Capítulo XIV

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Boa leitura!

- Vão nos ver - Jimin advertiu, ansioso.

- Deixe que vejam - Jeon replicou, despreocupado.

Ele observou o outro, boquiaberto, aproximar-se ainda mais, sem dar nenhuma importância à multidão que se aglomerava, espiando-os. Estava nu, e, obviamente, não sentia a menor vergonha disso. Park estudou-lhe o corpo bonito e alvo, o mais perfeito que ele já vira.

As pessoas curiosas, algumas usando máscaras coloridas do festival Mardi Gras, outras não, emitiam "ohs" e "ahs", enquanto o observavam. Havia um esplendor maligno em torno dele que era irresistível. Mulheres emudeciam, algumas desmaiavam, diante da visão da nudez tão espetacular.

Jimin manteve os olhos fixos nele, à medida que ele se aproximava. Jungkook era, sem dúvida, o homem mais imoral que ele já conhecera, mas também o mais excitante. Desejou que os observadores desaparecessem em um passe de mágica, para que ele pudesse deslizar as mãos pela pele lisa que cobria os músculos fortes.

Queria deixar que seus dedos explorassem cada detalhe de tamanha beleza. Podia imaginar a sensação que seria acariciar-lhe as costas e as nádegas. Ah, como gostaria de enroscar os dedos nos pêlos negros de sua cabeça.

Mas niguém partiu.

Outros chegaram.

As pessoas não paravam de chegar e se aproximar, ansiosas para ver o Adônis nu que estava no quarto de lord Park. Jimin não sabia como elas haviam conseguido entrar ali. Também não sabia como o próprio Jeon entrara. Ele simplesmente aparecera, trazendo consigo a multidão. O conde perguntou-se se era mesmo Jeon Jungkook, ou o próprio Lúcifer. Afinal, Lúcifer, sem dúvida, era bonito, atraente e ousado.

Sim! Era Lúcifer quem estava ali, e ele sabia que Jimin não resistia à sua vitalidade, sua beleza, sua sensualidade animal.

Quando ele se aproximou da cama, Park viu a meia azul desbotada que segurava na mão. Bem, talvez não fosse Lúcifer, mas Jeon. Mas teve certeza de que era Lúcifer quando, no instante seguinte, ele lhe ordenou em tom calmo que tirasse a roupa.

- Não! - Jimin protestou, desejoso de despir-se e atirar-se nos braços dele, mas constrangidp pelos olhares curiosos. - Toda essa gente.

- Esqueça-os - ele ordenou em voz baixa e autoritária. - Se quiserem assistir, que assistam.

Ele era mau.

Era o demônio.

Ainda assim, a perspectiva de fazer amor com ele, enquanto a multidão assistia, era incrivelmente tentadora. Park olhou em volta e, no meio de tantos rostos curiosos, avistou a expressão de reprovação de lady Kangi. Sentiu-se mortificado e foi tomado pelo remorso.

Naquele momento, o magnífico homem nu colocou-se entre ele e a multidão, e Seulgi foi imediatamente esquecido. Não havia mais ninguém, exceto aquele demônio sensual.

Era mesmo magnífico. Alto, forte e alvo. O peito largo e simétrico era liso e adornado apenas por linha espessa que descia pelo ventre liso indicando-lhe o caminho da felicidade, onde a prova contundente de sua masculinidade emergia, majestosa.

A visão da nudez gloriosa fez Jimin estremecer, em um misto de medo e desejo. Ele estalou os dedos e Park se ajoelhou na cama. Então, despiu-se da camisa grandr que vestia e atirou-a para ele. O irresistível demônio segurou a camisa de encontro ao peito e fitou-o nos olhos. Sob aquele olhar intenso, Jimin sentiu os mamilos enrijecerem. Ficou ajoelhado na cama, à espera da próxima ordem. Voltou a estremecer quando ele levou a camisola ao rosto, fechou os olhos e inspirou profundamente, o peito se expandindo à medida que ele inalava o sutil perfume masculino.

Segredos Perigosos [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora