Hello, honeys, preparados?
🌟 Semana 33 🌟
A medida que a gravidez avança, Katsuki vai se sentindo mais cansado, pesado e estranho. Apesar de sua barriga ser pequena e o bebê menor que a média, ele sente todos os incômodos, incluindo as malditas contrações de Braxton Hicks que insistem em visitá-lo sempre que ele menos espera, como, por exemplo, quando ele está escrevendo ou dormindo.
Seu corpo já não é como antes, seus pés estão inchados e ele se sente roliço como um bolinho, com bochechas que jura estarem estufando sozinhos. A dor em suas costas e quadris é surda e incômoda e já não há uma posição decente para dormir.
Tudo isso aliado ao humor instável que o faz chorar com a mínima demonstração de carinho ou explodir aos gritos com qualquer um. Ele se pegou chorando porque Bolota não quis comer a ração que ele ofereceu, se irritou com um dos condôminos idosos por ele demorar a atravessar o corredor e o atrasar e gritou com Eijiro por ele assobiar uma música que o irritou.
Felizmente o alfa parecia estar de volta ao que era antigamente, atencioso e solícito. A única diferença é que vive com o semblante apavorado a cada passo ou careta que Katsuki faz. Ele voltou a frequentar o apartamento do ômega e tem sido um verdadeiro companheiro, andando de um lado a outro com um avental e bandana, limpando e organizando a casa e fazendo a comida.
A capacidade culinária dele evoluiu desde que passou a ter aulas com Mina e Katsuki se diverte em poder observar ele dançar ou cantar enquanto limpa ou cozinha. É divertido e bizarramente sensual ver um homem tão alto e forte rebolar ou usar uma colher como microfone enquanto está trabalhando, incapaz de ficar quieto. As vezes Katsuki apenas o observa em um silêncio contemplativo.
Sem contar que não atravessa nenhum limite, tampouco toca no assunto reconciliação, dizendo estar conformado.
— Eu só quero poder ajudá-lo, estou bem se formos apenas amigos — ele repete sempre e sorri, genuinamente satisfeito de estar servindo de escravo.
Exatamente como era antes deles romperem aquele relacionamento sem nome que dividiam e obviamente isso deixou Katsuki puto da vida.
— Foda-se, esperou que eu te desse a porra de um pé na bunda para me dar valor?! Sai daqui!
Eijiro foi colocado para fora sem oferecer resistência, o encarando com o semblante confuso e culpado ao mesmo tempo. Sem se importar com isso, Bakugou fechou a porta na cara dele, irritado por ele demorar a perceber.
Claro que eram os malditos hormônios deixando-o louco e mais inspirado em ser violento, mas não se importava. Passou o resto da tarde xingando e reclamando por não ter sorvete de morango na geladeira o que o fez chorar de ódio.
(...)
No começo da noite Eijiro voltou, com um lanche saudável e um pote de sorvete de morango, usando o melhor semblante servil e arrependido que podia. O maldito conseguia deixá-lo dividido entre amar sua postura cautelosa e gentil e detestar o fato de ele ser um maldito fofo imaturo.
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Na Porta Ao Lado
RandomKatsuki é um ômega romancista que apenas deseja paz e silêncio para poder finalizar seus projetos, e foi essa necessidade que o fez comprar um apartamento em um prédio onde a maioria dos inquilinos são idosos. Seu nirvana pessoal, no entanto, agora...