Série Psicopatas Vol.01 - Incendiário (REVISADO).

Herói

 Entre o escorpião e o sapo existe um caminho sem volta. 

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Cega pelo ódio e vingança, Samantha caça um incendiário sem descanso para fazer valer a morte de um ente querido, deixando o princípio de sua profissão – a justiça - de lado. Além das perdas, a Sargento ainda tem que lidar com um antigo inimigo - ainda presente em suas dolorosas lembranças. - Deixando nossa heroína com escolhas de um futuro livre ou ainda preso em seus mesmos erros de antes.

Bethina - completamente imprevisível - vive em um mundo obscuro a deixando tão perdida quanto a sua tia Samantha. Ela tenta viver a cada dia um sentimento do qual ela desconhece. Fria como um iceberg, ela prova que o mal não tem idade e que seu desejo de vingança não tem um alvo, pois qualquer um pode ser seu inimigo, isso apenas porque deixou que qualquer sentimento bom desfizesse de sua vida.

Irracional e indiferente, Moisés acredita não procurar por suas vítimas, e sim que elas o encontram – lugar errado. Hora errada – uma maneira covarde de justificar sua fascinação pelo fogo em um mundo sujo, vendo qualquer oportunidade para transformar qualquer coisa que atrapalhe seus planos em cinzas. Um criminoso apaixonado pelas chamas, desde sempre envolvido em tragédias e mortes violentas que assim como o fogo também deixa um rastro de destruição por onde passa.

Apesar de ser pouco abordado – apenas neste volume – o livro também fala um tema apesar de polêmico pouco comentado o que dará início a uma aventura de tirar o fôlego, preparando o leitor para o último – e não menos importante – volume. Sendo, é claro, um enredo fictício, no entanto um assunto importante para nos deixar refletir e comentar.

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Nota do autor:

Muita gente conhece essa fábula, só que eu nunca tinha entendido o que ela queria dizer, além de que eu deveria manter distância dos escorpiões e que, apesar de odiar sapos, senti um pouco de pena do coitado.

Mas foi no livro Mentes Perigosas — o qual aconselho todos a lerem — que eu entendi a mensagem da fábula. Só para deixar claro, o texto da fábula será do livro que citei acima:

"O escorpião aproximou-se do sapo que estava à beira do rio. Como não sabia nadar, pediu uma carona para chegar à outra margem.

Desconfiado, o sapo respondeu:

— Ora, escorpião, só se eu fosse tolo demais! Você é traiçoeiro, vai me picar, soltar seu veneno e eu vou morrer.

Mesmo assim o escorpião insistiu, com o argumento lógico de que se picasse o sapo ambos morreriam. Com promessas de que poderia ficar tranquilo, o sapo cedeu, acomodou o escorpião em suas costas e começou a nadar.

Ao fim da travessia, o escorpião cravou o seu ferrão mortal no sapo e saltou ileso em terra firme. Atingido pelo veneno e já começando a afundar, o sapo desesperado quis saber o porquê de tamanha crueldade. E o escorpião respondeu friamente:

— Porque essa é minha natureza!"

Bom, agora é assim que eu vejo as pessoas ruins: elas nos fazem mal porque é de sua natureza, e, assim como o maldito escorpião, existem pessoas de más intenções entre nós, psicopatas a fim de não só obterem o que desejam, seja dinheiro, oportunidades ou até mesmo mortes, mas acima de tudo prejudicar de alguma forma qualquer pessoa que tenha o desprazer de cruzar sua vida. E assim se destaca o personagem principal deste romance que odiei por tanto tempo enquanto o criava em minha mente. Eu o guardei por um bom tempo em minha gaveta repleta de Psicopatas dos quais terei o maior prazer de apresentá-los futuramente através desta série. Então, vamos ao primeiro?