Epílogo- Catarina

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"Esse amor natural... nasceu em mim❤️"

Eu e o Bruno casamos. Casamos no papel, sem cerimônia. Apenas um jantar aqui em casa. Isso aconteceu logo que as férias acabaram e convidamos também poucas pessoas.

Nesse momento estou chegando no nosso apartamento para almoçar e logo depois ir trabalhar. Viro as chaves vendo a casa em silêncio e o bonitão deitado no sofá, no seu peito ta deitada a Garoa e do seu lado ainda sobre seu braço o Chuvisco.

Vou direto para o quarto guardando o meu material e tomando meu banho, termino ja me arrumando pra sair e preparando minha bolsa.
Estamos em um projeto muito legal e dinâmico sobre adoção e sobre famílias. Inclusive o Mikael e Inácio estão empenhado nessa junto com a gente, deixando como subtema "o fim da rotulação da famosa família tradicional."

A iniciativa foi da Emilly, ja que assim como eu, como Ana e como Bento somos adotados, valendo lembrar da adoção maternal da Clara e Ceci.
Emilly se envolve agora com a parte de publicidade e campanha, tendo ideias inovadoras. Bruno ficou de orientar as filmagens e fotos, não abrindo mão do que sempre faz.

Esse é o legal, a gente cresce, investe em nós mesmos, mas no final continuamos fazendo o que gostamos.

Saiu do quarto pra acordar o Bruno.

Catarina: Amor? Acorda - beijo ele - Bruno?

Bruno: To cansadão, meu bem- me puxa abraçando.

Catarina: É? Eu também. Estagiei em dois morros hoje e mesmo assim ainda to indo trabalhar. Vamos Bruno, levanta- bato em seu peito- Você é o patrão, mas não paga as contas ficando sentado

Inclusive pego algumas em cima do balcão pra ir pagando. Luz, água, condomínio, cartão, até fatura do carro tem, algumas manutenções que o Bruno fez.

Bruno: Você sabe que horas fui dormir? Cara eu trabalhei até as 20 da noite.

Cata: Problema seu. Seu horário é até 18h, e ninguém mandou ficar assistindo série até três da manhã- pego a chave do carro abrindo a porta e ele me olha chateado pelo que eu falei.

É raro brigarmos, nossas brigas sempre é por coisas bastantes sérias, como esquecer de pagar isso ou aquilo, por eu brigar com a Ana e ele dizer "seus pais que tem que resolver isso" e especialmente pela minha querida sogra querer da uma de intrometida em tudo e ter dias que acampa aqui em casa.

Porém quando sou grossa assim, ou seja muitas vezes, ele não fala nada pra evitar briga. Eu sei que cansa e eu sei o quanto as vezes sou chata e ele o equilíbrio de tudo. Então eu ja conheço a cara que ele faz de gato sem dono.

Cata: Desculpa meu bem. Não há justificativa então nem vou por porquês. - não tenho motivos pra estar sendo grossa. Dias corridos todos tem e eu confesso gostar.

Ele fica quieto ainda. Entramos no elevador e observo ele pelo espelho que olha pra baixo. Me viro abraçando ele e ele me abraça de volta.

Cata: Não fica com raiva

Bruno: Não to com raiva

Cata: Sério? - ele assente e o elevador abre. Ele segura em minha mão e caminhamos até o carro.

[...]

Sob A Luz Das Câmeras- BônusOnde histórias criam vida. Descubra agora