Aula de hidroginástica

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              Pv Lorenzo Jauregui



    Eu não gostava muito de ser interrompido durante meu sono, mas a forma que eu estava sendo acordado era maravilhosa. Com uma sensação muito gostosa entre minhas pernas.

    Abri meus olhos lentamente me deparando com um par de olhos castanhos me encarando de forma safada, enquanto sua boca gulosa engolia freneticamente meu pau que já estava bem acordado.

Lorenzo: Sss... porra – levei minha mão esquerda em seus cabelos ajudando em seus movimentos – Caralho isso, chupa assim... chupa – eu já estava perto, muito perto por sinal – Eu vou gozar...

Camila: Não vai não, segura um pouquinho – deu uma última chupada na glande subindo em cima de mim – Você vai gozar aqui, bem gostoso dentro de mim – guiou meu pau para sua entrada sentando com cuidado – Mete gostoso em mim.

    Caralho, qualquer vestígio de sono foi embora imediatamente. Segurei firme em sua cintura ajudando em seus movimentos de sobe e desce.

Camila: Aí – ela fez uma careta levando suas mãos em meu peito quando eu comecei a meter nela de baixo pra cima com os pés apoiados no colchão – Para um pouquinho – pediu manhosa.

Lorenzo: Que foi amor? – parei na mesma hora preocupado – Camz? – levantei um pouco sua cintura me retirando de dentro dela.

Camila: Ufa – ela respirou fundo rindo – Com essa barriga não podemos mais fazer nessa posição – ela se deitou do meu lado ainda rindo.

    Camila já estava de sete meses, sua barriga já estava bem grande, ela se cansava com muita facilidade.

Lorenzo: Mas você está bem mesmo? Tá sentindo alguma coisa? Doeu alguma coisa? – perguntei preocupado me ajeitando em cima dela sem colocar meu peso.

Camila: Não doeu, só incomodou um pouco – ela fez um carinho em meu rosto – Seu pau é grande demais – riu selando nossos lábios – Agora vai ser só papai e mamãe por um bom tempo – arranhou minhas costas – Anda gostoso, ainda quero você metendo gostoso em mim, vem – Sua mão desceu pelo meu corpo pegando meu pau passando ele em seu clitóris – Hum, vem amor... fode.

Lorenzo: Porra... amor você, hum... é melhor não, você sentiu...

Camila: Eu tô sentindo tesão Lo, muito tesão, me come, por favor - a libido da minha mulher estava a mil nesses últimos meses e eu estava amando isso – Oh porra isso... – ela gritou quando entrei nela em uma metida curta – Vai amor.

Lorenzo: Camila – ela me apertava a cada bombada – Caralho de boceta apertada – aumentei a velocidade, mas nem tanto porque ainda tinha que tomar cuidado.

    Suas unhas deslizavam em minhas costas parando em minha bunda me apertando ali. Aquilo ardia muito, com certeza ficaria uma marca horrorosa, mas eu não estava ligando pra isso, só queria sentir ela me apertando da forma que ela estava. Acelerei meus movimentos e seus gemidos também aumentaram, sinal que ela estava quase. Suas mãos subiram para minha nuca e suas pernas se prenderam em volta da minha cintura.

Camila: isso amor, eu tô quase – me disse mordendo meu ombro.

Lorenzo: Eu também – finalmente encontrei seu ponto esponjoso a levando a loucura, dei mais duas estocadas com força e ela gozou, gozou forte.

    Tentei aprofundar seu prazer, continuando com a penetração, procurando meu prazer também. Então eu gozei gostoso dentro dela. Apoiei meus braços ao lado de sua cabeça controlando minha respiração.

    Nos virei na cama ficando do lado dela, que logo se aconchegou em meu peito. Estava quase dormindo quando o despertador começou a tocar.

    Merda, eu não queria ter que me levantar para ir pra faculdade. A alguns meses eu estava cursando minha faculdade de Engenharia, como já tinha meu emprego, que estava contando como estágio, logo estaria formado.

Lorenzo: Amor vamos tomar um banho – chamei beijando sua testa.

Camila: Ain amor, tô com preguiça – reclamou escondendo seu rosto em meu pescoço.

Lorenzo: Eu tenho que ir mozão, tenho aula hoje, você também tem, e não pode esquecer da hidro – eu a lembrei.

    Camila também estava fazendo faculdade de arquitetura, mas era a distância, ela preferiu assim para ficar mais tempo com nosso filho. Eu também queria, mas negaram meu pedido.

