Não diga que me ama

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Boa noite amoras, capítulo narrado pela Amy, me desculpem se conter erros, estou postando pelo celular :"
Boa leitura :33

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Vê-lo naquela arquibancada fez o meu coração disparar no peito, como se fosse impossível contê-lo. Meu Deus, meu pedido havia sido atendido! Mas como? Como aconteceu?

Minha vontade de chorar, largar tudo e correr para os seus braços era imensa, quase que insuportável, mas eu não podia fraquejar, não podia parar agora. Eu estava lá por ele, porque prometi que não ia deixar que os meus sonhos morressem. Eu tinha que mostrar para ele que havia dado certo, e que eu estava conseguindo.

Quando a música começou, eu realmente tentei dar o melhor de mim, alguns improvisos foram precisos, mas nada que fugisse tanto do que havíamos ensaiado antes.

Meu coração batia na velocidade dos meus movimentos, toda emoção mostrada era a verdade oculta atrás dos olhares perdidos que buscavam encontrar o seu próprio mundo.

Um mundo sentado atrás daquela arquibancada.

Hora ou outra encontrava o olhar dele sobre mim, e tinha a vontade de mostrar mais ainda o que eu tinha, ele estava ali como havia prometido... Eu não conseguia controlar, cada passo meu demonstrava um pouquinho da imensidão do meu amor.

Garoto você me enlouquece, eu poderia cair, mesmo que eu caísse ou perdesse não me importaria, porque você está aqui.

Talvez você não entendesse, mas eu o faria entender.

Quando terminou, me senti feliz pelo resultado.

Eu havia conseguido, estava dentro, porém o que eu mais queria não era possível conseguir competindo. Passei os olhos rapidamente pela arquibancada e não o encontrei mais ali.

- Amy. Parabéns minha pequena. - Jimin diz me abraçando. Retribui seu abraço entre sorrisos.

- Obrigada Chimchim.

- Faz tempo que não me chama assim! - ele sorri.

Logo, Taehyung, Jeongyeon, Yoongi, Maisie, Namjoon, Hoseok e até Vivian se aproximaram, se jogando em cima de mim. Os sete de uma vez, me apertavam enquanto faziam barulho, estavam quase me sufocando.

- Eu já entendi, vocês estão felizes! - todos nós rimos como bobos. Os pais se aproximaram lentamente, menos o senhor Min. Esse era extremamente zoeiro, por isso, se apressou a se juntar com a galera para a baderna. A senhora Min tampou o próprio rosto com vergonha, mas acabou se entregando a festa também.

Eu estava tão concentrada na conversa, mas quando senti seu olhar sobre mim soube exatamente onde estava, não resisti e acabei olhando em sua direção.

Com o coração batendo a mil, aproveitei que novamente a discussão sobre a comemoração se iniciava, e fui ao encontro dele. A passos cegos caminhei até ele, embora tivesse pressa, não queria me entregar tão fácil, principalmente porque àquela altura do campeonato não podia deixar que ele entrasse em meu caminho novamente.

Ele não iria entender, mas era preciso.

Ele estava de cabeça baixa a minha espera. Eu não sabia o que iria dizer e como se soubesse disso ele estendeu para mim o pingente, e eu apenas abri a mão para recebê-lo.

Sua mão deslizou pela minha, num toque claro de desejo e ansiedade, senti minha respiração se acelerar, como se ele estivesse tocando todo meu corpo de uma vez. A vontade de segurar sua mão e não o deixar ir era tão forte que tive que contar até um milhão para não o agarrar, não podia fazer isso. Mesmo querendo muito.

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