Nicolas Michael Cabello Jauregui

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               Pv Camila Cabello



    Dor, suor e lágrimas.

    Passei por tudo aquilo pra ter aquela criaturinha linda em meus braços. Foi tudo muito doloroso, achei que não conseguiria, mas deu tudo certo e agora ele estava ali nos meus braços. Por ele eu passaria por tudo de novo.

    Ouvi ele chorando estava me deixando agoniada, a enfermeira o levou para levá-lo e higieniza-lo, enquanto a terminavam os procedimentos normais em mim.

   Lorenzo estava lá do lado da enfermeira observando tudo o que ela fazia com o pequeno. Ele queria ficar comigo, mas Dr. Eleonor pediu para ele sair. Ele faltou pouco chorar, implorando para ficar do meu lado. Meu amor era tão fofo, amava tanto ele e sua proteção.

    Eleonor só permitiu que ele ficasse próximo de Nicolas sem interromper o trabalho das enfermeiras. Ele aceitou assim que eu garanti que estava tudo bem.

Dr. Eleonor: Agora Camila você vai ser levada para o quarto com seu pequeno e seu noivo – avisou tirando as luvas e sorrindo pra mim – Parabéns Camila, seu filho é lindo e muito forte.

Camila: Obrigada Doutora – sorri de volta pra ela.

Eleonor: Mais tarde eu vou até o quarto te examinar e o Nicolas e talvez dar alta pra vocês – informou.

    Me levaram para o quarto. Duas enfermeiras me ajudaram com o banho, enquanto levaram Nicolas para fazer alguns exames. Lorenzo também foi trocar de roupa e avisar a nossa família como tinha sido o parto e que tinha ocorrido tudo bem.

    Assim que eu saí do banheiro, ainda vestida com uma camisola do hospital uma outra enfermeira entrou no quarto com um pequeno embrulho azul nos braços.  Me sentei com cuidado na cama e ela veio me entregando meu pequeno.

    Eu sempre tinha medo de pegar em bebê recém nascido, era um desastre não tinha jeito. Mas quando peguei meu filho nos meus braços eu não senti medo algum, ele se encaixou perfeitamente ali. Mordi o lábio inferior ao ver meu filho mais nitidamente. Ele era branquelo igual Lorenzo, seu rosto cheinho, seus cabelos castanhos. Queria ver seus olhos mais estavam fechados. Meu filho era tão lindo.

Enfermeira: Ele está com fome mamãe – ela me disse assim que ele começou a chorar.

    Lorenzo entrou no quarto sem bater, e já foi se aproximando de nós dois. Parou do meu lado encarando o pequeno com os olhos marejados.

Camila: Eu tô nervosa – confessei.

    A enfermeira me ajudou me instruindo, me ensinando o que deveria fazer para amamentar meu pequeno que a essa altura estava começando a ficar vermelho igual ao pai quando ria ou chorava.

    Demorou um pouco, e já estava começando me desesperar, o bico do meu seio não tinha ainda o formato certo e o pequeno não estava conseguindo pegar. Lorenzo também estava ficando agoniado, fazia um carinho nos meus cabelos e tentava conversar com nosso filho pra acalma-la.

    Quando finalmente ele conseguiu dar uma pequena sugada em meu seio direito, já cheio de leite, eu dei um pequeno salto. Aquilo era estranho, mas era tão mágico, minha primeira amamentação. 

    Lorenzo ficou do meu lado me fazendo um carinho. Ele deu o dedo indicador ao nosso pequeno que apertou sua pequena mão em volta do dedo dele.

               (...)

Clara: Oh Meu Deus, ele é tão lindo – minha sogra exclamou pela quarta vez em cinco minutos com o neto nos braços. Ela já havia chorado uma vez também.

    Lorenzo estava por perto a todo instante do nosso filho. Ele parecia ter medo que algo acontecesse ao pequeno e não desviava os olhos dele. Não tinha ido nem tomar banho ainda.

    Mike pegou o neto no colo e parecia extremamente desajeitado.