    Ajudei ela com o banho e a se trocar também. Ela estava muito manhosa e eu adorava mimar ela. Antes de sair de casa passei no quarto do Nico que dormia como um anjinho. O tempo estava passando tão rápido, meu carinha já estava tão grande e esperto.

    Todo mundo falava que ele era minha cara. O que me enchia de orgulho, mas eu via algumas semelhanças entre Camila e ele, bom pelo menos no tom do cabelo e o formato do nariz. Eu torcia para que nossa princesinha fosse mais parecida com a Camila. Minha Mimi Camz.

Lorenzo: Tchau amor, até mais tarde – ela estava sentada na cadeira de amamentação que tinha no quarto de Nicolas – Tchau princesa – beijei sua barriga e senti um pequeno chute com resposta – Camz, qualquer coisa você me liga...

Camila: Lorenzo, já conversamos sobre isso – me olhou seria.

    Eu estava preocupado – na verdade com ciúmes mesmo – porque agora Camila teria um professor de hidroginástica, homem, porque Diana estava grávida também e não podia dar aulas, então recomendou esse tal de Diego. Não gostei nadinha. Minha mulher ficaria de biquíni em uma piscina com um cara, toda hora tocando nela.

    Verifiquei todas as recomendações que recebi sobre ele, estava tudo ok, não tinha nenhuma queixa, reclamação, nada. Mas mesmo assim eu ainda ficava com o pé atrás. Já estava entrando na segunda semana que eles estavam tendo aula. Camila era só elogio sobre ele, o que me deixava ainda mais enciumado.

                      (...)

    Na Universidade estava tudo certo, as aulas eram mais complexas claro, bem diferente do ensino médio. Eu procurava ao máximo me concentrar em tudo que era explicado.

    Tudo que aprendia, eu procurava usar na empresa para colocar em prática meu aprendizado. Eu fazia algumas plantas, que modéstia parte, ficavam boas. Era muito bom receber elogios dos professores. Meu pai também sempre fazia questão de avaliar tudo.

Mike: Essa aqui está muito boa filho, acho que podemos usá-la, o que você acha Alê? – mostrou para meu sogro.

    Depois de almoçar com meus amores, tive que correr para Jauregui’s porque teria uma reunião para escolher uma planta para o novo hotel no Havaí. Por coincidência eu tinha feito uma avaliação onde tinha que fazer uma planta de um hotel, resolvi levar.

Alejandro: Bom, é bem do jeito que tínhamos pensado, com um designer mais moderno – ele também avaliava – Precisamos de um acabamento, uma arquitetura moderna também.

Clara: Concordo – minha mãe também participava, ela seria responsável pelo hotel – Só que, bom, não é minha área, vocês sabem, sou especialista em arquitetura rústica.

Lorenzo: Então, eu vi alguns desenhos que a Camz tem feito e são mais modernos – eu me pronunciei.

    Camila tinha talento, eu acompanha as coisas que ela fazia, assim como ela fazia comigo.

Alejandro: Eu já vi algumas coisas que ela fez, realmente são boas – falou orgulhoso.

Clara: Podemos considerar, eu posso ajudá-la.

Mike: Tudo bem então, será o projeto da nova geração dos Cabello- Jauregui.

    Eu fiquei muito feliz por esse voto de confiança que estavam depositando em mim e Camila. Ela com certeza iria adorar essa ideia.

    Estava ansioso para chegar em casa para contar a novidade. Por causa da reunião fui liberado mais cedo. Ainda era umas 4 horas da tarde quando eu estava cruzando a porta da garagem de casa. Assim que entrei pela sala encontrei Ângela com Nicolas em seus braços.

Nicolas: Papai, té papai – ele ficou animado em me ver, esticando suas mãozinhas gordinhas pra mim.

Lorenzo: Oi carinha – eu deixei minha pasta em cima do sofá para poder pega-lo – Angel, cadê a Camz? – perguntei estranhando ela não estar ali brincando com nosso filho.

Ângela: Ela tá na piscina com o professor, estão em aula – ela falou indo até a cozinha – Vou pegar a mamadeira do Nico, já estava na hora.

    Eu tinha me esquecido da bendita aula de hidroginástica. Ter vindo embora mais cedo tinha sido bom por isso também. Eu finalmente poderia conhecer o sujeito.

    Ângela tinha deixado os dois sozinhos para pegar a mamadeira do Nico, era a oportunidade perfeita se ele quisesse tentar alguma coisa, eu teria a chance de soca-lo até a morte se ele estivesse tentando molestar minha esposa.

