Capítulo 11 - Barbara Oliveira

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Eu e Carol tínhamos acabado de chegar na casa dela. Era um apartamento bem legal, de dois quartos, uma sala ampla com cozinha americana. Fiquei me perguntando o que ela fazia da vida para ganhar dinheiro, me distraí com os detalhes da decoração colorida.

O sofá era amarelo, a rack era verde água, a parede era o tom mais neutro de todo o ambiente, de cor palha. Perto da janela, tinha duas cadeiras vermelhas. Parecia que ela tinha ganhado de pessoas diferentes, que não faziam a mínima ideia de qual cor ela queria decorar.

-Você quer beber alguma coisa? - ela me perguntou indo em direção a cozinha e abrindo a geladeira.

-Ah, sim, pode ser uma água mesmo. - respondi ainda pensativa, mas ansiosa para começar o que viemos fazer.

Ela encheu um copo com água e me ofereceu, eu bebi de uma vez enquanto ela se aproximava. Carol segurou no meu pescoço com uma mão e na minha cintura com outra, começou a percorrer minha nuca com os dedos e encheu meu pescoço com beijos molhados que faziam meus pelos eriçarem.

Quando ela chegou na orelha, eu me derreti toda e já não sabia nem responder qual era o meu nome. A orelha era meu ponto fraco. Apertei a cintura dela, colando nossos corpos ainda mais.

Eu já sentia minha intimidade pulsar molhada de tanto desejo. Caroline era uma mulher irresistível que não errava nenhum movimento. Ela já estava se contorcendo, pressionando sua intimidade contra a minha coxa.

Os lábios dela encontraram os meus e aprofundamos um beijo intenso e caloroso. Nossas línguas dançavam num ritmo constante e excitante. Carol arfou e quanto mais ela se movimentava, mais eu sentia o resultado em minha intimidade.

As mãos dela passeavam por todo meu corpo e sem querer perder mais tempo, levei minha mão até o botão de seu short e abri de uma vez. Eu me arrepiava cada vez que sentia seus mamilos enrijecidos tocando os meus seios.

-Que tal a gente ir para o quarto? - Caroline sussurrou em meu ouvido, me causando mais um arrepio.

Eu assenti com a cabeça e já estávamos seguindo quando meu celular começou a tocar e me lembrei de não ter avisado a minha mãe que chegaria tarde em casa.

Carol me olhou curiosa enquanto eu me desculpava e ia em direção a minha mochila para pegar o celular. Realmente era minha mãe. Eu atendi o celular e tentei ser breve quando ela começou a me fazer diversas perguntas, vasculhando se eu estava mesmo bem.

Respondi que chegaria mais tarde em casa, pois estava na casa de uma amiga. Mas que eu voltaria em algumas horas. Ela pediu para eu me cuidar e disse que tentaria dormir, mas que era para eu avisar quando chegasse.

Quando finalmente desliguei, Carol já vinha em minha direção para continuarmos o que estávamos fazendo. Mas o que eu não esperava era que ELA atrapalhasse meus planos.

Antes de bloquear a tela do celular, vi a notificação de uma mensagem de número desconhecido. Já tinha alguns longos minutos que eu não pensava em Evelyn, mas aquela mensagem me pegou de surpresa.

Não imaginei que ela seria tão rápida, e agradeci, ao mesmo tempo, porque isso significava que ela não tinha mesmo visto nada e ainda estava interessada em mim.

Não soube como reagir, bloqueei a tela novamente antes que Carol chegasse em mim. Aproveitei o toque dela, nos beijamos novamente de forma calorosa, mas meus pensamentos já estavam apenas em Evelyn.

Eu imaginava que Caroline era Evelyn, me beijando, me desejando, sentindo seu corpo contra o meu. Continuamos indo em direção ao quarto.

Carol deitou na cama e me puxou para cima dela, eu sentia muito desejo, mas naquele momento, não era mais por ela e sim por Evelyn. Aquela mulher linda na minha frente e eu pensando em outra era uma coisa que nunca passaria pela minha cabeça de acontecer comigo.

Você me aceita? (Romance Sáfico) - degustação Onde histórias criam vida. Descubra agora