Estresse

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— Disse que (s/n) deu mole para ele — Tae riu sem vontade após falar. — Falou com tanta seriedade que por um momento até pareceu ser verdade. Você está achando o quê? — Gritou olhando para o rapaz ao mesmo tempo em que empurrava o braço no pescoço dele com mais força. — Acha que a minha mulher é qualquer uma?

— Mas ela namora vocês dois! — O outro gritou com dificuldade fazendo Taehyung grunhir. Alguns familiares de Tae me olharam imediatamente e pela primeira vez tive vergonha do meu atual relacionamento. Não era para ser assim, eu não podia sentir isso.

— E daí, porra? — Jeon gritou também. — Isso te dá algum direito de inventar coisas sobre ela? — Posicionou-se ao lado de Taehyung. — Ela pode namorar quem ela quiser. Eu e Taehyung a amamos e vamos defendê-la de qualquer um que ouse tentar lhe desrespeitar. Você me entendeu?

— Então qual é o problema de ela adicionar mais um? — Deu de ombros e em um movimento rápido, Jeon empurrou Taehyung para o lado e puxou o homem para que pudesse acertar um soco em seu rosto. Alguns dos observadores, inclusive eu, soltaram um grito de susto e no instante seguinte Taehyung acertava o rapaz também. Eram dois contra um.

— Seojun e Hyunae — sussurrei e corri para fora, vendo as crianças paradas observando o que acontecia no interior da casa. Elas estavam sob o cuidado de Hannah e Jane que também vieram para a comemoração.

— Omma! — Seojun choramingou correndo até mim. Peguei o menor no colo e caminhei até os demais. Eu sabia que não deveria ter saído de perto daqueles dois esquentados, mas também não podia deixar os meus filhos por aí.

— Está tudo bem — falei antes que Hyunae perguntasse. — A festa acabou, mas vocês podem estender mais um pouquinho na sala de brinquedos. O que acham? — Perguntei e as crianças que estavam por perto gritaram de animação. — Hannah, Jane...

— Sem problemas — Jane me interrompeu.

— Muito obrigada — beijei a bochecha de Seojun e após colocá-lo no chão, beijei a testa de Hyunae.

— E o meu appa?

— Ele está resolvendo um assunto com o tio Tae — falei buscando passar segurança. Por sorte, não era possível ver com exatidão o que acontecia lá dentro. — Logo ele estará aqui com a gente — sorri para tranquilizá-la e após sorrir e beijar a minha bochecha, a menina se foi correndo.

Havia uma entrada para a sala de brinquedos com acesso ao jardim e as crianças passaram por lá sem precisar entrar em casa. Dispensei os funcionários que contratei para servir os convidados e me senti extremamente mal por tudo terminar daquele jeito. Mas era como Candice disse, não há quem tenha sangue frio em uma situação dessas. Quando aquele energúmeno falou de Jungkook, tive que controlar a minha vontade de xingá-lo e apenas rebati; mas em ocasiões graves como essa era realmente mais complicado.

— Some da minha casa e não dirige sequer o olhar para a minha mulher, entendeu? — Taehyung gritou no instante em que voltei para a sala.

— A mulher de vocês, não é? — O homem riu e o sangue caiu por sua boca quando o fez.

— É, nossa mulher! Pronto, caralho! — Jungkook gritou. Estava bastante irritado. — Era isso que queria ouvir? Mudou sua vida?

— Vocês são uma aberração — ele acenou negativamente com a cabeça.

— Aberração é você que estragou a festa do meu neto e me parece, já que está implicando com a minha nora e com os namorados dela, que é muito mal-amado também. Tome vergonha e suma daqui — o pai de Taehyung falou alto. Sua voz firme até me deixou assustada.

Sob o mesmo teto | jjk; kthOnde histórias criam vida. Descubra agora