Capítulo 32.

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Naruto

Era de se imaginar, esse tempo todo passamos por onde Karin poderia estar e não vimos, confusos? Eu vou explicar.


Uma semana antes.

Itachi, Sasuke, Gaara e eu, saímos de casa e fomos fazer uma ronda cada um com seu carro, eu fui para o sul, Itachi para o leste, Gaara para o norte e Sasuke para o oeste, ficamos nisso praticamente a tarde toda, Hinata ficou em casa com a família e as meninas, Neji estava na delegacia com os investigadores olhando as câmeras, até que ele nos chamou pelo rádio.

- Atenção os quatro, vimos a Karin entrar em um carro velho preto com o capo manchado de branco, placa AVR- 6125, foi em direção à avenida Ashland do lado oeste, atenção Sasuke.

- Estou perto – ouvimos Sasuke falar – Mandem reforços.

Fiz a rotatória e fui em direção à avenida que Neji informou, em questão de minutos nos encontramos, ouvimos na rádio que estavam em perseguição com ela, Karin foi até o limite da cidade, entrou no canteiro e largou o carro correndo entre o milharal, a polícia foi atrás e nós não podemos fazer mais nada, dentro de minutos, Itachi nos ligou avisando que tinham novidades, Karin tinha se escondido sozinha no porão da antiga casa dela, e os tios que moravam ali sabiam.

De certo modo eu entendo, é a família dela e queriam a proteger, mas Karin era uma fugitiva do FBI, sendo caçada por ameaças, tentativa de homicídio, invasão de propriedade, por ter entrado na casa da familia da Hina e na empresa mesmo sabendo da ordem judicial, porte ilegal de armas, calunia por ter feito Kiba me denunciar por agressão física a Hinata, crime ambiental por ter pichado a faixada do edifício e lesão a bens matérias, quando quebrou nossos carros.

É, a lista dela ficou bem extensa, Karin não tem escapatória, e fugir só prejudica ainda mais a situação dela, Itachi levou os tios dela presos por cumplices de uma psicopata, Kiba nos disse na delegacia que ela poderia ter ido pra uma das casas que eles ficaram, era de madeira e velho depois do milharal, uma família de fazendeiros os deixou ficar lá, disseram que tinham sido assaltados e levado tudo, o delegado mandou viaturas até lá, aquilo estava começando a me irritar, precisávamos pegar ela o quanto antes.

Dias atuais.

A vadia conseguiu se esconder em algum lugar, o problema era saber onde, Kiba nos mostrou no mapa todos os lugares que possivelmente ela estava, a delegacia estava em peso, eu dormia pouco, minha sogra, Tenten e as meninas se revezavam pra dormir em casa com a Hina, ficar pouco tempo em casa com ela estava me deixando nervoso, não por estresse, e sim por saber que Hinata estava com seus 7 meses, aflita e com os pensamentos em alta.

Eu precisava ficar com ela, mas ela via o quão perdido eu ficava em casa, então me empurrava pra delegacia, eu tentava argumentar mas ela dizia estar bem, meu pai e Hiashi ficavam em casa todos os dias, os rapazes se revezavam comigo na empresa, meu horário de almoço era na delegacia, ou eles iam na minha sala falar comigo, o clima estava completamente pesado.

Cada passo, cada lugar, cada dia era uma chance de saber onde a vadia estava, estávamos próximos, e tínhamos que manter a calma e não fazer besteira.

Na última quarta-feira recebi uma ligação no meu celular, mas estava mudo, era possível ouvir apenas a respiração do outro lado, rastreamos o número dando em um telefone público.

- É ela – Kiba disse.

- Tem certeza? – Itachi perguntou.

Kiba assentiu.

- Absoluta, todos os telefonemas que fizemos foram de telefones públicos, tirando o que eu fiz na casa dos meus pais – disse encabulado.

- Ai diz o endereço? – perguntei.

Minha Redenção.Onde histórias criam vida. Descubra agora