(Tamanhos de um dragão negro, do ovo a idade adulta)
Theodore.
Abro meus olhos quando sinto a mão de Vicent se afastar, em minha forma de dragão eu o olho, ambos preparados para uma dura e sangrenta batalha, bufo e me abaixo, Vicente anda até minhas costas, eu ainda não cheguei a idade adulta, aos 19 anos já tenho o tamanho de um dragão adulto, isso é normal, apesar de meu corpo ser de um rapaz jovem, creio eu que continuarei a crescer mais ainda, não sei bem, assim que Vicente se encontra acomodado em minhas costas eu me levanto e ando em direção a grande porta de pedra que se encontra fechada, está é aberta aos poucos por soldados que giram manivelas, o povo está sendo protegido pelos feiticeiros, parte dos soldados foram colocados no alto dos muros, armados com arcos e flechas, há também os canhões, abro minhas asas, o céu ainda está azul, não é tão tarde como eu pensava, mais a frente eu vejo o exército se movendo rapidamente, garantindo uma proteção extra ao povo, além dos problemas com outros reinos, temos de enfrentar os dragões das ilhas flutuantes que resolvem descer, rugi alto e o som ecoou por todo o reino, ando rápido para fora do lugar onde me encontro e pulo para frente, bato minhas asas indo em direção ao dragão de escamas verde grama, seus olhos são amarelos e parecemos ter o mesmo tamanho, passo por cima das casas, ruas e pessoas, Vicent usa sua armadura prateada, leva na cintura sua espada de lâmina longa, no final de minha cauda foi posto duas lâminas afiadas como uma foice, isso é parte de minha armadura, também tenho proteção por todo meu pescoço, desço vôo e pouso em uma parte do muro, espero que o inimigo se aproxime.
- Não se esqueça de tomar cuidado com o pescoço e barriga!! - fala Vicent e movo minha cabeça para o ver, mesmo que seja um pouco.
Bufo em sinal de resposta e volto a olhar para o inimigo que parece ficar cada vez maior, com certeza ele é maior que eu, sinto meu coração bater forte, a preocupação surge e invade minha mente, tento me manter firme e bato minhas asas, com um impulso saiu voando em direção ao dragão, Vicent tira sua espada da bainha. O corpo do dragão verde e o meu se chocam, as garras tentam perfurar a armadura de escamas, por ser menor que ele tenho mais facilidade em morder seu pescoço, não como queria, mas o suficiente para que ele sinta dor, nos separamos e desvio para o lado escapando de sua chama, eu não seria ferido se fosse atingido, mas Vicent sim, não posso esquecer que tenho Vicent comigo, me aproximo do dragão novamente, mas me afasto, não fui rápido o suficiente e recebi um tapa que quebrou parte da armadura do pescoço, o mesmo se aproxima de forma rápida, nossos corpos se chocam e o dragão verde tenta morder meu pescoço, uso a cauda, a balanço para frente e para trás, com força o suficiente a lâmina crava na carne do dragão verde o causando dor, puxo minha cauda e assim faço um corte profundo, empurro o dragão para longe de mim, ouço o disparo dos canhões e levanto vôo, tento me afastar o máximo que posso e não ser acertada por uma das bolas de ferro dos canhões, o dragão verde teve de tomar outro caminho e se afastou, seu rugido alto me deixou confuso.
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The war: the flames and the poison.
FantasyEu estava errado, com toda a certeza a guerra é a pior coisa a se acontecer na vida, os reis já não se entendem e o povo tem medo, temem pelo pior, se as coisas continuarem deste jeito... As terras de grama verde, flores e vida se tornaram negra e t...