Pv Camila Cabello
Lorenzo saiu do quarto me deixando sozinha como eu havia pedido. Me arrependi no mesmo instante que ele fechou a porta. Ele tinha acabado de sair do hospital a poucas horas e eu brigando com ele, e meu branquelo só queria meu bem. Ele tinha razão, já estava na hora de conversar com meu pai.
Me doía todas as vezes que chegava em casa e via meu pai sentado no sofá me olhando com os olhos marejados, ou todas as vezes ou todas as vezes que ele tentava falar comigo e eu o ignorava. Mas eu estava tão chateada com a rejeição dela a minha gravidez, suas palavras foram tão ásperas, da forma que ele agrediu meu namorado sem pensar duas vezes. Não reconheci meu pai quando ele estava daquela maneira. Lorenzo foi quem mais sofreu com tudo e conseguiu perdoar meu pai, porque eu não podia fazer o mesmo. Ele era meu pai eu o amava tanto.
Respirei fundo tomando coragem pra fazer o que tinha que ser feito, meu coração pedia por isso. Lavei meu rosto, me acalme um pouco. Sai do quarto e voltei para a área de churrasco. Assim que cheguei lá, vi meu pai ao lado do meu sogro na churrasqueira.
Camila: Pai – eu o chamei.
Alejandro: Oi hija – Ele respondeu vindo em minha direção.
Camila: Eu te amo papa, eu te perdoou – me joguei em seus braços me aconchegado em seu peito.
Alejandro: Eu também te amo hija, obrigado por me perdoar, eu prometo cuidar de você, não vou te decepcionar de novo – falou beijando meus cabelos.
Meu coração estava em paz, estava tudo certo. Tinha o apoio da minha família e dos meus amigos. Fiquei um tempo com meu pai, ele ficava me ninando igual um bebezinho, como eu senti falta de ficar com ele assim.
Depois de um tempo fui me juntar as meninas na piscina. Lorenzo estava conversando com os meninos, dei um tempo pra eles.
Ariana: Mila, qual é a sensação de ter um bebê aí – minha amiga fez um carinho em minha barriga – Já consegui sentir ele mexer?
Camila: Por enquanto eu não sinto ele mexer, não vejo a hora de sentir.
Lorenzo: Eu também, não vejo a hora – ele chegou logo atrás de mim com a cadeira me puxando pra sentar sem seu colo.
Justin: E aí Jauregui, você quer que seja menina ou menino?
Lorenzo: Eu realmente não tenho preferência, só quero que meu pequeno seja forte e saudável – sorri com as palavras dele, eu também pensava assim.
Veronica: Mas as vezes você fala como se ele fosse um menino – questionou pegando uma latinha de refrigerante.
Dinah: Verdade, a bunduda também fala assim.
Camila: Acho que é intuição – brinquei – sinto que ele é um menininho.
Justin: Isso é bom, mais um para o clube do bolinha – ele bateu um drive com Troy – Mais um pegador da turma.
Ariana: Pegador, senhor Bieber é isso mesmo que eu ouvi – ela falou cruzando os braços.
Demi: DR do casal grude, peguem a pipoca gente – ela saiu da piscina.
Selena: Cala boca Demi – ela puxou a de cabelos curtos na piscina outra vez. Então elas começaram uma guerra.
A noite chegou e nossos amigos foram embora, eu também devia ir com meus pais, mas quis ficar cuidando do meu branquelo. Meu pai não se importou muito, nem fez cara feia, ficou sorrindo bobo quando cheguei perto dele pra pedir pra ficar.
Ajudei Lorenzo com o banho. Clara também ajudou. O que deixou meu branquelo mega constrangido.
Lorenzo: Pelo amor de Deus mãe, eu consigo lavar ai sozinho – ele pegou a bucha da mão dela, que riu.
Clara: Ah, para de graça né, quem você acha que trocou suas fraldas?
Lorenzo: As coisas aqui mudaram né mãe – ele reclamou mais uma vez.
Foi muito engraçado ver os dois brigando, Lorenzo parecia uma criança. O banho dele terminou entre algumas risada e brigas. Tomei meu banho logo em seguida.
Sai do banheiro indo até o closet pegar algumas roupas para mim. Me vi no reflexo do espelho. Logo meu corpo mudaria. Resolvi tirar algumas fotos pra guardar e comparar.
Lorenzo: Nossa, que gostosa em – ele estava na cama me observando.
Camila: Meu corpo vai mudar daqui a pouco vou ficar uma bola – reclamei tirando a toalha do meu corpo.
Lorenzo: Caralho, você quer me matar, vem aqui vem – ele me chamou apertando seu membro por cima da cueca.
Camila: Nem começa, você saiu do hospital hoje, tá com um braço e uma perna quebrados, não vamos fazer nada – informei a ele que fez uma carinha triste.
Lorenzo: Ah não Camz, eu tô bem – bufou – A gente faz devagarzinho.
Camila: Lorenzo, não, nós vamos dormir tudo bem – peguei uma roupa e vesti rapidamente.
Ele reclamou mais um pouco quando me deitei ao seu lado. Tentamos dormi de conchinha, mas não funcionou muito. Então mandei ele se virar de costas pra mim é o abracei.
(...)
Acordei me sentindo enjoada, não deu tempo de correr para o banheiro, levantei minha cabeça um pouco me virando de lado e vomitando no tapete que ficava ao lado da cama. Por causa do esforço fiquei um pouco tonta, me afundei nos travesseiros chorando.
Lorenzo: Amor – ele se levantou apressado – O que houve?
Camila: Um enjoou, desculpa, eu não consegui chegar no banheiro – chorei de novo me agarrando a ele.