    Coloquei Nicolas no chiqueirinho que estava na sala, não podia levá-lo, se eu precisasse usar as mãos para salvar a hora da minha mulher, com meu filho nos braços não iria poder fazer nada.

Lorenzo: Papai já volta carinha – beijei seus cabelos deixando ele brincar com seus brinquedinhos.

    Me senti em um filme de espionagem, andando com cautela até a piscina sem fazer qualquer barulho.

    Parei em uma certa distância vendo que eles estavam de costas para mim. O tal cara estava atrás de Camila apoiando sua cintura enquanto ela fazia alguns exercícios. Caramba, que braço era aquele, ele era mais musculoso que eu, pra que tudo aquilo.

    Pelo que eu observava parecia tudo normal, mas eu estava ficando incomodando com aquelas mãos grandes em cima da minha mulher, o pior era quando eles riam quando ela tinha alguma dificuldade em algum exercício.

Ângela: Enzo acho que o pequeno quer ficar com você – ela veio com Nicolas um pouco choroso no colo, atraindo a atenção dos dois na piscina.

Camila: Amor – ela deu um sorriso tão lindo quando me viu, não pude deixar de retribuir – Você chegou mais cedo hoje – ela se virou em minha direção nadando até mim – Di, você se importa se pararmos agora? – perguntou para o professor.

Diego: Claro Camilita, podemos sim, já estava acabando mesmo – o folgado respondeu.

    Pera aí, que intimidade era aquela, se tratando por apelidinhos. Reparei nela, e que droga de biquíni era aquele. Nós tínhamos comprado um maiô exatamente pra não usar aqueles malditos biquínis.

    Nicolas estava inquieto no colo de Ângela quando que eu o pegasse. Peguei meu pequeno que ficou logo animado.

    O folgado saiu da piscina então pude reparar ele melhor. Ele era alto, loiro e bronzeado. Tinha no máximo uns 30 anos. Parecia um modelo saído de uma revista de boa forma.

Diego: Boa tarde, Sr. Jauregui, é um prazer finalmente te conhecer – se aproximou estendendo a mão para mim.

Lorenzo: Boa tarde – troquei Nicolas de braço pra poder pegar a mão dele – Então finalmente nos conhecemos – engrossei minha voz.

Diego: Pois é, Camilita fala muito de você – porra, essa merda de apelido outra vez.

Lorenzo: Isso é bom – eu ainda estava bravo com aquilo.

    Observei ele para identificar uma possível ereção, ele estava encoxando minha mulher, e bom minha mulher era muito gostosa, mas não encontrei nada, só um volume normal. Ponto pra ele, sinal que era no mínimo profissional. Parei de encarar ele pra não parecer estranho.

    Ele pediu pra deixar os materiais guardados no quartinho próximo a piscina. Camila permitiu, ele agradeceu todo sorridente.

    Quando ele entrou no pequeno vestiário para se trocar, me aproximei de Camila para perguntar qual era daqueles apelidos, mas nesse momento Ângela apareceu pra falar sobre as coisas que estavam faltando na casa. E Nico resolveu conversar comigo, depois pediu pra descer. Ele já estava trocando alguns passinhos. Eu o segurava ajudando, enquanto Camila e Ângela conversavam. Era muito assunto, tanto que o folgado já tinha trocado de roupa.

Diego: Até quarta então – ele acenou todo serelepe – Até mais pessoal.

    Ele finalmente foi embora, continuei brincando com meu filho que estava animado querendo ir até a piscina onde a mãe ainda estava.

Camila: Oi amorzinho, vem aqui na mamãe – ela veio até a borda.

Lorenzo: Espera Camz, vou trocar de roupa, colocar uma fralda de banho nele e já venho – peguei o pequeno que reclamou quando o levei para dentro de casa.

    Troquei de roupa nele, colocando a fralda e a sunga. Me troquei rápido também. Coloquei a sunga da mesma cor do meu filho.

Camila: Vem bebê – esticou as mãos para nosso pequeno que se jogou nos braços dela – Aí meu peixinho – ela soltou o pequeno um pouco, ele bateu os pezinhos e as mãozinhas, nadando – Vem mozão – ela me chamou.

Lorenzo: Eu estou indo – me preparei – Se prepare para o tsunami – eu corri para pegar o impulso e pulei fazendo um barulho alto e levantando muita água, o que fez meu filho rir alto.

Camila: Vamos correr bebê, papai tubarão tá atrás da gente – ela falava com o pequeno que ria batendo as mãozinhas na água.

    Ficamos brincando durante um bom tempo ali. A piscina tinha aquecedor, a água estava morna. Era melhor pra fazer as aulas.

