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Mais um hoje, eeeeeeewww. Gente, eu tô amando oa comentários de vocês, sério, obrigada ❤️

Quando Eijiro, naquela manhã, recebeu o convite para visitar as mães para almoçar, já estava antevendo o conteúdo da conversa

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Quando Eijiro, naquela manhã, recebeu o convite para visitar as mães para almoçar, já estava antevendo o conteúdo da conversa.

Izumi, sua mãe ômega o recebeu com o sorriso de sempre, agitada com sua presença. Uma mulher doce apesar do olhar afiado que tem para algumas situações e de possuir a mesma delicadeza e classe que um marinheiro veterano, incluindo a língua afiada e repertório de palavrões. É capaz de nomear uma pessoa com dezenas de palavras por segundo e não deixa por menos quando o assunto é colocar ordem nas coisas. Seus dedos são calejados pelo trabalho como encanadora e ela sabe como colocar os demais em seus lugares. Sua história preferida é lembrar ao filho que o pariu em meio a um atendimento e nem por isso deixou de completar o serviço. Isso não anima muito Eijiro, saber que foi deixado de lado em seus primeiros minutos de vida, no colo de um estranho enquanto a mãe dava voltas em um cano usando o torno, ela, contudo, se orgulha de contar essa proeza.

E foi justamente com essa história que ela iniciou a conversa.

- Izu, por favor, pare de lembrar ao Eiji que você gosta mais das ferramentas que dele. - Saori, sua mãe alfa, a repreendeu. Ela é mais reservada e gentil, sendo sempre a mãe protetora que acolhe o filho sem se importar com suas travessuras. Seu trabalho como vendedora de motos garantiu à ela muita habilidade com a lábia. Suas mãos são macias assim como suas palavras e foi dela que Eijiro herdou a mansidão e devoção para com as pessoas que ama.

- Pare com isso, Saori, não tem nada a ver uma coisa com a outra.

- Claro que tem! Acha que ele gosta de saber que você o deixou de lado para apertar um cano?

- Eu estava terminando o meu serviço, não tem nada de errado em ser uma pessoa honesta que honra sua palavra.

- Você tinha acabado de ter um bebê, tenho certeza de que o seu cliente entenderia.

- Você só fica chateada porque foi outra pessoa a segurar o Eijiro antes de você.

- E não deveria?! Era o meu bebê, eu tinha o direito de segurá-lo depois de você, não um desconhecido.

- Isso porque nem era um alfa, hein, imagina se fosse. - Izumi riu, enchendo o copo de Eijiro com mais cerveja e o virando o resto no gargalo. Ser sutil nunca foi de sua natureza, mas ela é carismática e transmitiu isso ao filho.

- Se fosse outro alfa eu ia ter que esganá-lo com as minhas próprias mãos por segurar o meu filhote recém-nascido sem o meu consentimento.

- Ora, pare com isso. Eu já pedi desculpas por aquilo, quando vai me perdoar?

- Talvez nunca. É uma mágoa vitalícia, sabe, não tem data de vencimento.

Elas continuaram assim, discutindo o mesmo assunto tantas vezes antes revisitado, esquecendo da presença de Eijiro até que ele recebeu uma ligação de Katsuki e isso mudou o foco de seus interesses.

Na Porta Ao LadoOnde histórias criam vida. Descubra agora