Mike: Eu não faço isso a quatorze anos – ele disse olhando para Nicolas que dormia tranquilamente.

Lorenzo: O senhor sabe o que está fazendo pai? – Lorenzo até se aproximou olhando atento para o pai.

Mike: É claro que sei garoto, eu só deixei você cair umas três vezes no máximo – brincou mas o filho o levou a sério se posicionando mais próximo ainda do pai – Eu tô brincando filho, relaxa não vou deixar meu neto cair.

Camila: Sabe, eu também queria receber um pouco de atenção.
Lorenzo: Amor – ele me chamou todo manhoso vindo pra perto de mim – Eu só estou cuidando do nosso pequeno.

Camila: Ele está sendo bem cuidado, agora eu estou aqui jogada, eu acabei de ter um bebê, diga-se de passagem grande – Nicolas nasceu com três quilos e meio e quarenta e nove centímetros, bem gorducho e bochechudo. Lorenzo caiu no meu drama, me abraçou de lado me dando vários beijinhos.

Dinah: Ah que nojo, parem seus coelhos, vocês acabaram de ter um filho e já estão tentando fazer outro – minha amiga apareceu no quarto fazendo os outro rirem.

    Aos poucos os outros foram chegando para conhecer o mais novo membro da família. As risadas fizeram uma das enfermeiras expulsar todos do quarto.

    O horário de visita já estava terminando, depois de ver o meu pequeno mais de perto e me cumprimentar, eles foram indo embora.

    Lorenzo estava sem dormir e sem tomar banho, e pelo que tinha reparado nem tinha comido nada ainda. Com a ajuda da minha sogra e da minha mãe, consegui convencer meu branquelo a ir para casa, pelo menos tomar um banho e comer alguma coisa. Ele praticamente esperneou, não queria ir, mas conseguimos convence-lo a ir com o pai para casa. Garantiu que não ia demorar. Minha mãe garantiu que cuidaria bem de mim e do Nicolas.

    Meu pai também ficou, ele estava muito calado sentado em uma poltrona me olhando estranho, parecia estar se sentindo culpado por alguma coisa.

Camila: Eu preciso ir no banheiro – avisei minha mãe, eu estava apertada, já tinha algumas coisas estranhas saindo de mim, mas o xixi eu estava segurando.

Sinu: Hija, vou te ajudar não é bom você ir sozinha – ela pegou Nicolas no colo e caminhou até meu pai  - Alê, fica com ele um pouquinho, enquanto eu ajudo a Kaki tá bom.

Alejandro: Eu... Aí eu tenho medo, faz tempo que não pego um bebê assim tão pequeno – ele pegou o neto um pouco desajeitado, mas com cuidado – Tudo bem, você está seguro – falou a para meu bebê que ficou quieto no colo do avô.

    Eu andava com uma certa dificuldade ainda, minhas pernas estavam bambas ainda e meu baixo ventre ainda doía muito. Foi um pouco difícil usar o banheiro, tudo ainda estava dolorido e ardido.

    Voltamos para o quarto e encontramos uma cena que fez meu coração se encher de tanta fofura. Meu pai balançava Nicolas nos braços andando pelo quarto. Ele conversava com o pequeno com os olhos banhados em lágrimas.

Alejandro: Espero que você não me odeie meu neto, pelo que eu fiz quando soube que sua mãe estava grávida – ele fungava – Eu... por minha culpa você quase ficou sem sei pai, eu fiquei com medo por sua mãe, ela tão nova, achei que eles não seriam responsáveis os suficiente para cuidar de você – ele parou outra vez – Você é tão amado pequeno.

    Durante a minha gravidez eu notei meu pai um pouco estranho, sempre que olhava para minha barriga ele ficava emocionado, tinha um cuidado extremo comigo. Agora eu entendia, ele se sentia culpado pelo que tinha feito e falado quando contei a ele da gravidez. Mas ele não precisava se sentir assim eu já tinha o desculpado. Eu entendia sua reação, fiquei muito chateada, mas já tinha o perdoado.

