Boa leitura!
— Você deve morrer, Colfax Park. Você vai morrer! — Taehyung enterrou a agulha no estômago de Colfax.
Naquele mesmo instante, o copo de uísque caiu da mão de Park. Ele levou as mãos ao estômago, sentindo uma dor horrível, e caiu de joelhos. Um pavor gelado o envolveu. A premonição assustadora era mais do que nunca. Embora o Dr. Ledette houvesse declarado que sua saúde era perfeita, Colfax sabia que não viveria por muito mais tempo.
Seu rosto ficou coberto de suor, e o coração batia descompassado, sentiu-se tão fraco que mal podia mover-se. Com grande esforço arrastou-se até o sofá e deitou-se. Trêmulo, os dentes batendo uns nos
outros, Colfax sentiu mais medo do que jamais lembrava ter sentido na vida. Não poderia continuar se enganando. Alguém o queria morto.Mas quem poderia ser?
Mais tarde, quando todos voltaram para casa, Colfax chamou Jimin em seu escritório. Ofereceu-lhe uma dose de conhaque, mas ele recusou, curioso, ele sentou-se no sofá, perguntando-se o que o tio tinha em mente. Teria seu tio descoberto sua terrível indiscrição? A perspectiva fez seu sangue gelar.
Colfax sentou ao lado do sobrinho e, sem perder tempo, revelou suas preocupações. — Querido, sabe que detesto alarmá-lo, mas tenho certeza que minha vida corre perigo. — Jimin arregalou os olhos, chocado.
— Não! Quem poderia desejar-lhe mal?
— Não sei, mas não estou imaginando o perigo, querido. A idade traz uma percepção aguçada dessas coisas. Tenho tido maus pressentimentos, desde aquela noite de outono, quando fomos ao baile de máscaras, no Hotel St. Louis.
— Há tanto tempo? — ele inquiriu incrédulo.
— Sim. Foi por isso que me atrasei naquela noite. E várias vezes desde então, tenho sentido o mesmo medo terrível. Alguém... ou algo... está atrás de mim.
— Ah, tio — Jimin murmurou em tom de simpatia, pousando a mão no ombro dele.
— Fui seguido em mais de uma ocasião, mas últimas semanas — Ele continuou. — Ontem, consegui entrar apressado em uma farmácia quando os passos já me alcançavam.
— Meu Deus! — Jimin disse chocado.
— Pior — Colfax continuou com relutância — tenho quase certeza de que alguém esteve aqui, dentro de nossa casa, enquanto estávamos fora.
Os olhos de Jimin estavam prestes a saltar das órbitas. — Sentiu falta de alguma coisa?Levaram objetos de valor e...
— Não levaram nada — tio o interrompeu — mas tenho certeza de que mexeram em muitas coisas. Seja quem for, só queria que eu soubesse que não estou seguro em lugar nenhum. Nem mesmo na minha própria casa.
Jimin ficou em silêncio por um momento e, então, anunciou decidido. — Devemos chamar as autoridades!
Colfax sacudiu a cabeça grisalha. — E dizer o quê? Que tem um velho tolo está vendo fantasmas atrás das portas?
O sobrinho compreendeu o dilema do tio e teve outra ideia.
...
Quando Seulgi chegou à mansão Park, Jimin foi recebê-la no vestíbulo. Na esperança de que o sentimento de culpa por sua indiscrição da véspera não se mostrasse em seus olhos.
— Seulgi, sinto muito por ontem à noite. — Park disse.
— Não há motivo para se desculpar, querido — ela replicou beijando-lhe o rosto, em seguida lhe dando um sorriso. — está se sentindo melhor? Espero que a dor de cabeça tenha passado. Me deixou preocupada.
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Segredos Perigosos [CONCLUÍDA]
Romansa[EM REVISÃO] Ele era um cavalheiro respeitável, exceto nos braços dele! Nova Orleans, EUA, 1856. O conde Park Jimin estava fazendo de tudo para não cair nas garras de Jeon Jungkook. Mas, ao saber que o navio em que viajavam estava afundando, ele dec...