Segunda Chance

Relatos de um caso fracassado

Boa noite ^^

Este capítulo está sendo narrado pela Nanny :333

Prestem bastante a atenção, ele é importante e trás alguns acontecimentos passados!

Boa leitura!

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Trabalhar para mim nunca foi algo complicado, sempre estive disposta a dar o meu melhor, mas quando entrei na faculdade as coisas começaram a piorar, então tive que arrumar um emprego alternativo onde poderia ganhar muito mais, foi assim que eu virei uma dançarina de boate.

Tive diversos clientes importantes, alguns deles eu estou proibida de citar o nome, mas isso não importa agora!

Em certo momento da minha carreira, uma oportunidade única em minha área surgiu e eu decidi que a aceitaria, sou formada em criminalística e trabalhar na polícia sempre foi o meu sonho, porem virar uma detetive era minha meta.

Resolvi muitos casos mesmo sendo muito jovem, mas não contava com um que fosse tão complicado como aquele. De início parecia muito fácil, mas quando me aprofundei mesmo na história percebi que estava entrando em um verdadeiro inferno.

Depois da sentença, tudo virou de cabeça para baixo. A morte da mãe de Amy e a promessa de cuidar dela me consumiram. Precisava admitir, pensei milhares de vezes em abandonar a garota a própria sorte, não queria bancar a boa samaritana, entretanto algo nela me atraía, e seus grandes olhos azuis assustados imploravam pela minha ajuda. Hesitei antes de resolver trazê-la comigo, na verdade só a trouxe depois de descobrir que o mesmo homem que matou sua mãe estava atrás dela também.

Fuji para Missouri afim de protegê-la, já que não podia deixar os Estados Unidos. O caso que peguei há anos ainda estava em andamento, cada dia que se passava descobria que na verdade não sabia de nada sobre nenhum dos envolvidos, era como um labirinto, sempre encontrava pistas, mas elas não me levavam a lugar nenhum.

Estava estagnada, parada no tempo e todos os dias vivia os quatro anos atrás de novo. Sufocada, embora não quisesse que Amy soubesse, ainda não havia descartado a ideia de mandá-la ir procurar o caminho dela sem mim.

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Tudo começou a desmoronar quando um dia Amarílis disse que havia feito um amigo na escola. Eu insisti muito para que ela me apresentasse o sujeito, quem quer que fosse o garoto, vindo dela, era suspeito. Afinal Amy, não era o tipo de garota que costumava se socializar facilmente. Depois de muito insistir ela o trouxe em nossa casa.

O rosto dele era muito familiar, e o seu jeito o denunciava. Não, eu não nasci ontem! Estou acostumada a este tipo de coisa, e depois de tanto estudar o rapaz a minha frente não foi surpresa descobrir quem ele realmente era.

Eu me lembro de que naquele dia tinha um trabalho importante para fazer, viajei às pressas e inventei uma desculpa a Amy sobre o meu retorno a St. Louis.

Eu já havia chegado há Missouri dois dias antes do que havia combinado com ela quando soube que estava hospitalizada, fui até mesmo visitá-la e o médico – o tal doutor Steve – me mostrou vários diagnósticos e me contou algumas coisas sobre ela que me deixaram boquiaberta.

Eu teria que tomar providências drásticas.

Foi em meio aquele transtorno com minha "sobrinha" de consideração que eu reencontrei aquele infeliz, não pude acreditar no que os meus olhos estavam vendo, mas era ele mesmo, como eu não o reconheceria? A cara de mesquinho não havia mudado nada, mesmo deitado na maca continuava arrogante.