Lorenzo: Vamos tomar um banho – tentei protestar, mas ele tinha razão.
Camila: Tenho que limpar essa bagunça.
Lorenzo: Depois a gente da um jeito nisso.
Ele conseguiu ficar de pé puxando a perna quebrada. Com cuidado ele ligou a torneira da banheira. Tirei minha roupa enquanto ele colocava alguns sais de banho. Escovei meus dentes e entrei na banheira. Achei que Lorenzo iria tomar banho comigo, mas logo ele saiu do banheiro me dando privacidade. Tomei um banho relaxante e demorado. Resolvo que estava na hora de sair quando olhei para minhas mãos e vi meus dedos enrugados.
Peguei meu roupão que estava pendurado perto do box para finalmente sair do banho. Lorenzo não estava no quarto. Olhei para o tapete onde eu tinha sujado.
Estava limpo, cuidadosamente limpo e cheirando bem.
Respirei fundo. Eu é quem deveria ter limpando.
Lorenzo: Oi amor – ele entrou no quarto na cadeira de rodas com uma bandeja em seu colo – Achei uma utilidade pra essa cadeira.
Camila: Eu não acredito nisso Lorenzo – cruzei meus braços sobre o peito – Eu não acredito que você fez a Maria limpar a bagunça que eu fiz, eu ia limpar, que droga – eu gritei com ele.
Lorenzo: Eu não pedi ninguém pra limpar nada, eu mesmo limpei – ele colocou a bandeja sobre a cama.
Camila: Ah conta outra né, você desse jeito ia limpar alguma coisa, nem banho você conseguiu tomar sozinho ontem – eu falei andando até o closet pegar minhas roupas, completamente irritada.
Lorenzo: Vocês quem quiseram me ajudar, mas não preocupa não vou incomodar você com isso mais – ele falou do lado de fora e logo eu escutei a porta do quarto bater.
Então percebi que eu tinha exagerado um pouco, mas não consegui controlar, estava ficando irritada facilmente. A minha médica tinha explicado que seria assim, e que Lorenzo seria o alvo de alguns surtos meus.
Troquei de roupa e fui atrás do meu branquelo que estava emburrado no sofá. Me sentei ao seu lado pegando sua mão fazendo ele olhar pra mim.
Camila: Me desculpa, eu não queria gritar com você, e muito menos ficar jogando na sua cara que te ajudei ontem, eu fiz de boa vontade, eu juro – ele desviou os olhos do meu.
Lorenzo: Tudo bem, eu entendo, os hormônios – ele brincou – Mas eu quem limpei, fiz alguns malabarismos pra conseguir – ele riu.
Camila: Mas, não precisava, eu ia limpar.
Lorenzo: Mas eu quis, eu quero te ajudar em tudo, quero está do seu lado nos bons e maus momentos, me deixa cuidar de você Camz, não briga comigo por isso não.
Camila: Vou tentar me controlar – prometi bicando seus lábios.
Ficamos assistindo TV até ficar me provocando. Eu não ia resistir muito tempo. Resolvo ligar para meus amigos pra fazer uma sessão de cinema na casa dele mesmo.
Não demorou pra eles chegarem, escolhemos um filme, de terror. Eu não queria mais fui voto vencido.
Dinah: Para com isso bunduda, precisa ter medo não, a Ally tá aí qualquer coisa ela joga água benta no demônio e tá tudo bem – ela falou colocando o filme.
Ally: Cala boca girafa, vou jogar água benta em você – ela voltou com as pipocas que ela e Normani tinham ido fazer.
Camila: Se eu tiver pesadelos vocês vão se ver comigo, principalmente você Lorenzo – reclamei com ele que ria dos meus dramas.
Lorenzo: Vem cá meu amor vou proteger você – me aconcheguei nos braços dele.
O filme era horrível, eu nem conseguia olhar pra TV. Fiquei deitada debaixo do edredom coberta quase até na cabeça e com o rosto escondido no peito do meu branquelo. No meio do filme sentia uma mão passeando em minha bunda.
Camila: Para com isso Lorenzo – reclamei baixinho.
Lorenzo: Só tô fazendo um carinho – ele se fez de cínico.
Foi assim até o filme acabar, ele me provocando, mesmo com nossos amigos ali. Não ia resistir por muito tempo não.
Depois que todos foram embora, tentei ajudar Lorenzo no banho, mas ele não queria. Não consegui segurar o choro, estava me sentindo rejeitada.
Lorenzo: Tudo bem amor, você pode me ajudar – ele cedeu finalmente.
Mas foi uma má ideia, como já tínhamos muito intimidade, ele quis tomar banho completamente nu, ao contrário do que ele tinha feito no dia interior, já que sua mãe estava, tomou banho de cueca.
Lorenzo: Olha amor, meu cabelo, meu cabelinho, vai demorar crescer – ele reclamou quando eu lavava seus cabelos.
Camila: Vai crescer amor – garanti a ele também me banhando.
Ajudei ele a se enxugar e vesti uma roupa. Minha mãe me ligou perguntando se eu ia ficar mais uma vez na casa dele. Estava pensando em voltar pra casa, mas ele outra vez fez manhã e eu resolvi ficar. Também não queria ficar longe dele, era muito bom cuidar do meu bebezão.
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Perfect Change
RandomA vida perfeita de Camila Cabello sofre uma grande reviravolta depois que seu pai, Alejandro Cabello, leva um golpe em sua empresa e perde tudo. Com isso tiveram que mudar de cidade, fazendo com que ela deixasse para trás sua escola e seus amigos, e...