Capítulo 10 - ''Eu gosto"

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ANTES


Potter me beijou... - eu disse ao automático, ainda tentando absorver aquilo que rolou entre mim e Potter, caramba! Eu não deveria ter aceitado aquilo, eu deveria ter empurrado, eu deveria... Apenas o deixar ir, porra Draco! Eu sou igual Lucius no final das contas, só uso as pessoas. - Ele! Eu... Preciso acabar com isso!

E eu simplesmente surtei ali mesmo ao perceber que, sozinho, eu não conseguiria me livrar de Potter.

Foi um erro, um erro total isso!


DEPOIS


Draco~


Eu sabia que eu estava sendo idiota, realmente eu sabia. Afinal, quem é beijado por alguém que gosta, retribuí e depois saí correndo? Não só isso! Eu passei a ignorar Potter, até mesmo o olhar dele e sim, eu sabia que eu estava sendo totalmente idiota e fraco, afinal foi um beijo, apenas um beijo, feito pela amortentia. Potter não tinha culpa e provavelmente  eu não deveria estar o tratando assim, pois ele não tinha culpa.

Eu não queria rejeita-lo, contudo eu me sentia incapaz de não pensar naqueles lábios. Era só isso que eu pensava e sonhava. Eu queria tanto ele, queria mesmo que ele fosse o meu Potty, meu amigo... Sem amortentia.



Certo..— afirma Blásio, sentado ao meu lado aos resmungos. O que me fizera o encarar, sem compreender o motivo de tanto resmungos. Ele cansado do silêncio, perguntou enfim o que estava o intrigando. — O que está ocorrendo? Você não deveria estar se pegando com Potter ao invés de ficar com essa cara??


Eu não sei o que fazer. — digo sem saber o que dizer, afinal o que eu tinha que fazer? Ir me desculpar e fingir que não ocorreu? Encarei Blásio apavorado, afinal eu me avistava incapaz de rejeitar qualquer avanços de Potter, ainda mais sabendo o quão viciante ele era. Por Salazar!. — Blasio! Quebra pra mim... O feitiço, vai lá e quebra pra mim!


Olha, eu não acho que isso seja uma boa idéia? —disse Blásio, incerto e totalmente  confuso ao meu ver, o que me fez bufar e quase cair aos prantos ali mesmo, no salão principal. Eu só queria que tudo voltasse ao normal! Blásio me encarou profundamente, como se realmente, pela primeira vez na vida, estivesse sendo totalmente franco. — Draco, sejamos sinceros... Se você quisesse desfazer isto, por mais que doesse em si, você já teria feito e não me venha dizer que não. Você é um Malfoy, um sonserino, sabemos aprisionar nossas emoções. Principalmente você, Draco.


E sim, doeu pois ele estava certo. Era fato que eu tinha total capacidade para desfazer o feitiço e mesmo assim eu me negava a fazer.


[...]


Eu tinha acabado de sair da última aula do dia e vagava pelo corredor vazio, afinal os alunos estariam indo para os seus salões comunais para um descanso merecido até o horário do jantar, contudo foi com surpresa que eu senti uma mão em meu ombro e logo fui empurrado contra a parede e por Salazar! Eu estava pronto para azarar o idiota que me tocara, mais era Potter. Arregalei os olhos, sem entender a atitude dele, este que parece tão ou mais confuso que eu, parecendo hesitante.


Ah...Desculpa, não foi minha intenção chegar assim, mais você realmente caminha rápido. — falou Potter um pouco ofegante, o que me fez desviar o olhar de si, afinal minha atenção caiu para os lábios dele e por Salazar que eu estava aponto de grudar nele! Potter se afastou um pouco, porém ainda sim, eu fiquei contra a parede e aquilo, de certa forma, estava me deixando eufórico. — Hã... Eu não sei por que você anda me ignorando. Eu sei que é minha culpa, não quis...te beijar, na verdade, eu quis e quero. É confuso, mais eu não faço mais se isso for te incomodar ou–

This Is LOVE - AmortentiaOnde histórias criam vida. Descubra agora