Segunda Chance

Quando a verdade vem a tona

Boa noite amoras!!!!!! Capítulo narrado pela Amy :3

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Eu estava correndo em meio às flores, rosas brancas, vermelhas, lírios, Tulipas e girassóis, flores de todos os tipos e cores, um tapete extenso e colorido, a visão mais linda que alguém poderia ter.

De repente o vento soprou balançando as pétalas, senti-o gelado em meus braços, tocou meu rosto com certa brutalidade. Tive que usar uma de minhas mãos para proteger meus olhos. Pela pequena fresta proporcionada por minhas próprias mãos vi quando uma nuvem misteriosa com um formato de mão desceu entre as flores e recolheu uma rosa branca, havia uma pequena mancha de sangue. Ela parou no ar como se de algum modo estivesse olhando para mim e então sumiu, desaparecendo de minha visão.

Dei alguns passos para frente na tentativa vã de impedir que a mão sumisse com a rosa, mas não pude impedi-la, em vez disso, pisei em algo que machucou meu calcanhar, senti a dor do espinho furar minha carne, e me ajoelhei para retira-lo. Enquanto estava abaixada vi uma sombra se aproximar e olhei para cima, reconheceria aquela silhueta em qualquer lugar, era o meu Oppa.

Mas o que ele estaria fazendo ali?

Ele mantinha um sorriso bonito e grande nos lábios, mostrando todos os seus dentes, inclusive os de coelhinho. Senti o coração apertar no peito assim que meus olhos pousaram em sua face angelical, algo fez meu coração palpitar e era um sentimento de dor, ele não poderia estar ali. Só havia um significado para aquilo.

Não, não poderia ser o que eu estava pensando.

Não

- Não! Não! – Acordei desesperada e assustada.

- O que foi Noona? – Ele gritou me encarando com os olhos arregalados, enquanto eu não conseguia impedir que as lágrimas caíssem.

- Tive um pesadelo com você. – disse com dificuldade.

- Que tipo de pesadelo? – perguntou preocupado.

- Você estava no meio de um jardim imenso com um sorriso no rosto e uma rosa foi recolhida por uma mão desconhecida... Oppa... Não...

- Você acha que?...

- Não sei. Eu não quero pensar o pior, nós temos que ir aquele hospital ainda hoje... Eu não quero perder você. – Sequei as lágrimas.

- Eu também não quero perder você. – Ele se aproximou e depositou um beijo imaginário em minha testa, eu podia jurar que o havia sentido.

Meu telefone começou a tocar de repente. Peguei-o sem olhar quem era e atendi.

- Alô? – tentei parecer calma.

- Amy?

- Maisie o que você quer? – eu não queria ser grosseira, mas desde que Maisie se bandeou para o outro lado tem sido difícil conversar com ela.

- Não precisa me tratar assim.

- Só fala logo o que quer.

- Eu preciso conversar com você.

- Sobre o que?

- Você sabe Amy, algo que não posso contar para mais ninguém a não ser você.