Freedom Is All I Want- Imagine Sanji

XIII

Mano! Que capítulo fofo!

(S/n) PoV.

Era uma manhã fresca no Sunny-go. Estava tomando um banho com as meninas.
— Pelo menos aquelas pessoas nos deram suprimentos.— Nami comentou.— O bom é que, não vamos ter que gastar nada com comida na próxima ilha...— O raciocínio de Nami foi cortado por uma voz no corredor do banheiro.
— Nami-swan? Está no banho?— Sanji cantarolava.
— Sim, Sanji-kun!— Nami gritou de volta.— Nem pense em entrar!
— Oh... Certo! Desculpe, Nami-swan!
— Aquele idiota...
— O que será que ele queria?
— Acho que o almoço está pronto.— Robin se pronunciou.
— Provavelmente... Notaram que ele está mais estranho desde que voltamos da última ilha?
— Sim. Ele está parecendo um bobo alegre.— Nami se levantou e pôs a toalha.
— Não assim... Ele parou de dar e em cima de mim... Está assim com vocês também?
— Sinta-se livrada de uma maldição, (S/n). Eu e Robin ainda temos que aguentar aquelas cantadas idiotas.
A possibilidade dele apenas estiver mudando de comportamento perto das mulheres estava latejando na minha cabeça há dias. Mas, aparentemente não, era só comigo que ele não flertava.

Entrei na cozinha desmotivada, queria conversar com ele, mas ao mesmo tempo, queria manter distância, fiquei o almoço inteiro o evitando, porém também não queria aquilo. Queria tudo de volta como era antes. As conversas normais e agradáveis, só a aventura pirata, sem dramas românticos nem nada, parei pra pensar no que a Nami disse, e é verdade, temos o mundo inteiro pra explorar, por que me preocupar com isso?
Me sentei em um dos bancos do balcão. Sanji estava guardando os últimos pratos.
— Sanji...! Me de alguma ideia...
— Hm? (S/n)-chan?
— Estou sem ideia nenhuma para o que pintar... Você sempre tem ideias ótimas... Tem alguma hoje?
— Hm... Não faço a menor ideia... Que tal essas frutas?— O cozinheiro apontou para a fruteira cheia. Meus olhos já diziam não.— Certo...— Ele se apoiou no balcão, ficando frente a frente comigo. Encarei aqueles olhos azuis, como eram bonitos, sempre que olho fundo naqueles olhos, lembro de seu sonho... Espera...
— Sanji! Você está fazendo algo importante agora?
— Não... Por quê?
— Então venha comigo!— Fui atrás do balcão, segurei a sua mão e o puxei pra fora da cozinha. O levei para o deck, onde estavam minhas tintas e meu cavalete, peguei um banquinho para ele se sentar atrás do cavalete.
— Sanji, como você imagina o All Blue?
Ele me olhou confuso.
— Por que a pergunta?
— Vou pintá-lo.— Sanji ficou com uma expressão surpresa.
— Como assim?
— Vou pintar o All Blue.
— Não precisa pintar...
— Sanji, me diga como você o imagina, por favor, estou sem inspiração faz tempo, e essa é uma ideia ótima!
Sorriu sem jeito.
— Ele é... Imagino que ele tenha... Todos os tons de azul...
Abri a minha bolsa e tirei todos os tons possíveis de azul.
— E que tem... Espere um pouco.— Desceu as escadas e rapidamente voltou com um livro em mãos.— Tem esses peixes...— Sanji passava as páginas do livro mostrando as fotos dos peixes.— Irá dar muito trabalho fazer todos esses?
— Não, me mostre quantos quiser. Quanto mais detalhes, melhor.
— Posso ver como está ficando?— Ele se inclinou pra frente.
— Nem pense.— Tapei seu olho com minha mão.— É surpresa, você verá só quando estiver pronto.— Sanji se sentou de volta no banquinho.— O que mais?

Sanji PoV.

— Hm...— Coloquei a mão no queixo. Agora que me lembrei... Acho que tem uma parte deste livro que contém os peixes das ilhas no céu... Acho que seria algo interessante...
Fui paginando o livro até encontrar as páginas que os peixes celestiais estavam.
— Esses peixes são os da ilha no céu-— Ela não me deixou terminar de falar.
— Existe uma ilha no céu?!— Seu olhos brilhavam como os de uma criança.
— Sim. Nós já fomos pra uma.
— Nossa! Tem milhões de coisas que não sei sobre este mundo! Como vocês chegaram lá?
— Nós pegamos uma correnteza na vertical e fomos parar em uma ilha no céu, eu sei, é difícil de acreditar, mas é verdade.
— Uau! Isso é incrível! Como é lá em cima?
— Lá em cima tem o mar branco, o mar de nuvens, e é tudo feito de nuvens, nunca senti uma areia tão macia quanto á de lá, tem frutas muito estranhas, além desses peixes,— Apontei pro peixe da página.— tem animais exóticos e, as pessoas tem asas!
— Incrível! Droga, Sanji! Agora quero conhecer a ilha no céu!— (S/n) socou meu braço de leve.
— Quem sabe não encontramos outra por aí...
— Existem quantas?— Dei de ombros, seu olhar se iluminou ainda mais.
— Nami-swan me falou que foi para uma enquanto estávamos separados.
— Ela passou dois anos em uma ilha do céu? Que sortuda, do jeito que você fala, lá parece ser um paraíso, não literalmente, hehe. E você, Sanji? Onde passou os dois anos?
— Erg... Não gosto nem de lembrar...
— Que tipo de ilha era?
— Um tipo traumatizante.
— Já vi que você não gosta mesmo de lembrar. Desculpe ficar insistindo.
— Não tem problema.— Ela sorriu e voltou a desenhar. Com o lápis, fazia algum traçado no meio da tela, não tinha como eu ver, afinal, estava sentado no banco há frente de (S/n)-chan, com o livro ainda em mãos. (S/n)-chan estava com o rosto tão sereno, com um pequeno sorriso no rosto, e os olhos acompanhando os traços que fazia com o lápis.
— Não precisa ficar aqui a tarde toda.— Ela começou.— Eu sei que você tem coisas pra fazer, e esse vai demorar bem mais que o outro.
— Tudo bem, depois faço meus deveres, agora quero ficar aqui, com você.— (S/n)-chan rapidamente olhou para o chão.
— Pode trazer aqui pra mim?— Ela apontou para o livro em meus braços.
— Ah, sim. Que página você quer?
— Pode abrir em qualquer uma...
— Sanji!! Vem ver o peixão que eu peguei!— Usopp me chamou.
— Sanji! Ajuda aqui!— Usopp e Luffy tinham um enorme peixe fisgado na vara de pescar.
— (S/n)-chan, eles estão me chamando, vou lá, ok?
— Ok.
Saí correndo para ajudar aqueles idiotas que já estavam quase perdendo o peixe.