Capítulo 10

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Alfonso

Eu ouço Anahi ofegar e me sinto endurecer ainda mais, se isso for possível, sei que deveria esperar, ela ainda não me conhece muito bem, não entende o que ser minha vai significar em sua vida, talvez ela não entenda que se entregar para mim nesse exato momento, não terá mais volto, mas não consigo parar minha mão que sobe por entre suas coxas buscando o conforto quente entre elas.
Posso sentir o cheiro de sua excitação e isso me enloquece, ela me quer tanto quanto eu a quero e nada vai me impedir de tê-la nesse momento.
Olho para cima e seus lindo olhos azuis estão fechados. Porra! Eu preciso que ela me olhe, preciso sentir seu olhar preso ao meu. Agora!
-Abra os olhos, Anahi, agora! - ela obedece imediatamente e isso faz um sorriso arrogante brincar em minha boca - Eu quero que você me olhe enquanto te ensino tudo o que precisa saber sobre prazer, quero que me veja te tocar, beijar e provar cada parte do seu corpo. Eu quero que veja que quem te proporciona todo esse prazer e desejo sou eu!
Ela assente com a cabeça e morde o lábio inferior e puta que o pariu, isso me põe mais duro, estou prestes a gozar em minhas calças!
Com todo autocontrole que ainda me resta, me ajoelho sobre a cama e lentamente retiro a blusa que ela veste, sei que já vi o corpo dela nu antes, mas nada se compara com como ele está vibrante e excitado para mim, por mim.
Nunca pensei que um sutiã de algodão pudesse ser tão sexy, mas ver seus mamilos projetados contra o tecido fino, faz minha boca salivar.
Eu inclino meu corpo e vou direto para um dos mamilos que imploram atenção, eu os sugo, um de cada vez, por cima do tecido, enquanto prendo Anahi contra a cama segurando sua cintura. Seus seios descem e sobem com sua respiração ofegante e seus dedos pequenos e delicados agarram meus cabelos mantendo minha cabeça e minha boca contra seus mamilos. Minhas mãos vão para o botão de sua calça e rapidamente me livro dessa barreira, eu sinto a umidade sobre sua calcinha e tudo o que posso pensar é em ter um gosto do seu sabor.
Me afasto contra a vontade dela e a minha também, mas preciso nos livrar das nossas roupas, faço isso o mais rápido que posso e liberto seus seios do sutiã.
-Você é tão perfeita e tão gostosa. - sinto um gunhido arranhar minha garganta enquanto rasgo sua calcinha fora de seu corpo.
Ouço Anahi ofegar alto e vejo seus olhos sobre meu pau duro apontando em sua direção.
-Não precisa ter medo, eu vou ser cuidadoso e carinhoso para torná-la minha.
Anahi não diz nada, apenas assente e estende os braços para mim, me chamando.
Eu tomo sua boca em um beijo cheio de fome antes de descer pelo seu corpo e tocar seu monte. Deslizo meu dedo indicador por seus lábios e sinto seu líquido envolvê-lo, alcanço seu clitóris e massageando em movimentos circulares vejo suas costas arquearem sobre a cama.
-Deixa vir Anahi, goza para mim.
Sussurro em seu ouvido antes de descer e substituir meus dedos por minha língua. Ela tem um gosto doce, e cheira a morangos aqui também, minha língua brinca contra seus clitóris antes de aprofundar em seu interior, seus músculos começam a apertar e posso sentir seu orgasmo próximo.
Com o polegar pressiono seus clitóris enquanto continuo a investir com minha língua tomando tudo o que ela me dá, tomo até a última gota do seu orgasmo e ao invés de me saciar, aumenta ainda mais minha fome.
-Oh Alfonso! Isso foi...isso é tão...mágico! - ela está ofegante e o modo como segura minha cabeça entre suas pernas, me mostra que ela quer mais.
-Isso é só o começo, minha Anahi!
Eu volto a sugá-la e dessa vez a penetro com um dedo, ela se contorce e empurra seu corpo contra minha boca e meus dedos e sei que ela está subindo em um novo orgasmo.
Preciso me segurar para não gozar ainda, ou não vou durar o suficiente para estar dentro dela.
Foda-se que ela só tem dezoito anos, eu quero derramar toda a minha semente dentro dessa pequena gananciosa que está apertando contra meus dedos nesse momento, eu quero senti-la tomar cada gota do meu gozo.
-Eu vou...de novo! Aaaaahhh... - Ela grita antes de gozar mais uma vez.
Subo sobre seu corpo e me encaixo entre suas pernas, ela está molhada e relaxada o suficiente para me receber. Lentamente me afundo dentro dela e quando sinto a sua delicada barreira, empurro um pouco mais forte e rompendo-a.
Anahi crava suas unhas em meus braços e fico imóvel deixando que seu corpo se acostume com o meu, ela vai ter que se acostumar porque já estou totalmente perdido em seu corpo e sua essência.
Sinto ela se mover, se adaptando, então puxo para fora devagar e afundo novamente, seus gemidos não são de dor e suas pernas apertam contra meus quadris.
-De novo...faz isso de novo.
-Tudo o que você quiser. - eu digo antes de me afastar e afundar novamente.
Os movimentos são lentos e então ela começa a responder as investidas, ela é tão apertada, sei que não vou durar muito.
-Não estou usando proteção Anahi, e nem pretendo, eu quero derramar tudo o que tenho dentro de você, quero sentir você tomando cada gota minha. - falo em seu ouvido e ela geme baixinho.
-Sou sua, faço tudo o que você quiser, Alfonso...
Puta merda! Isso me leva para a borda e desesperado para que ela goze junto comigo, pressiono seu clitóris com o polegar enquanto minhas investidas se tornam mais rápidas, fortes e profundas.
Anahi arqueia suas costas, suas unhas cravando em meus ombros e a ouço gritar em abandono. Seu corpo se contrai me pressionando no exato segundo em que libero meu gozo dentro dela. Ela é gulosa e sedenta assim como eu imaginei que seria, não me deixando sair até que sua última contração passe.
Meus braços estão fracos e meu corpo cai sobre o dela, Anahi é tão pequena que tenho medo de esmagá-la, então rolo sobre a cama, trazendo meu pequeno anjo para o meu peito.
Sua respiração é suave e ritmada, denunciando seu sono.
Puxo os cobertores sobre nossos corpos e antes de me deixar ser levado pelo sono, encaixo meu corpo semiduro entre suas pernas. Não tenho a menor intenção de forçá-la em seu sono, mas preciso estar tão próximo quanto for possível. Preciso me sentir em casa.
E é assim que me sinto com ela. Totalmente em casa.

A EleitaOnde histórias criam vida. Descubra agora