Não salve a garota

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Boa noite coelhinhos e coelhinhas, cá estou com mais um capitulo, espero que gostem ^^

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Abri os olhos devagar sem entender muito bem o que acontecia ao meu redor, eu nem sabia onde estava. Minha cabeça girava e as cores se misturavam como vultos coloridos.

Será que aquele era o paraíso?

Acho que não. Não que eu fosse uma pessoa ruim que não o merecesse, mas o destino, talvez não me deixasse ir...

Meus olhos começaram a arder por causa da claridade.

Coloquei a mão um pouco acima das têmporas para formar uma barreira contra a luz, depois tentei me acostumar com ela, porém minha visão continuava embaçada, e não conseguia focar no rosto de quem estava a minha frente, talvez fosse um "Anjo".

Eu não sabia quem era só sabia que ele estava ali e estava segurando minha mão com força. Eu via sua boca se mexer me dizendo alguma coisa, por um momento achei mesmo que havia chegado ao paraíso. Eu só não entendia por que parecia que havia bebido e batido a cabeça com força em uma pedra depois.


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Acordei no leito do rio Missouri, tudo estava escuro e eu estava sozinha. O que havia acontecido afinal? Senti uma brisa leve eriçar minha pele, fazendo os pequenos e quase invisíveis pelos do meu braço subir.

Espera! Não acredito!

Eu não estava morta? Toquei minha testa gelada, estava suja de vermelho, passei a mão por cima do sangue novamente e percebi que havia um corte nela. Minhas costas estavam doendo e minhas pernas estavam dormentes. Isso não podia estar acontecendo! Nem morrer eu consigo direito? Era para eu estar morta! Morta!

Tentei me levantar com um pouco de dificuldade e caminhar até o início da ponte, teria que pegar aquela estrada sozinha naquele horário que eu mal sabia qual era. Inacreditável.

- Que droga, não se pode nem morrer em paz! Isso é injusto. – Comecei a reclamar e ouvi um trovejar forte em seguida. – Foi mal. Estou nervosa. – Me desculpei.

Eu não sabia como havia ido parar no leito do rio, mas não iria deixar isso barato.

– Quer saber eu vou tentar de novo. – Levantei-me e caminhei como uma bêbada tola até o sustento da ponte, comecei a tentativa frustrante de escalar novamente as barras de sustento dá mesma, dessa vez eu morreria, já estava com um pé na cova mesmo, mais uma tentativa, e, eu partiria dessa para uma melhor.

Não passava nenhum carro na ponte, melhor assim ninguém iria me atrapalhar.

É agora.

- Para com isso sua retardada! – Eu me assustei ao ouvir o grito e me desequilibrando escorreguei da ponte, me segurei em uma barra só com uma das minhas mãos, vi o rio bravo embaixo de mim mais agitado do que de costume, parecia que naquele dia ele realmente queria me engolir, senti um arrepio em minha espinha. Se não fosse o dono daquela voz para me segurar pelo braço eu teria realmente caído de novo.

- Estava tentando se matar?! – ele parecia irritado.

- Você notou? – perguntei irônica. – Não é por nada não, mas você está me atrapalhando. – Respondi ranzinza.

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