Minha Garota || KTH

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Nove de Fevereiro. Residência da Lee _____

Sábado. 08H17min.

Enfim sábado, sem escola, sem lição de casa e principalmente sem o Park idiota e seus amiguinhos. Sorrio com meus pensamentos, apesar de que, infelizmente, os finais de semana passam muito rápidos. Bom, por mais que eu não tenha que ir para a escola, eu ainda tenho que ir trabalhar, e aos sábados a cafeteria é aberta às 10 horas, então eu tenho um bom tempo para estar lá.

Meus olhos pesam pelo sono ainda existente e são somente as minhas pernas que fazem com que eu me locomova pela minha pequena casa, já que minha alma ainda está em minha cama dormindo.

A cada passo que é deferido no chão é como se a preguiça me abraçasse mais e mais. Ergo meus braços e arqueio minha coluna enquanto tombo minha cabeça para o lado e um resmungo sai por meus lábios, assim, me espreguiço pela segunda vez desde que sai de meu quarto. Continuo meus passos até o banheiro. Ao chegar em frente à porta de madeira escura, coloco minha mão na maçaneta prateada e redonda, envolvo a mesma com a palma de minha mão e meus dedos e coloco força para a direita, logo, abrindo-a.

Adentro no cômodo fechando a porta atrás de mim, viro-me para o espelho de tamanho médio que está acima da pia e coloco minhas mãos nas bordas do mármore que compõem a estrutura, e então olho para minha imagem refletida.

Passo minha mão esquerda por meus fios escuros do cabelo que estão levemente bagunçados. Fico mais alguns segundos olhando para mim mesma em um transe. Pisco e volto a realidade em um estante, passo os dedos nos cantos de meus olhos retirando as impurezas de lá, em seguida pego minha escova que está em um suporte ao lado da torneira, depois levo minha mão até a pasta de dentes, retiro a tampa e aperto o tubo do objeto em minhas mãos para que o material pastoso seja colocado nas cerdas da escova, depois de fazer isso começo a escovar meus dentes.

Assim que termino, saio do banheiro e volto em passos calmos pelo corredor até meu quarto. Já em meu habitat natural olho para minha cama que parecia conversar comigo tentando me convencer de deitar lá e me enrolar em meus cobertores novamente. A fim de me livrar desses pensamentos tentadores, balanço a cabeça de um lado para o outro e em meus lábios surgem um bico de tristeza. Ando até meu guarda-roupa, coloco minhas mãos nos pegadores das portas duplas e em seguida abro as mesmas, logo tendo a visão de minhas poucas roupas. Tiro de lá uma camisa cor preta bem confortável e de tecido macio, me abaixo para ter uma visão melhor de minhas calças e shorts. Passo alguns segundos pensando em qual vou vestir hoje e então escolho uma jeans clara com rasgos na parte dos joelhos. Abro outra gaveta e retiro uma calcinha cinza, na parte acima dessa mesma gaveta abro outras duas portas e procuro por um sutiã confortável.

[...]

Já no banheiro, dessa vez com a intenção de tomar um banho, levo minhas duas mãos na barra da blusa que estou usando e levanto o pano para cima, assim, fazendo-me ficar apenas com uma calcinha roxa, já que eu não durmo de sutiã pois acho desconfortável, mas tá'. Retiro o último tecido que estou usando e, juntamente com as outras peças, jogo-as no cesto de roupa suja que fica ao lado da porta. Assim que faço isso, apresso-me e vou para de baixo do chuveiro, normalmente, em dias quentes eu tomo banhos gelados pois fazem um efeito melhor para que o sono saia totalmente de meu corpo, porém têm amanhecido dias frios então vou ter que tomar banho na água morna/quente, o que as vezes acaba me amolecendo mais.

Ligo o chuveiro e espero uns segundos para que a água saia em uma temperatura que esquente meu corpo desse ventinho frio que acaba passando pelas frestas da pequena janela que há na parede do meu lado direito. Entro debaixo da água e fecho os olhos sentindo o líquido passando pelo meu corpo, fazendo com que eu fique relaxada. Adoraria que meus momentos onde estou tomando banho durassem mais, porém sempre lembro das contas para pagar então não demoro tanto assim.