3

905 80 12
                                        

Naquela manhã Dulce estava muito ocupada no escritório de advocacia, orientando uma mãe que queria a guarda do filho. Ela trabalhava na parte jurídica e em caso de processo contra o gestor, ela iniciaria. Já se passavam das onze da manhã quando ela foi buscar Luna na escola. Procurou com os olhos e não viu a pequena que sempre ficava na porta da escola a esperando. Olhou mais um pouco e viu Maite, a professora de Luna. Se aproximou para falar com a mulher sobre a pequena.

—Oi, bom dia.— Maite falou e observou Dulce, que sorriu para ela.— Como vai?

— Olá, vou bem. Estou atrás de Luna, você a viu?— Falou simpática.

— Ah, sim. Ela está na sala desenhando com o amiguinho, eles não se desgrudam mais.— Riu.

— Pois é, ela o adorou. O nome dele é Luca, não é?— Falou enquanto olhava para dentro da escola. Maite acenou com a cabeça me confirmando.— Bom, você pode chamá-la, por favor? Temos que ir.— Sorri.

— Claro! Eu já volto.— Maite entrou logo sumindo da vista de Dulce.

Passaram-se cinco minutos depois e Luna apareceu correndo com a mochila na costa. Sorridente, ela carregava um papel com um desenho nas mãos.

— Mamãe!— Abraçou as pernas de Dulce que sorriu e levantou a pequena.

— Oi, meu amor. Vamos para casa?— Olhou para ela que assentiu.— Obrigada, professora.

— De nada, até amanhã.— Maite beijou a cabeça de Luna. Até que o celular da mesma tocou e ela atendeu.— Oi, bom dia. Sim. Ok, você é pai de Luca, sim?. Até mais, já o espero.— Desligou o celular.— Desculpe, é que o pai de um aluno vai se atrasar um pouco.

Dulce se despediu da professora e foram para casa, chegaram e após almoçarem, Luna dormiu. Dulce a colocou na cama e foi para sala trabalhar no notebook.

Christopher havia se atarefado na fiscalização da filial da empresa, e ele teve que ir até o aeroporto para verificar a chegada dos cosméticos. Lembrou de Luca, e correu com o carro atrás do filho. Demorou meia-hora e chegou na escola do filho. O garoto estava sentado no banco enquanto brincava com o boneco. Observou o pai, e correu até o mesmo que desceu do carro.

— Papai!— Christopher o pegou no colo.— Você demorou.

— Desculpa, filho. O papai teve uns contra-tempos no trabalho.— Viu Maite se aproximar.— Obrigado, professora.

— De nada, até amanhã Luca.— Beijou a bochecha do pequeno.

— Tchau, tia.— Foi com o pai até o carro. Era uma quinta-feira e Luca não via a hora de chegar o fim de semana, o pai sempre comprava guloseimas para ele comer porém eram somente nos fins de semana ou feriados, já nos dias semanais o menino tinha uma alimentação saudável e balanceda.— Pai, a Luna podia vim brincar na minha casa, não é?

Luna, Christopher ficou pensando a semana inteira na amiga do filho. Ele sempre falava da pequena e que a garota havia se tornado sua melhor amiga. Christopher até achou engraçado o nome da garota ser o mesmo que o de sua filha com Dulce mas ele já estava disposto a conhecer a menina.

— Sim, qualquer dia desses a gente marca, ok?— olhou para trás e viu o filho mexendo na mochila.— Já estamos chegando, campeão. Está com fome?

— Sim!— Falou animado e Christopher sorriu. Chegaram em casa e Luca correu para a cozinha.

O Que A Vida Me Roubou Onde histórias criam vida. Descubra agora