Gente, esse capítulo está um pouco maior e espero que possam me perdoar pelo conteúdo.
— Sim, Mina, eu sei que fiz besteira, que vacilei pra caralho, mas dá pra parar de buzinar no meu ouvido ao menos um minuto? Eu estou com dor de cabeça. — Eijiro resmungou, deitando a cabeça na mesa.
— Ah, me desculpe. — Sem nenhuma delicadeza, Mina passou e lhe acertou um cascudo doloroso que o fez cerrar os dentes em dor, choramingando e expressando a dor em forma de palavrões de ao menos dez línguas fictícias — Melhorou?
— Porra, Mina! Já não basta o que estou passando você ainda me bate?
— Bato sim, porque você foi burro e egoísta. Eu deveria era bater mais se quer saber! E não reclame que a tia Izu faria pior, sabe disso.— torceu o rosto, irritada, e bufou, empurrando uma xícara de café forte para ele. Puxou a cadeira e sentou-se, debruçando os braços sobre a mesa como se fosse um policial em um interrogatório— Agora toma essa droga e me explica direito o que aconteceu.
Eijiro tomou um gole e fez careta, colocando a língua para fora como se simulasse vômito ao sentir o gosto amargo. Não tinha como encarar, a sensação era a mesma de estar mastigando os grãos, mesmo assim ele persistiu, engolindo contra a própria vontade sob o olhar semicerrado e vigilante da amiga. Recolocou a xícara na mesa e suspirou.
— A verdade é que eu recebi uma proposta irrecusável de uma empresa internacional grande, para poder anunciar os produtos deles. Eu estava esperando isso há meses e saí quase correndo para encontrar o representante que na verdade é o CEO da empresa. Nós conversamos e fechamos negócio. Cara, eu fiquei muito empolgado. Daí o cara me chamou para uma festa, disse que ia ter um monte de outros executivos lá e que eu não me preocupasse em me conter porque seria algo em off e eu não pude recusar para não fazer desfeita, sabe como são esses magnatas. Daí foi só ladeira abaixo. Meu celular acabou bateria antes que eu pudesse responder o Suki e o cara me levou para um bar de stripper. — tomou mais um gole do café — Os caras contrataram o lugar inteiro e não foi qualquer moquifo não, foi um de luxo, em outra cidade.
— Ai, não, Eiji, não me diz que você voltou para a casa do Katsuki cheirando a outros ômegas.
— Eu nem estava pensando direito, estava bêbado. — Mina ergueu as mãos, pedindo paciência e Eijiro bebeu mais um gole do café horrível — Mas eu juro que não deitei nem fiquei com nenhum outro ômega ou beta. Minhas mãos não tocaram ninguém de modo safado também.
— Como se lembra? Estava bêbado demais para encontrar a porta.
— Sim, mas eu me lembraria de foder, e não tem nenhum outro ômega que me desperte como o Suki. — ponderou, tranquilo — E ele tem dado uma encorpada nos últimos tempos, tá ficando com as coxas mais grossas, redondinho, com um culotezinhos — o sangue esquentava apenas de lembrar dos dedos apertando cada centímetro da carne ainda mais fofa de ômega — isso me deixa ainda mais excitado, sempre pronto para...
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Na Porta Ao Lado
RandomKatsuki é um ômega romancista que apenas deseja paz e silêncio para poder finalizar seus projetos, e foi essa necessidade que o fez comprar um apartamento em um prédio onde a maioria dos inquilinos são idosos. Seu nirvana pessoal, no entanto, agora...