Boa leitura!
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Capitulo +18
Por um longo momento Jeon não fez nada, nem moveu um músculo sequer. Apenas, continuou abraçando Jimim, fitando-o nos olhos. Incapaz de desviar o olhar e até mesmo de respirar normalmente, Park sentiu como se estivesse sendo arrastado para as profundezas misteriosas daqueles inesquecíveis olhos negros.
O vento uivava e, de repente, a cabine mergulhou no mar, para então emergir de novo. Jimin mal notou, pois estava fascinado por aquele desconhecido, de quem queria, desesperadamente, tornar-se íntimo. Respirou fundo quando Jungkook inclinou o rosto para ele, esperando mais um beijo ardente e apaixonado. Por isso, ficou surpreso quando os lábios dele roçaram os seus de leve.
Durante vários momentos, ele o beijou com suavidade e ternura, como se Jimin fosse, de fato, o seu grande amor. Park emocionou-se, ao mesmo tempo em que seu desejo crescia. Cada beijo calmo e gentil tornava-se mais excitante que o anterior. A boca de Jungkook parecia ter sido feita para beijá-lo.
Então ele interrompeu os beijos para soltar as tiras de lona que prendiam Park na cama. Em seguida, acomodou-o sobre seus joelhos com as pernas uma em cada lado, e os dois quase caíram no chão, pois uma forte lufada de vento atingiu o navio. Com uma das mãos, Jeon segurou-se na grade da cama e, com a outra, prendeu Jimin de encontro ao próprio corpo. Sem perder tempo, prendeu as tiras de lona em torno de seus corpos colados. Park foi apanhado de surpresa, mas excitou-se ainda mais quando ele segurou sua mão e colocou-a sobre o coração, murmurando com voz rouca.
— Toque-me. Sinta-me, querido.
Jimin obedeceu de pronto, deslizando a mão e explorando a simetria perfeita do peito nu e pálido. Tocou-o, acariciou-o e estudou-o em detalhes, circundando com a ponta dos dedos o mamilo escuro, quase totalmente descobertos pela ausência de pêlos.
Sentiu um tremor percorrer o corpo de Jungkook e ficou excitado por saber que tinha aquele poder sobre ele. Sentindo-se mais ousado do que nunca, levou o indicador à boca, para então repetir a carícia, imediatamente, ergueu os olhos para medir a reação do outro.
Visivelmente excitado, ele pousou uma das mãos na nuca de Jimin, puxou-o para si e beijou-o com ardor renovado. Enquanto se entregava com prazer a mais um beijo, Park continuou a acariciá-lo. Quando seus lábios por fim se separaram, Jimin surpreendeu-se ao descobrir que, de alguma maneira, Jungkook conseguira desabotoar o colete que usava, sem percebesse.
Quando ele afastou o tecido, o Conde sentiu uma leve pontada de dúvida, mas quando Jeon abriu dois botões da camisa e se abaixou para depositar um beijo no vale bem no meio de seu peito, as dúvidas se foram. Jimin sentiu os mamilos enrijecerem, suas entranhas arderem, e não fez nada para impedi-lo, quando ele o despiu da peça.
— Você é tão lindo, tão doce. — Jeon murmurou.
— Olhe para mim, chérie. — Mais uma vez, Jimin obedeceu. — Confie em mim. Não vou machucá-lo — Ele prometeu.
Sem desviar os olhos dos de Park, deslizou a mão pelas pernas por cima da calça molhada, percorrendo sem pressa o longo caminho, passava pelo joelho, e entre as coxas.
— Beije-me. — pediu, e foi atendido imediatamente.
Enquanto o beijava com ardor e ousadia, Jimin sentiu os dedos experientes abrirem o botão único da calça e adentrá-la, até tocarem-na em seu ponto mais íntimo. Através do algodão fino da cueca, a única barreira que os separava, Jeon o acariciou até ouvi-lo gemer de prazer.
— Está gostando, querido? — Jeon inquiriu, sem descolar os lábios do outro.
— Hum. — Foi tudo o que o conde conseguiu dizer.
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Segredos Perigosos [CONCLUÍDA]
Любовные романы[EM REVISÃO] Ele era um cavalheiro respeitável, exceto nos braços dele! Nova Orleans, EUA, 1856. O conde Park Jimin estava fazendo de tudo para não cair nas garras de Jeon Jungkook. Mas, ao saber que o navio em que viajavam estava afundando, ele dec...