Camila: Pai – eu chamei sua atenção. Ele nos olhou emocionado.

Alejandro: Eu tenho medo de que ele não goste de mim pelo que eu fiz – sua voz saiu embargada.

Camila: Papa, ele vai te amar, assim como eu te amo – andei devagar indo até ele, fiz um carinho em seu rosto – O que passou, passou, já nos resolvemos, não precisa se preocupar com isso.
Sinu: A Kaki tem razão Alê, agora você só tem que se preocupar em ensina-lo a brincar – minha mãe estava do nosso lado – Meu neto é tão lindo – ela babava no meu pequeno.

Alejandro: Eu ainda não consegui ver a cor dos olhos dele.

Camila: Acho que são verdes – me deitei na cama estendendo os meus braços para meu pai me entregar meu filho – Papa me dá meu pequeno.

Sinu: Nada disso, eu vou pegar meu neto agora, depois o pai bobão dele chega e não deixa ninguém pegar ele – mama reclamou pegando meu pequeno dos braços do meu pai – Oi bebê, a abuelita vai te mimar muito mi amor.

    Minha mãe estava certa, Lorenzo voltou – trazendo Sofia, que adorou conhecer o sobrinho – e os dois ficaram babando em Nicolas.

                  (...)

   Fiquei dois dias no hospital. Lorenzo ficava comigo o tempo todo. Mama trocava com ele só pra ele ir pra casa tomar banho e trocar de roupa.

    Finalmente recebi alta, iria poder voltar pra casa. Não via a hora de ir embora.

    Fui recebia em casa por meus amigos, que estavam todos reunidos, assim que cheguei em casa.

Dinah: Meu Deus, meu afilhado é muito branco, parece um ratinho – ela falava baixinho com o pequeno nos braços.

Camila: Cala boca Dinah, meu filho não se parece com um rato, sua girafa loira – reclamei com ela me sentando no sofá com dificuldade.

    Ainda sentia alguns incômodos, e umas pequenas em minha barriga, fora a cachoeira que estava saindo das minhas entranhas. Fiquei nove meses sem menstruar agora estava vindo tudo de uma vez. Isso era normal, mas nada legal.

Lorenzo: Você quer deitar um pouco amor? Eu levo você pro quarto – meu branquelo falou se ajoelhando na minha frente com as mãos meus joelhos.

Camila: Não Cariño, eu vou ficar um pouco aqui com todo mundo – me curvei para dar um selinho nele – Te amo vida.

Lorenzo: Te amo mais – sorriu em meus lábios – Vou atrás da girafa saiu com o Nico, ela é louca – ele riu se levantando – Se precisar de qualquer coisa é só me chamar tá bom.

Camila: Tá bom amor – mandei um beijo pra ele que saiu atrás de Dinah que tinha ido para a cozinha com meu bebê.

    Não fiquei muito tempo sozinha, Lucy, Ariana, Ally e Normani estavam do meu lado, conversando sobre o parto. Elas estavam curiosas, queriam saber de tudo. Não escondi nada, contei sobre as dores, as contrações, tudo e também contei como era gratificante ouvir aquele chorinho, como era maravilhoso ver o rostinho angelical do meu filho me olhando pela primeira vez, sentindo seu cheiro, me reconhecendo.

Sofia: Kaki – ela veio correndo em minha direção, parando em minha frente eufórica – O Shawn chegou, ele voltou – ela batia palminhas animada – E ele trouxe uma moça bonita com ele.

Camila: Cadê ele, meu dengo? – puxei ela pra mais perto – Senta devagar no colo da Kaki, porque ainda tá doendo – avisei pra ela tomar cuidado.

Sofia: O Lolo falou que você ainda tá dodói, porque o Nico teve que sair da sua barriga – ela se sentou devagar em um dos meus joelhos sem realmente colocar o peso – Doeu muito Kaki? E como ele foi parar na sua barriga?

Camila: Ah Sofi... Eu...

