Hello, amades leitores do meu coração, como vão?
Sim, eu sei, era um tahto previsível que o Bakugou ia surtar, afinal estamos em uma fanfic com plot clichê, não é? A previsibilidade é um dos elementos da narrativa.
Enfim, não fiquem chateados, vai dar tudo certo porquê esse é outra característica do clichê: o final feliz, fofo, boiolinha e bem água com açúcar.
Ps: Para os juízes insatisfeitos com o rumo do plot, vocês podem escrever a sua própria fic e parar de me importunar com suas chorumelas. Estou realmente sem paciência para lidar com quem quase não comenta e, quando o faz, é para criticar ferrenhamente o rumo da história. Vai fazer do teu jeito e não me enche a paciência.
Desculpe o desabafo para os que são sempre docinhos, vocês são nenês.
A cidade passava ao redor em uma velocidade alucinante e o motor rugiu alto quando Katsuki girou o punho, acelerando ainda mais enquanto atravessava a estrada pouco agitada àquela hora. Passou pelo antigo grupo de motociclistas do qual já fez parte, sem nem mesmo percebê-los e seguiu, sem rumo, apenas dirigindo para esquecer um pouco o que havia acontecido.
A mente seguia entorpecida, sobrecarregada com dezenas ou talvez centenas de pensamentos caóticos, todos o atingindo em um turbilhão. Não conseguia processar o que tinha vivenciado ao mesmo tempo em que as memórias se repetiam em sucessão, fazendo-o resfolegar.
Virou o corpo inclinando a moto para fazer uma curva fechada, o joelho a centímetros de patinar no asfalto. Naquela velocidade seria um acidente épico do qual talvez não escapasse vivo, mas isso não o perturbou mais do que lembrar o olhar ferido de Eijiro.
Habilmente retornou a posição correta, a moto oscilando um pouco pelo tempo em que não praticava o movimento. Sorte ter um corpo forte de juntas flexíveis e músculos tonificados, ou não teria tanta facilidade. Facilidades trazidas pelos constantes treinos de yoga que praticava.
Não queria pensar na decepção de Eijiro, nem que o tinha abandonado sem dizer uma só palavra. Tinha sido um movimento impulsivo, sem nenhuma racionalidade.
Acelerou mais ao encontrar um corredor, acreditando que a adrenalina pudesse trazer-lhe de volta a sensação de realidade. Os carros se alinharam, ambos na mesma direção, oferecendo a oportunidade perfeita que Katsuki abandonou no último segundo. Não podia se dar ao luxo de morrer por mais excitante que a manobra fosse, tinha uma filha para criar e ele, destreinado pelos anos que passou sendo apenas um escritor pacato.
Precisava desabafar toda aquela pressão com alguém ou ia acabar ficando louco. Normalmente ele procuraria Deku já que não tinha uma lista considerável de amigos, mas ele ficou no restaurante junto com os demais. As demais opções eram amigos de Eijiro também e estariam no mesmo lugar, consolando-o. Talvez até mesmo odiassem Katsuki por tê-lo deixado sozinho.
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Na Porta Ao Lado
RandomKatsuki é um ômega romancista que apenas deseja paz e silêncio para poder finalizar seus projetos, e foi essa necessidade que o fez comprar um apartamento em um prédio onde a maioria dos inquilinos são idosos. Seu nirvana pessoal, no entanto, agora...