    Saímos da água escutando alguns choramingos do pequeno que não queria sair de jeito nenhum. Fechou a cara querendo chorar, então Camila ofereceu o seio pra ele que aceitou de bom grado.

Lorenzo: Ah que bonito, é muito safado mesmo – brinquei com ele que parou de mamar pra me olhar – Eu vou deixar só dessa vez mocinho – baguncei seus cabos fazendo ele rir deixando um pouco de leite vazar de sua boca.

Camila: Não faz hora filho – ela reclamou com ele.

    Ela havia se sentado em uma das cadeiras próximas a piscina, ela queria  carrega-lo no colo, mas eu não deixei. Pegar o pequeno tudo bem, mas carrega-lo até o quarto subindo escadas era muito, a Dr. Eleonor pediu que ela não fizesse muito esforço. Envolvi seu corpo com um roupão e o pequeno com uma toalha.

    Ângela veio me entregando a lista de compras tudo que ela precisava para casa. Eu ia sozinho, mas Camila quis ir comigo. Ela queria comprar algumas coisas pra ela e ainda falou que eu não sabia comprar nada direito. Nicolas ficou satisfeito então resolvemos ir logo.

Lorenzo: Acho que você é um filhote de peixe – falei enxugando o pequeno que relutou muito pra sair do banho também.

Camila: É o peixinho lindo da mamãe – ela soprou a barriguinha dele que parou de resmungar e passou a gargalhar.

    Peguei a roupinha dele que estava em cima da cama. Uma jardineira azul e uma blusinha gola polo. Enquanto arrumava ele, ajeitando também seus cabelos, Camila passava hidratante no corpo.

    Ela dava mais atenção principalmente em sua barriga volumosa. Eu adorava observa-la em seu momento.

Lorenzo: Olha lá filho, sua irmãzinha está quase nascendo pra brincar com você – mostrei a ele sua mãe que nos olhava sorrindo.

Nicolas: Bebê – ele falou batendo palminhas animado – Lili... Lili – ele repetiu esticando as mãos em direção a Camila.

Lorenzo: Você quer sentir ela? – perguntei cheirando seu pescoço sentindo seu cheirinho de bebê.

Nicolas: Té Lili – concordou apontando para a barriga da mãe.

    Aproximei da minha mulher que tinha os olhos um pouco marejados. Me ajoelhei com Nicolas em sua frente inclinando ele em direção a sua barriga.

Lorenzo: Fala oi pra Alicia filho – incentivei dando um beijo na barriga da Camz sentindo uma pequena movimentação.

Nicolas: Lili – apoiou as duas mãozinhas no ventre da mãe deixando um beijinho babado ali – Lili papai – passou a mão em meu rosto – Lili – voltou com as mãozinhas – Oh – ele se assustou um pouco quando sentiu ela chutar.

Camila: Ela falou oi pra você filho – fez um carinho no rostinho do pequeno que agora sorria.

    Ele escorou a cabeça de volta na barriga dela pra continuar ouvindo a irmã. A cada chute ou movimento que ela fazia, ele arregalava seus pequenos olhos verdes abrindo um sorriso.

    Se passaram alguns segundos até que ele pareceu se cansar de conversar com irmã.

    Terminamos de nos arrumar e seguimos até o supermercado perto da nossa casa. Coloquei Nicolas em um carrinho que tinha uma cadeirinha e saímos para comprar algumas coisas enquanto Camila pegou um carrinho menor seguindo com a lista em nossa frente.

    Aproveitei para comprar algumas guloseimas que tinham acabado lá em casa. Camila ia ficar reclamando, mas de vez enquanto não tinha importância.

Lorenzo: Você gosta desse? – mostrei a ele um cereal, um dos meus favoritos – Vamos levar então.

Nicolas: Tiss – falou animado na língua dele.

Xxx: Nossa que fofinho – uma mulher loira de cabelos curtos se aproximou olhando para Nicolas – Seu sobrinho? – perguntou pra mim.

Lorenzo: Não, ele é meu filho – respondi educado.

Xxx: Tão novo e já tem filho – fez um carinho no meu filho depois saiu rebolando.

Camila: Eu não posso sair de perto que pronto, as vadias já vem pra cima – minha mulher apareceu atrás de mim com o carrinho cheio com uma cara nada boa.

Lorenzo: Eu não tive culpa, ela veio conversando com o Nico – tentei me defender.

    Camila quando estava com ciúmes era terrível, eu sempre era culpado, segundo ela, nem me deixava explicar. Então já fui logo me defendendo. Mas foi em vão, ela simplesmente começou a me ignorar.

