Capítulo 33.

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Naruto

Hinata dar um tapa daqueles na Karin, que foi ouvido por Itachi e eu fora da sala, foi bem merecido, eu jurava que ia ser pior, mas minha esposa se mostrou madura o suficiente pra deixar a raiva de lado, dando apenas um aviso, uma leoa protegendo nosso filho, e eu me orgulho muito disso, foram os minutos mais longos da minha vida, eu vi ódio nos olhos da Karin, sentia meu coração querer sair do corpo com a arma apontada para nós.

No final de tudo, ela teve coragem de atirar na minha direção, não deu tempo nem mesmo de fechar os olhos, vi apenas Kiba entrar na minha frente, e cair no chão da calçada logo em seguida, me ajoelhei ao seu lado, mandei chamarem a ambulância, mas as pessoas ao redor estavam tão paralisadas que eu mesmo tive que chamar, olhei para o lado vendo Hinata do lado dele, fazendo com que ela ficasse calma, ele nunca quis machucar ela.

E ainda nos seus últimos suspiros, me fez prometer cuidar da Hina, eu já cuido dela desde o dia que nosso relacionamento começou, mas mesmo assim prometi isso a ele, Hinata chorou muito durante o caminho pra delegacia, ficamos por lá pouco mais de 2 horas, logo saímos e as meninas foram conosco no carro da Tema, Hinata ficou calada o caminho todo, não queríamos a morte do Kiba, ele havia se arrependido de tudo que fez, eu o perdoei e sei que a Hina também o perdoou, mas infelizmente nada é como queremos.

Assim que chegamos em casa, vimos meus sogros, meu pai, Yamato e Nana na sala desesperados, na TV o noticiário de horas atrás, pedi pra subirem com a Hina pra ela tomar um banho quente, eu queria ver o que o jornal dizia, peguei o controle e aumentei o volume.

‘’ [...] a rua ficou tomada por viaturas da polícia local e carros do FBI, uma longa conversa foi feita entre o empresário Naruto Uzumaki, o agente do FBI Itachi Uchiha, a procurada Karin Yuuhi e a então vitima Kiba Inuzuka, que levou um tiro certeiro no peito, no lugar do empresário que tentava proteger a esposa grávida, Hinata Uzumaki, o socorro chegou ao local dentro de 15 minutos, os socorristas nos disseram que a bala estava alojada na artéria direita, houve uma hemorragia interna muito forte, Kiba não resistiu e veio a óbito, conversamos com o delegado Collins, que chefiava as investigações, Karin estava sendo procurada pelo FBI por ameaças, tentativa de homicídio, invasão de propriedade mesmo sobre uma ordem judicial de afastamento, porte ilegal de armas, calunia por ter feito falsas denúncias, crime ambiental por ter pichado a faixada do edifício Paradise, lesão a bens materiais e assassinato, daqui a pouco voltamos com mais notícias sobre esse caso.''

Deixei a TV no mudo e esfreguei o rosto com as mãos, estava sentado no sofá curvado para frente, tive que sair com a Hina pela porta dos fundos por ter muitos repórteres na frente da delegacia, Hinata já estava nervosa por tudo que aconteceu hoje, não ia estressa-la com mais coisas, senti uma mão nas minhas costas, olhei para o lado vendo meu pai com um sorrio fraco.

- Acabou filho, finalmente acabou – assenti, não da forma que queríamos, mas sim, acabou.

Logo vimos Sasuke, Neji, Shikamaru e Gaara entrar em casa, me disseram que Karin ia ser interrogada amanhã de manhã, logo em seguida ela vai pra penitenciaria feminina, e lá esperaria pelo julgamento, Neji nos entregou intimações dizendo que Hinata e eu devemos esperar pela ligação do juiz, como fomos vítimas dela, tínhamos que comparecer, assim como os pais de Kiba, os mesmos me pediram perdão pelo o que o filho tinha feito, mas eles não tinham culpa de nada, e lhes disse que havia perdoado ele quando resolveu nos ajudar nas investigações.

Contei aos meus sogros e ao meu pai tudo que aconteceu naquela tarde, aquele dia ia ficar marcado pra nós, Nana me veio com água vendo meu estado de nervos, fiquei na sala com eles, ouvimos passos e vi as meninas descerem.

- A Hina dormiu – Sakura falou baixinho – Estava bastante abalada, o melhor a fazer é deixar ela descansar.

- Obrigado meninas, por cuidarem dela – agradeci.

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