Presságio (parte 02)

5 2 2
                                    


Estou tão feliz por ter conseguido voltar ^^

Espero que gostem do capítulo que está send narrado pela Amy ^^

◆ ▬▬▬▬▬▬▬ ❴✪❵ ▬▬▬▬▬▬▬ ◆


Cheguei tão cansada em casa, que joguei meus sapatos pelo quarto e me joguei na cama, fiquei pensando no que aconteceu e resolvi ligar para Maisie.

Peguei meu celular e me sentei na cadeira da escrivaninha, esperei que me atendesse enquanto folheava o livro de matemática que estava em cima da mesma.

- Mai?

- Amy?

- Como você está?

- Estou bem.

- Olha... sobre hoje... eu não sei o que está acontecendo, mas não fica chateada com a Jeongyeon, você sabe que ela gosta de provocar.

- Eu me sinto tão desconfortável com ela.

- Não fique, ela não é má pessoa, só faz essas coisas porque é normal para ela. Para sermos amigas temos que conviver não só com as qualidades uma das outras, mas também os defeitos, se você não gosta disso, ainda assim não deve virar as costas para ela.

- Eu sei, eu só perdi a cabeça. – Desabafou.

- Maisie o que você fez foi bem errado, sei que foi num momento de raiva, mas foi errado. Você não devia ter dado aquele tapa...

- Você pode ter razão, talvez eu não fosse a pessoa certa, mas...

- Mai... o que você quis dizer com tudo aquilo? – perguntei. Percebi que Maisie engoliu em seco do outro lado da linha, e demorou quase um minuto inteiro para me responder, o que para meu desespero pareceu muito tempo.

- ...Que não deve se preocupar com o que digo. – Desconversou.

- O que?

- Vamos à festa da Naty hoje, não é o que ela queria? Então nós iremos. – disse determinada.

- Agir de cabeça quente nem sempre...

- Esteja pronta as 19h.

Maisie desligou o telefone na minha cara.

- Eu hein.

- Falando sozinha Noona? – sua voz me fez estremecer. Por um breve período havia me esquecido dele, mas agora...

- Não... Eu... – O Oppa encostou-se na minha escrivaninha e no mesmo instante esqueci o que iria dizer, assim que vi suas mãos pousarem sobre suas coxas as encarei paralisada. Elas eram tão grandes e compridas. Compridas demais para um fantasma.

Procurei seu rosto, enquanto permaneci sentada, muitas coisas passaram pela minha mente confusa, inclusive coisas que eu não deveria pensar com um fantasma. Quando finalmente encontrei seu olhar, percebi que ele estava olhando diretamente para mim, esperando que eu dissesse alguma coisa.

- O que foi Noona? Você parece tão preocupada.

Desviei meu olhar do dele, buscando me concentrar em outra coisa que não fossem seus olhos escuros. Parecia que ouvir sua voz dizendo qualquer coisa que fosse era o cumulo, um verdadeiro mar de perdição, eu queria ouvi-lo dizer tudo que havia me dito antes. Mas era insanidade demais pedir para repeti-las.

- Eu estou bem. – Dessa vez foi eu que busquei desconversar uma conversa que nem se quer havíamos tido ainda. Eu não estava bem, mas nunca admitiria isso a ele. Preferia fingir que tudo estava normal, era mais fácil continuar.

Segunda ChanceOnde histórias criam vida. Descubra agora