Shawn: Eu cheguei,  cadê meu sobrinho? – Meu amado irmão apareceu no momento certo.

Camila: Oi irmão – me levantei devagar depois que Sofia se levantou também.

Shawn: Oi Mila, que saudades de você – me abraçou, como eu estava com saudades do meu irmão, fazia alguns meses que não nos víamos, só por chamadas de vídeo – Cadê o albino?

Lorenzo: Falou o palmito – ele entrou na sala com Nicolas nos braços, era tão lindo ver os dois juntos, a força com que Lorenzo envolvia nosso filho nos braços, era como se estivesse protege-lo de tudo.

Shawn: Cala boca e me deixa pegar meu sobrinho – Lorenzo relutou um pouco em deixar ele pegar nosso bebê – Meu Deus, é o clone, só faltou os olhos verdes também.

Lorenzo: Os olhos dele são verdes – falou orgulhoso – Senta direito com meu filho no colo.

    De repente todos já estavam na sala conversando e rindo do excesso do meu branquelo. Toda vez que alguém pegava nosso filho ele ia se certificar se estava tudo bem. Nicolas era muito tranquilo, quase não chorava era só deixar ele enroladinho no mantinho que ele ficava sossegado. Só chorava quando sentia fome ou quando estava com a fralda cheia. E era exatamente isso que estava acontecendo.

Vero: Ixi, Jauregay, seu filho está estragado – ela fez uma cara estendendo Nicolas para Lorenzo que fez uma careta também é veio em minha direção.

Lorenzo: Mô, me ajuda, ele fez cocô – eu não consegui segurar a risada nem todos ali presentes na sala.

Clara: Agora tá na hora de você aprender a trocar fralda – minha sogra falou batendo palmas – Nem vem, você vai aprender sim, vamos lá, eu te ajudo – ela se levantou arrastando Lorenzo com Nicolas nos braços escada a cima. Ele me olhou pedindo socorro, eu neguei com a cabeça, ele tinha que aprender, eu ia precisar da ajuda dele, ele tinha me prometido que estávamos juntos nessa jornada.

Dua: O filho de vocês é muito lindo, parabéns cunhada – a morena falou com sua voz carregada pelo sotaque inglês. Eu já conhecia a namorada do meu irmão pelas vídeos chamadas, sempre achei ela muito bonita e simpática. Pessoalmente ela melhor ainda. Ela parecia uma modelo, alta, magra com seus cabelos negros curtos. Realmente muito linda, mas o mais importante que ela fazia meu irmão feliz.

Camila: Obrigada Dua – agradeci sorrindo pra ela que logo retribuiu – E me diz uma coisa, meu irmão bobão anda dando muito trabalho pra você – pronto, meu irmão virou pauta do nosso assuntos, e nós rendeu boas risadas.

    Aos poucos nossos amigos foram embora, alegando me deixar descansar. Ficaram apenas nossos pais e irmãos e minha cunhada.

Lorenzo: Christopher, pelo amor de Deus, segura a cabeça dele com cuidado – ele estava sentado do lado do irmão, enquanto o mesmo tinha o sobrinho nos braços.

Chris: Caraca, ele é muito mole, toma, eu tô com medo – Meu cunhado todo desajeitado entregou meu filho de volta para o pai.

Taylor: Agora é minha vez – ela o pegou, parecia ter mais jeito – Oi bebezinho.

Sofia: Deixa eu falar com ele também Taytay – ela se aproximou tentando ver o sobrinho.

    Lorenzo pegou ela no colo, deixando ela bem próxima do Nicolas que se mexia um pouco roubando atenção dos quatro que ocupavam o sofá admirando qualquer movimento do bebê.

Clara: Bom, agora temos que deixar Camila descansar e o Nico também, ele tá passando de mão em mão, o corpinho dele fica dolorido – minha sogra se levantou chamando atenção dos filhos que protestaram porque queriam ficar mais com o pequeno.

