Opa, mais um hoje pra nós?! Sim! Vamos de surtosssssssss
Último capítulo, aproveitem e descubram mais nas notas finais.
Nunca mais na vida, Eijiro aceitaria se submeter aos desejos de Katsuki sem antes ouvir a proposta. Seria regra na sua vida de agora em diante: conheça a jogada antes para não se arrepender.
Claro que ele nunca poderia imaginar que Katsuki sendo um escritor renomado, um sujeito culto e caseiro, que quase nunca sai da caverna, é dado a tantos impulsos suicidas. Sério, o cara era louco e Eijiro sentiu seu coração parar a cada dois segundos no exato minuto que ele pediu a chave da moto.
Não deveria ter cedido, pelos infernos, Katsuki é louco!
No início estava tranquilo, suave. Ele pilotava bem, tinha um bom equilíbrio. Então, em um dos sinais fechados, ele emparelhou com um grupo de motociclistas e começou a berrar com eles, fazendo sinais obscenos e xingando tanto quanto um bicheiro em dia de jogo. O sangue de Eijiro congelou ao perceber o emblema dos Caveiras Demoníacas, o grupo com a pior fama dentre todos. Ele pediu para Katsuki parar, alarmado com as carrancas de raiva dos caras, mas foi em vão, Katsuki apenas continuou o discurso, insultando todas as gerações dos sujeitos.
Assim que o sinal abriu ele disparou, pilotando em alta velocidade pelas ruas apinhadas com os caras atrás, xingando e brandindo punhos, porretes, correntes e outras armas, no ar. Eijiro nunca foi um cara de fé, mas naquele momento estava orando para todas as divindades possíveis.
A perseguição se estendeu por alguns quilômetros, até que Katsuki fez a manobra mais ousada de todas, acelerando a moto afim de atravessar a linha do trem antes que ela estivesse interditada.
Eijiro já se via em frente ao porteiro celestial, explicando o motivo de sua morte e o porquê de estar ali.
"Seguinte, eu acabei atrasando para um encontro, o cara ficou puto e eu tive que fazer o que ele queria para poder me redimir. Morri por ser gado demais, é isso, foda-se"
Katsuki apenas riu e acelerou mais, deitando na moto com Eijiro abraçado à ele, chorando e implorando perdão às mães, pois ele ia morrer por ser muito cadelinha de um ômega lindo, gostoso, másculo e completamente alucinado. Ele praticamente voou pelos trilhos, escapando do trem por minutos.
O outro lado da linha era praticamente deserto, um campo sem muita iluminação. A moto derrapou quando Katsuki freou, colocando o pé de apoio no chão antes de retirar o capacete.
— CHUPA, ARROMBADO! — Desceu da moto, rindo enquanto mostrava o dedo do meio para o outro lado da linha férrea.
Tão selvagem e ousado que Eijiro perdeu a fala, descendo da moto para o encontrar. Não conseguia escutar muita coisa por causa do barulho do trem, mas não importava porque não havia mais lugar para outro pensamento em sua mente que não fosse o quão absurdamente lindo Katsuki estava parecendo.
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Na Porta Ao Lado
RandomKatsuki é um ômega romancista que apenas deseja paz e silêncio para poder finalizar seus projetos, e foi essa necessidade que o fez comprar um apartamento em um prédio onde a maioria dos inquilinos são idosos. Seu nirvana pessoal, no entanto, agora...