47 - Decisões

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Olá, meus amades, como estão? Eu espero que estejam bem e hidratados, pois é importante para a saúde de vocês. 

Depois do café — o mais caro do cardápio, como tinha vaticinado — tanto Eijiro quanto Mina seguiram caminhando pelo shopping enquanto conversavam sobre trivialidades

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Depois do café — o mais caro do cardápio, como tinha vaticinado — tanto Eijiro quanto Mina seguiram caminhando pelo shopping enquanto conversavam sobre trivialidades. Alguns inscritos de Eijiro o reconheceram e acabaram fazendo alarde ao seu redor, pedindo conselhos e realizando perguntas sobre os últimos concursos que ele vencera. Eijiro foi sincero quanto a estar retomando a carreira aos poucos por causa de Mirai que causou um reboliço ainda maior nos fãs. Eijiro, contudo, não os deixou tocar ou perturbar a paz da filha, educadamente os afastando.

Na hora do almoço eles resolveram dar uma pausa no passeio para entrar em um restaurante. O cheiro de comida despertou Mirai quase instantaneamente e Eijiro teve dificuldade para fazer um prato enquanto desvencilhava das mãos ansiosas. Por sorte era um restaurante self Service, pois a pequena não ia conseguir esperar pacientemente o garçom trazer a comida.

Mina ria observando Eijiro driblar a filha que reclamava insistentemente a cada dois segundos, tentando arrebatar-lhe a colher da mão.

— Trabalhar para alimentar o Pac Man versão baby. — zombou e o alfa revirou os olhos, rindo com um bufo abafado.

— Por isso Katsuki sempre evita sair com ela no horário da refeição. É vergonhoso.

As pessoas encaravam a cena, alguns rindo, outros achando fofo enquanto uma minoria balançava a cabeça negativamente, provavelmente julgando Eijiro por estar afastando as mãos insistentes da filha que se contorcia no sling tentando alcançar o que podia enquanto gritava.

— Eles devem estar achando que você não alimenta essa criança. Ainda mais por ela ser pequena, magra e faminta desse jeito. Cuidado, hein, vão ligar para o Conselho Tutelar e te denunciar.

Eijiro bufou, colocando o prato na mesa e removendo o sling com dificuldade para segurar Mirai no colo. A pequena brigou, levantando em suas pernas para alcançar o prato que ele afastou segundos antes que ela pegasse um punhado em seus dedos nervosos. 

— Não tenho culpa se ela é desse jeito, eu a alimento sim, e você é testemunha. — separou uma parte, alimentando Mirai que grunhiu satisfeita de finalmente estar sendo atendida em  suas necessidades. 

— Capaz dela comer os reboco da parede do lar adotivo se eles tirarem a guarda de vocês. 

— Isso não é engraçado, Mina. — o semblante do alfa era de chateação pela suposição absurda. Ele mataria qualquer idiota que tentasse tirar a guarda de Mirai dele. 

— Sim, me desculpe. Esqueci que estou falando com um pai alfa sensível. — riu frente ao olhar azedo dele — Agora me diga, quando vai propor casamento ao Katsuki?

Ele congelou por um minuto, pensando, e Mirai só faltou cuspir fogo com a demora. Irritada, ela se debatia, exigindo atenção e, principalmente, a colherada que tinha ficado a meio caminho de sua boca. 

Na Porta Ao LadoOnde histórias criam vida. Descubra agora