    Nem vou dizer nada sobre Sofia, que até chorou. Pedi minha mãe para deixá-la um pouco mais. Ela estava ficando cansada já, logo estaria dormindo.

    Lorenzo ficou brincando com ela, enquanto eu dava de mamar para meu pequeno, que se fartava, ainda doía muito quando ele sugava, mama disse que era normal, que sentiria isso por mais alguns dias.

    Como era previsto, Sofia capotou no sofá. Meus pais decidiram que estava na hora e então foram embora, levando a pequena com eles.

Lorenzo: Ele dormiu? – perguntou baixinho se sentando ao meu lado.

    Eu já estava sentada em minha cama, escorada com alguns travesseiros. Nicolas ainda sugava meu seio direito. Ele era muito comilão, mesmo dormindo ficava sugando.

Camila: Já sim, mas tá mamando ainda – eu levei meus dois dedos em forma de tesoura até meu mamilo tentando soltar, mais meu pequeno não quis, resmungou um pouco.

Lorenzo: Tá gostoso aí filho? – avisou os cabelos rasos do nosso bebê – É gostosos mesmo, eu vou deixar você aproveitar, mas vou deixar claro que eles são meus tá, só vou te emprestar – falou sério e Nicolas me soltou e ficou olhando para o pai com a língua pra fora e com a boca cheia de leite – Não me desafia assim não.

Camila: Meu Deus Lorenzo, você está brigando com nosso filho por causa do meu leite? – perguntei brincando com ele.

Lorenzo: O leite é dele, mas essas delícias aí são minhas, só tô avisando.

    Nicolas continuava encarando o pai com seus olhos verdes um pouco acinzentados, Lorenzo o olhava de volta, a conexão dos dois era tão linda.

    Os dois continuavam brigando, Lorenzo brigava sozinho, Nicolas só o olhava pra falar a verdade. Era engraçado e lindo ao mesmo tempo. Fui completamente ignorada e meu seio também, tanto que o mesmo estava vazando, porque meu bezerrinho preferia olhar para o pai.

Camila: Bom já que o senhor não quer mais, eu vou guardar então – falei levantando a alça do meu vestido guardando meu seio.

Lorenzo: Eu quero – falou fazendo biquinho.

Camila: Lorenzo – chamei a atenção dele que riu safado – Amor, eu preciso tomar um banho, a situação tá feia aqui – falei rindo – Você olha ele pra mim?

Lorenzo: Claro amor – veio pra mais perto – Vem cá garotão, papai vai ficar com você enquanto a mamãe vai tomar banho pra ficar cheirosinha pra nós – ele pegou Nicolas com cuidado.

    Lorenzo vivia me dizendo que tinha medo de não saber pegar nosso filho, de não ter jeito com ele, mas tudo ficou de lado no momento que ele pegou o filho pela primeira vez no colo no hospital. Ele o pegou sem medo firme e Nicolas se encaixou perfeitamente ali naqueles braços fortes e protetores.

    Meu banho foi um pouco demorado. Era meu primeiro banho sozinha no meu banheiro depois do parto. Eu aproveitei, nossa, a água quentinha caindo no meu corpo. Eu queria demorar mais ali, mas meu extinto de mãe falou mais alto, eu não podia demorar muito, meu pequeno precisava de mim. Lorenzo estava com ele, eu sabia que estaria tudo bem, ele estava se saindo um bom pai, mas eu queria estar com ele também, sentia um vazio estranho quando estava longe dele.

    Meu filho ficou durante nove meses ali em meu ventre fazendo parte de mim, dependia de mim o tempo todo, agora ele estava um pouco mais independente, o que não era ruim.

    Desliguei logo o chuveiro me enxuguei com a toalha branca macia, coloquei um roupão. Sai do banheiro e quase morri de tanta fofura. Lorenzo estava deitada na cama dormindo com Nicolas sobre seu peito. Não resisti, peguei meu celular, que estava em cima da cômoda e tirei uma foto dos dois.

    Meus amores, minha família. Eu estava tão feliz.

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