39 - Em Casa

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Olá, amades, como estamos? Prontos pro fluffy? Ele vem forte dessa vez.


🧸 Semana 1 🧸

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🧸 Semana 1 🧸

Katsuki finalmente recebeu alta do hospital e mal podia esperar para deitar em seu ninho com Mirai e esquecer que passou praticamente uma semana em um hospital. O cheiro de assepsia estava impregnado em sua roupa, deixando tudo irreconhecível. O único aroma calmante era o leitoso de Mirai pois tanto ele quanto Eijiro precisaram usar adesivos bloqueadores sobre as glândulas olfativas por conta da política do hospital. Por mais que ele se apegasse às peças de roupa que o alfa aromatizava nos momentos em que ia para casa tomar banho, não era suficiente e o irritava.

Assim que entraram no condomínio eles passaram pela primeira prova de fogo naquele caminho tortuoso chamado paternidade ao terem os passos interrompidos por um casal de idosos. Katsuki tentou sorrir e esconder a inquietação com o fato de eles estarem tocando as bochechas da filha recém nascida com as mãos sujas, mas tinha certeza de que sua expressão o delatava.

Para sua surpresa e alívio foi Eijiro quem pacientemente pediu para que eles evitassem tocar por causa dos germes.

- Espero que não se ofendam, ela é muito frágil para certas interações. - disse com um sorriso envergonhado.

- Tudo bem, meu jovem, nós entendemos e pedimos desculpa. As vezes esquecemos o quão delicados são os bebês nos primeiros dias e acabamos tocando eles por estarmos ansiosos.

No elevador eles encontraram Shoto que aparentemente estava saindo para mais uma sessão de fotos. Eles não tinham muito contato por causa da natureza caseira do outro ômega, mas Katsuki não desgostava dele de todo e até se viam e cumprimentavam as vezes.

- Parabéns aos dois. - ele disse solenemente. Era sincero, porém Katsuki percebeu certo receio do ômega ao ver o bebê - Foi uma surpresa e tanto.

- Pode ser que em breve você seja contemplado.

- Espero que não, a minha carreira é muito acelerada para aceitar um filhote e eu não faço o perfil.

Aquele "Deus me dibre" foi engraçado porque era visível que Shoto estava quase se benzendo.

Assim que chegaram no apartamento de Katsuki eles tiveram que lidar com um Bolota choroso e ansioso demais para se manter quieto. Ele simplesmente se pôs a latir e uivar de felicidade ao ver os donos de volta e quase saiu arrastando tudo pelo caminho. Katsuki suspirou, resignado com o vaso que caiu no chão, espatifando-se.

- Calma, garoto, não pode chegar assim ou vai acabar esmagando a Mirai, ela é muito pequenininha - Eijiro colocou o bebê conforto sobre o sofá e se abaixou, tentando conter a animação do cachorro que gania de felicidade, agitado demais para parar de mover as patas ou a cauda que batia cadenciada no tapete. Ele farejou Eijiro e tentou ir para perto de Katsuki que tinha pego Mirai no colo na tentativa de protegê-la dos movimentos afobados do cão emocionado. Felizmente Eijiro o segurou, abraçando-o - Devagar, eu já falei.

Na Porta Ao LadoOnde histórias criam vida. Descubra agora