    Tudo piorou quando encontramos a tal mulher no estacionamento quando estávamos indo embora.

Xxx: Você é bem animado né – ela falou se aproximando quando eu estava guardando as compras no porta malas – Um bebê pequeno e ela já tá grávida de outro – olhando pra Camila que não tinha uma expressão nada boa no rosto.

Camila: Isso não é da sua conta garota – pegou Nicolas dentro do carrinho abrindo a porta de trás do carro o colocando o pequeno na cadeirinha.

Xxx: Se você se cansar de brincar de casinha pode me procurar, meu nome é Ashley, mas pode me chamar de Halsey – me entregou um cartão com seu número, não peguei fechando o porta mala do carro.

Lorenzo: Moça, eu não tô brincando de casinha, eu sou casado, amo minha esposa e meus filhos, sou completamente feliz com minha família, se me der licença estamos indo – me virei deixando ela com o cartão estendido com cara de taxo.

    Camila ficou em silêncio o caminho todo. Assim que chegamos em casa guardamos as compras. Ela não conversava comigo. Eu respeitei, também sentia ciúmes dela é claro, mas reagia de forma diferente, eu ficava com raiva da situação, ela de mim.

    Nicolas estava cansado e acabou adormecendo. Levei ele para o quarto dele. Verifiquei se estava tudo bem.

    Não encontrei Camila no nosso quarto, não ia ficar atrás dela. Não tinha feito nada. Acabei cochilando, fui acordado com algo molhado em meu pescoço.

    Abri meus olhos lentamente encontrando um par de olhos castanhos me encarando. Ela sorria pra mim fazendo um carinho em meus cabelos.

Camila: Desculpa eu fiquei com ciúmes. Eu sei que não é certo descontar em você, ainda mais que você não fez nada, não deu confiança pra ela, mas eu não consigo evitar.

Lorenzo: Eu também tenho ciúmes, mas eu não desconto em você – ela me olhou – Hoje mesmo, não gostei nada daquele professor folgado, até chamando você de Camilita, e o pior que a senhora dando confiança, chamando ele de Di – fechei a cara pra ela.

    Ela teve uma crise de riso, escondendo seu rosto em meu pescoço. Fiquei irritado com isso, ela estava debochando de mim. Quando ela ficou com ciúmes eu fiquei na minha, não briguei nem nada, aí quando era eu ela fazia isso.

Lorenzo: Camila, vai ficar rindo – falei bravo tentando me afastar dela.

Camila: Você é muito bobo amor – deu um beijo no meu pescoço – Não precisa ter ciúmes dele.

Lorenzo: Claro que sim, o cara é boa pinta, tem um corpo bacana, aí vocês ainda ficam nessa intimidade toda – ela riu ainda mais – Para de rir Camila, o cara tá dando em cima de você.

Camila: Ele não tá dando de cima de mim.

Lorenzo: Claro que tá, ele fica de apelidinho – eu bufei – Você ainda fica com esses biquínis.

Camila: Eu tô um hipopótamo, não sei como você tem desejo por mim ainda.

Lorenzo: Não fala besteira né, você continua gostosa do mesmo jeito, não importa se está com uns quilinhos a mais, continuo sentindo tesão por você – beijei seus lábios – O problema que os outros também sentem desejo por você, então não me fale essas besteiras.

Camila: Mas eu sei que ele não me quer, eu tenho certeza disso – eu ia rebater – Ele não me quer porque eu não tenho um pinto, esse é um dos motivos – ela riu da minha cara – Eu que deveria ter ciúmes dele, te achou um gato quando lhe mostrei nossas fotos.

Lorenzo: Tipo, ele é gay? – perguntei um pouco atômico, ele não tinha nenhum jeito – Não parece.

Camila: Você que não percebe, o Harry é um exemplo né.

    Ela continuou rindo de mim. Com razão, eu com ciúmes do cara e ele era gay. A mesma coisa aconteceu com Harry.

    Continuamos conversando e rindo de algumas coisas que passamos juntos. Momentos maravilhoso. A cada instante ao seu lado era único e perfeito.

    Alicia começou uma festa em sua barriga. Resolvi conversar um pouco com minha filha. Era uma sensação mágica sentir ela ali dentro. Não via a hora de tê-la em meu braços. Estava contando pra ela se acalmou. Dei um beijo na barriga da Camz.

    Ela já estava dormindo quando eu olhei pra cima. Ajeitei ela na cama com cuidado. Tirei minha camiseta e minha calça pra deitar ao seu lado para dormi com ela aconchegada a mim.

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