Você pode me ver

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E cá estou com mais um capítulo e tenho que dizer que amo demais essa fotinha do Kokkie, com apenas 17 aninhos fofinhos :333

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Entrar no hospital foi algo muito estranho, principalmente quando eu sabia que o que eu estava fazendo ali não era nada normal. Como eu iria explicar que estava procurando alguém que nunca havia visto pessoalmente e que o espírito, do mesmo, estava do meu lado ajudando no serviço?

Era cada vez mais complicado ajudar o Oppa sem parecer uma louca desvairada.

Apresentei-me a recepcionista e disse que tinha um horário marcado com o doutor Steve para uma consulta.

Agora era só esperar.

Pov Off Amy


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Pov on Oppa

Enquanto Amy conversava com a recepcionista me afastei um pouco dela. Resolvi que era hora de andar um pouco pelo hospital, quem sabe não me lembrasse de alguma coisa enquanto vasculhava.

Aí que estava o problema, o lembrar-me de alguma coisa, é o meu maior mistério.

Eu já estou na casa de Amy a mais de dois meses e até agora não consegui me lembrar de absolutamente nada. Não tenho memória alguma a não ser às que vivi com ela, e isso deixa nossa situação extremamente difícil.

Eu não sei o que fazer, mas tenho esperança de encontrar o meu corpo aqui. E ele precisa ser igual a mim, ou eu posso não o reconhecer.

Enquanto estava afastado de Amy, atravessei uma porta que dava acesso a um corredor restrito. Observei as paredes esverdeadas e percebi que as portas estavam fechadas, como se fossem espécies de escritórios particulares. – Não deveria existir isso em um hospital – Mas ali estavam as salas secretas, e eu, como bom curioso que sou, resolvi espiá-las. Fiquei realmente impressionado com o que vi em uma delas.

Eu não deveria ter olhado, não sei se foi sorte ou azar o meu, mas fiquei encabulado. Não conseguia entender o porquê, na minha cabeça não fazia sentido, não havia motivos para ela estar ali com ele.

Nanny parecia ser muito próxima do Doutor Steve, ambos conversavam com uma intimidade exagerada, como se estivesse sendo enfeitiçado pela loira. Ele a chamou de Helena, esse era o nome da Nanny? Não me lembro de a Amy já ter mencionado isso. De qualquer forma, ela praticamente se jogou em cima dele, a insinuação era tanta que tive que sair para não ver os dois transarem na minha frente.

Eles não sabiam que eu estava ali, mas sei lá, me senti estranho.

Eu não sou nenhum santo admito, mas essa não era uma cena que eu estivesse preparado para ver e muito menos que quisesse ver, o que eu quero mesmo saber é o que ela estaria fazendo aqui. Talvez fosse só coincidência, mas eu não acredito nisso há muito tempo. Deixei de acreditar depois que conheci Amarílis Flores.

Sai em disparada andando pelo corredor, voltando para onde Amy estava e quando ela me viu tentou não formar seu famoso biquinho de irritação. Eu já a conhecia muito bem e sabia quando estava brava.

- Onde estava? – perguntou entre dentes, arregalando seus dois diamantes azuis em minha direção.

- Só fui adiantar as coisas. – disse desviando o olhar do dela.

Segunda ChanceOnde histórias criam vida. Descubra agora