Anahi quer mais.
Minha pequena toma o controle do beijo e o aprofunda, mordendo levemente meu lábio inferior e sugando a carne logo em seguida, suas mãos vão para minha camisa, arrastando suas unhas em minhas costas.
Em um emaranhado de mãos e toques, logo estamos os dois nus, pele contra pele, sua suavidade contra minha rigidez. Abandonando sua boca, sigo com uma trilha de beijos e mordidas até seu seio, tomando seus mamilos, um de cada vez, sugando e me deleitando neles.
Anahi ofega e agarra meus cabelos, sem se decidir se prende minha boca em seus seios ou se me afasta em desespero. Posso ver que seu clímax está se aproximando e sinto meu ego inflar, eu mal preciso tocá-la para ter seu corpo à borda do prazer.
Sinto minha boca se curvar em um sorriso quando desço em direção a sua barriga e mais abaixo, volto a sentir o cheiro de morangos e sei que estou arruinado para essa fruta, onde querque eu a encontre, me lembrarei da minha Anahi.
Deslizo minha lingua na fenda úmida e suga sua carne enquanto meus dedos a acariciam e são envolvidos por ela. Anahi move seu corpo em direção a minha boca e mão, para cima e para baixo, suas ccoas fechando contra minha cabeça se assegurando que eu não me afaste, como se eu pretendesse fazer isso.
Seu corpo estremece e ela grita sua liberação enquanto tomo tudo que é me dado.
Ela mal desce de seu clímax e eu já estou dentro dela, empurrando dentro e fora, forte e profundo, levanto seus quadris com minhas mãos e...puta merda! Estou mais profundo do que nunca pensei estar.
Anahi se aperta contra mim, um novo clímax se aproximando e dessa vez eu vou estar com ela. Aumento o ritmo, a cama batendo contra a parede, os soluços escapam pela boca da minha mulher entre palavras balbuciadas que não consigo entender porque minha cabeça está nublada pelo desejo.
Seus músculos se contraem e me apertam ainda mais e tomando para si toda a minha liberação, meu clímax é tão intenso que mal consigo conter meu peso sobremeus braços e antes de esmagá-la com meu corpo, rolo pela cama a trazendo para os meus braços.
-Valeu a pena? - ela me pergunta alguns minutos depois.
-O que valeu pena? - eu mal consigo pensar.
-Desistir do passeio.
Eu me levanto e fico sobre ela, prendendo seus pulsos contra o colchão, minha ereção pronta mais uma vez.
-Vou te mostrar de novo o quanto valeu a pena.

A EleitaOnde histórias criam vida. Descubra agora