Prólogo

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Era 31 de outubro de 1998, Hogwarts tinha sido reconstruída em tempo recorde, e agora estava pronta para ser palco do ensino de milhares de crianças bruxas. Com novos nomes no corpo docente, alguns como a beta Minerva Mc. Gonagall na direção do colégio e o alfa Lucio Malfoy como professor de Transfiguração.

Todos no mundo bruxo ficaram de queixo caído quando o braço direito do maior bruxo das trevas foi absorvido de quase todos os crimes, tendo que pagar apenas uma multa (caríssima, quase levando-o a falência). Graças ao depoimento do grande salvador dos dois mundos, o beta Harry Potter, que apoiou o homem.

Algumas horas depois do fim da guerra, ele tinha sido capturado e mandado a um tempo prévio para Azkaban esperando pelo julgamento, em um espaço de cinco dias sua "esposa" Narcisa tinha entrado com o pedido de separação, levando o grandioso senhor Malfoy a loucura, sem ajuda de Dementadores.

Sua preciosa alfa Cissa era tudo para ele, e perdê-la o desestabilizou, muitos disseram que ele mereceu, alguns que era apenas o justo na ocasião. Mas não para o nosso herói, ele estava incerto sobre aquilo, sentia em seu coração que aquilo era errado, sabia que ele era um seguidor fiel, mas apenas por influência de seu pai, Abraxas, e que fazia de tudo por sua família, queria apenas protegê-los.

Então, com a declaração incontestável do castanho, ele foi solto. Mas já não sentia mais a felicidade e vontade de viver, tinha perdido seu mundo, sua esposa agora estava em outro continente, ele estava quase sem nenhum ouro em Gringotes e até seu filho Draco o evitava. Tinha perdido a mansão e quase todas suas terras e títulos, se não fosse por seu amigo alfa, Snape, nem teto ele teria.

O mestre de poções estava vivo, tinha ficado dias internado em Saint Mungos depois da batalha, em estado grave, mas recuperável, e foi absorvido dos casos pelas memorias da testemunha, Harry Potter. Além de ser agora considerado um dos heróis de guerra, por todos os anos que serviu como agente duplo. O homem não poderia estar mais irritado, uma vez devia a vida ao castanho mais velho e agora devia a liberdade ao filho dele.

Os dois ex-comensais estavam hospedados na rua da fiação, casa do moreno. Mas a pequena doninha tinha se recusado a seguir o pai, ele tinha feito um barraco enorme na frente do ministério e por fim, sendo aceito na família Weasley.

O karma tinha lhe batido bonito e engolindo o orgulho e abaixando o nariz o pequeno alfa loiro aceitou. Tudo para ficar o mais longe possível daquele homem que o mantinha preso, como se fosse um pássaro numa gaiola, que havia forçado suas escolhas mesmo o garoto estando visivelmente desconfortável com elas.

Os dois alfas adultos se ajudavam como podiam, sempre foram amigos, dês da época de escola, sempre contavam um com o outro naquela estranha amizade. O moreno não queria mais ficar sozinho, sem ter com quem conversar, iria acabar ficando louco, e Lucio era um bom companheiro, e precisava de ajuda para superar tudo, assim como ele.

Era estranho, Severus acordava às três da madrugada com os gritos de desespero do mais velho, 42 anos nas costas e ele ainda tinha pesadelos, era angustiante para o pocionista, ele era obrigado a dopá-lo, tão intensas eram suas crises.

No final de julho, começo de agosto ambos receberam a visita da diretora, pedindo para tê-los como os professores na escola de magia e bruxaria, duas horas de discussões e várias negativas dos dois depois, e haviam cedido ao pedido da mulher, porem agora, Severus seria o professor de D.C.A.T, já que Slughorn continuava como pocionista.

Dois dias antes do início das aulas estavam os dois lá, o moreno recebeu um quarto novo. O espaço era pequeno e modesto, mas muito confortável, uma sala dava entrada ao ambiente, três portas além da de entrada; a do banheiro, a do próprio quarto, e do quarto de Lucio. Todos tinham concordado que ele estava bem para ensinar, contanto que ficasse sobre constante vigilância.

Omega? Dois alfas?Onde histórias criam vida. Descubra agora