A ultima carta

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Boa noite amores <3

Me desculpem pelo atraso do capítulo, eu não estava me sentindo bem ;"

O capítulo está sendo narrado pela Amy, boa leitura!

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- Para Hospital do centro, por favor.

A vida é feita de escolhas, e escolhas constantes;

Viver é escolher o que fazer a cada dia, a cada hora, a cada minuto.

Viver é uma dádiva, um milagre das escolhas certas;

Viver e Escolher são dons que devemos usar para o bem;

E mesmo que o bem doa, e tenha feito marcas, às vezes é necessário ser mais forte, só assim você se sente livre;

Livre da dor, da culpa e do medo.

Me espera, por favor, me espera porque eu estou chegando aí.


Dentro do táxi parecia que havia se passado uma eternidade, um pequeno congestionamento se formou perto do hospital e eu decidi seguir a pé. Faltavam alguns metros apenas, mesmo assim eu não quis esperar.

Paguei o taxista e corri para o hospital. Quando cheguei ao mesmo vi que estava perdida, não sabia aonde eu deveria ir, ou como procurar. Eu nunca havia ido ao hospital do centro de St. Louis, lá era um hospital para ricos, só gente que tinha dinheiro o usufruía e esse não era o meu caso.

- Senhorita não pode correr aqui dentro. – Uma das recepcionistas me falou.

- Perdão. Estou procurando uma pessoa. - Eu disse tentando recuperar o fôlego.

- Como é o nome dela?

- Jonhyun, Yoo Jonhyun.

A moça olhou sua prancheta estática e não conseguindo esconder o nervosismo me perguntou.

- O que a senhorita é dela?

- Nada em especial, só estou aqui por causa de sua filha.

- A filha dela está aqui? Eu sinto muito, mas a senhorita não pode...

- Ela está sozinha aqui, eu preciso encontrá-la esse é um momento delicado para ela, não posso deixá-la. Por favor, o hospital não pode me privar de vê-la.

- Como a senhorita sabe? Quer dizer, ela te ligou?

- Ela ainda não sabe que estou aqui. Mas eu sei o que aconteceu. Por favor, me deixe ir até ela. – Supliquei.

- Posso perder meu emprego por isso... – ela suspira cansada. – Ela está no quarto andar a esquerda.

- Obrigada. – Dei-lhe um pequeno sorriso triste que foi retribuído com outro pequeno e preocupado.

Entrei no elevador e subi para o quarto andar, ao sair tentei não correr enquanto seguia o corredor, virei minha esquerda e fui andando apressada pelo corredor sem fim, cada vez que adentrava o local, o silêncio o dominava trazendo um ar sinistro, estranho e arrepiante. Ouvi um pranto uivante vindo de uma das portas, aquele andar do hospital não é um ambiente feliz, é dali que saem as piores notícias, era o corredor da emergência, casos que não tinham mais jeito, o leito que esperava a morte ou que já havia encontrado ela.

Pensar nisso me deixava com o coração apreensivo, se ela estava aqui então provavelmente...

Parei no corredor de frente a outro pequeno a minha esquerda novamente – aquele hospital era um labirinto de esquerdas – olhei para ela encolhida no banco e me aproximei devagar e silenciosamente. Mas o ambiente era tão quieto que ela percebeu que eu estava ali e me olhou com muito medo e desespero.

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