Capítulo 2 - "Tê-lo" & acordo

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{Segunda-feira, manhã}

Changbin simplesmente não podia acreditar. Além de ter que ir pra aquele inferno e fingir que tava tudo bem quando na real não tava, ainda teve o início de cio no meio da aula de física.

É lógico que ele sabia que seu cio estava perto, mas em tese deveria vir daqui duas semanas, não hoje. Segundo seu pai ômega, os lúpus têm um cio mais doloroso e ainda por cima mais inconstante que o de alfas normais. "Qualquer oscilação de sentimentos pode adiantar ou atrasar seu cio, filho. Você é um lúpus e por mais que isso seja uma benção, também é uma maldição".

Bênção o caralho.

No meio da explicação do início de redes elétricas ele sentiu o calor subir e a dor vir com tudo, felizmente conseguiu suprimir seu cheiro tempo o suficiente pra se levantar da mesa e sair sem permissão mesmo. Deu graças a Deus que naquele horário todos estavam em aula e se dirigiu pro banheiro do corredor de sua sala, dividido por alfa/beta e por gênero, já relaxando um pouco e soltando seus feromônios de pinho e sândalo.

Escancarou a porta do banheiro e foi pra uma das cabines finais, entrando e logo já trancando também. Ele se jogou no vaso sanitário, tirou o blazer, jogando—o em qualquer lugar daquela cabine, abriu a camisa, já que estava morrendo de calor, e abriu o zíper da calça, tentando diminuir a pressão em cima de seu membro.

"Certo, é só eu me concentrar e ficar calmo" pensou consigo mesmo, tentando esquecer um pouco de seu pau latejante na boxer e seu alfa gritando por um ômega. Começou a respirar fundo, na esperança de relaxar, o que estava realmente ajudando, entretanto, ele ouviu a porta abrir e um cheiro maravilhoso de jasmim e rosas brancas invadiu seus sentidos, entorpecendo-o e fazendo-o rosnar.

Puta merda, só porque ele queria passar o cio sozinho dessa vez.

Ele já nem pensava direito mais, apenas levantou e destravou a porta da cabine, saindo e dando de cara com um ômega parado na porta do banheiro com a mão no rosto. Assim que analisou o loiro um pouco mais quis rosnar de novo. O ômega era gostoso para um caralho, principalmente com aquela saia.

— Eu preciso de você, ômega — aquela frase foi mais do alfa lúpus do que de Changbin, mas ver o maior tremer da cabeça aos pés e fechar as pernas com força valeu deixar seu lobo tomar voz.

Ele olhou pro ômega por alguns segundos, até que ele se virasse pra porta e acabasse com todas as esperanças do Seo, mas assim que pensou que iria ter que apenas se imaginar fodendo o ômega de saia, este trancou a porta, fazendo um barulho bem audível e que ecoou no ambiente, pra começar a, de costas mesmo, despir-se. Primeiro foi o blazer, que ele pendurou na maçaneta da porta, dando a perfeita visão do contorno do tronco do maior, devido ao mini suéter, que inclusive foi o próximo a sair. Depois de pendurar a peça amarela, ele foi puxando a camisa, tirando ela também, deixando seu tronco livre.

Changbin mal podia esperar pra poder marcar aquela pele levemente bronzeada todinha.

O loiro tirou os sapatos, ficando só com a meia 7/8, extremamente sexys na opinião do ruivo, então, quando as mãozinhas do maior encostaram na barra da saia amarela, Felix virou o rosto de lado, olhando diretamente para os olhos do alfa, pra então começar a baixá-la lentamente.

Aquilo era uma tortura pro moreno, ele queria rasgar aquele pedaço de pano de uma vez e colocar o ômega de quatro pra fodê-lo com força. Quando a saia desceu o suficiente pra expor a bunda do loiro, Changbin sentiu seu pau endurecer mais ainda, afinal, pra início de conversa a bunda dele era maravilhosa, redondinha e empinada, e ainda tinha a calcinha de renda branca totalmente encharcada, deixando já um pouco da lubrificação natural começar a escorrer pelas pernas delineadas do outro.

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