O Que A Vida Me Roubou

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— Não se aproxime do meu neto! — A voz de Alexandra foi ouvida em todo o ambiente.

Dulce ao perceber que era a sogra ali, fechou a cara e viu a fúria subir em seus pensamentos. Ela não era ninguém para afastar seu filho da mãe. Christopher não estava entendendo nada, ele sabia que a relação de ambas era péssima, Alexandra sempre odiou Dulce por tais motivos ele não sabia.

— O quê?— Dulce fingiu não entender. Mas ela sabia muito bem o que a mulher quis dizer.

— Não se aproxime do meu neto.— Alexandra estreitou os olhos.— Você o abandonou e agora quer dar uma de boa mãe? Você não pensou em Luca, só se importou com sua filha enquanto eu criei meu neto, e portanto ele é meu filho.— Berrou. Maite observava tudo muito atônita, as pessoas já estavam em burburinhos no pátio da escola pela confusão que se formou.

— Mamãe, você me abandonou?— Luca perguntou e Dulce só sentiu mais raiva de Alexandra por fazer seu menino pensar aquilo.

— Claro que não, meu amor.— ela se abaixou à altura de Luca.— Eu nunca abandonaria você, a mamãe achava que você estivesse no céu com o seu papai.— Olhou para Christopher.

— Não acredite nela, meu bebê. Ela nunca gostou de você.—  Alexandra tentou manipular o pequeno.

— Chega, mamãe!— Gritou Christopher indignado.— Eu não admito que você tente persuadir o meu filho!

— Vamos embora, está uma confusão aqui. Nós precisamos conversar.— Dulce falou para Christopher que assentiu pegando Luna no colo e Dulce pegou Luca. Os dois estavam em silêncio de tanto que estavam assustados.

— Você não vai levar o Luca!— Alexandra tentou novamente.—Filho, vem com a vovó.

Luca sem entender nada esticou os braços e Alexandra tentou pegá-lo porém foi impedida por Dulce.

— Eu já disse que ele é meu filho!— Falou rude.— Eu sou a mãe dele, só eu.

— É isso que nós vamos ver.— Gritou e saiu furiosa.

Christopher abraçou Dulce de lado e suspirou pesadamente frustrado com a confusão que a mãe acabara de armar. Um momento que era para ser tão bonito, mas ainda podia..

— Vem, meu amor. — Pegou a mão dela.— Nós precisamos conversar.

Foram os quatro para um parque que ficava próximo à escola dos gêmeos e conversaram sobre suas vidas, sobre como eles achavam que estavam mortos. E quem havia feito toda essa mentira. Tentaram decidir como seria daqui para à frente, porém só o destino poderá dizer.