O Que A Vida Me Roubou

7

Anahí chegou atônita em casa com Luna que nem prestava atenção em como a tia estava e sim nos brinquedos que havia comprado. Dulce ao ver o estado da irmã se assustou e pegou Luna dos braços dela, a pequena foi correndo para o quarto que estava animada com os brinquedos.

— Annie? Aconteceu alguma coisa ?—Falou olhando para Anahí que pareceu despertar do transe.— Você está pálida.

— Dulce! Você não imagina quem eu vi no shopping hoje.— Anahí falou alto e Dulce estreitou os olhos.

— Não faço idéia, quem?— Falou confusa.

— Alexandra Uckermann!— Gritou.

— Alexandra ?— Olhou para Anahí que concordou, Alexandra estava na cidade.—O quê... Como?

— Pois é, eu também me assustei. Nos esbarramos e ela saiu praticamente correndo quando viu a Luna.

Dulce a olhou assustada, a ex-sogra havia retornado e visto a neta que pelo visto nem deu a mínima para Luna já que saiu correndo como Anahí disse. Típico da Alexandra que ela conheceu à alguns anos atrás.

— Não posso acreditar. Ela está de volta.— Sentou-se no sofá.

— E o pior Dulce!— Anahí se sentou ao lado dela.

— Ainda tem mais ?— Perguntou confusa.

— Sim.— mexeu nos cabelos.— Quando estava saindo do shopping à vi no parquinho onde ficam as crianças. E ela disse uma coisa para o atendente.

— O quê?— olhou para Anahí que parecia mais assustada do que chegou.

— Ela disse " Luca Uckermann, por favor." Como se estivesse esperando alguma criança que estava lá. Eu juro que ia averiguar mas a Luna estava querendo ir no banheiro e não me deixou esperar,  quando voltei ela não estava mais lá.— confusa, Dulce parou no instante em que a irmã disse o nome de seu filho. Mas ela estava muito confusa, e se seu bebê estivesse vivo? Não, Alexandra não seria capaz de fazer algo assim.

— Anahí... Você não acha que...?— Perguntou para a irmã.— o meu filho.

— Eu não sei. Mas não faria sentido ela esconder isso de você, se você era a mãe!

— Mas ela disse o nome do meu filho!— tentou falar.

— Eu não sei o que dizer.

— Eu vou descobrir, Anahí. Se meu filho estiver vivo, essa mulher vai pagar muito caro.— cerrou os olhos.

Luca correu para abraçar o pai que o pegou no colo enchendo o pequeno que beijos. Christopher olhou para a mãe que parecia aérea e nem parecia a mesma Alexandra que havia conversado algumas horas atrás.

— Mãe? Tudo bem?— Olhou para a mãe que olhava para o nada.

— Hã? Tudo sim, filho.— despertou do transe.— Christopher, eu tenho que conversar com você.

—Claro, vamos lá dentro.— pegou o filho pela mão e entraram na casa do mesmo. Luca foi para o quarto e ele é a mãe se sentaram no sofá.— Diz, mãe.

— Filho, eu vou ser direta. — Olhou para os lados com medo de que o filho na aceitasse.— quero levar o Luca comigo de volta para Manhattan.

Christopher achou estranho o modo como a mãe falava. Parecia assustada e implorar para que o neto voltasse com ela. Mas ele não iria ficar longe do filho, não iria mesmo.

— Mãe...— tentou falar mas Alexandra o interrompeu.

— Filho, a sua rotina aqui é muito corrida. Eu fico muito preocupada com o Luca, você não tem tempo para cuidar dele.

— Olha, o Luca vai ficar aqui. Não quero ficar longe do meu filho e o lugar dele é ao lado do pai.— falou firme.

— Mas...— levantou.

— O Luca vai ficar aqui.— se levantou e foi para o quarto deixando a mãe atônita.

— Droga!— Alexandra resmungou.— o que vou fazer agora?