Capítulo 37

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Após sair do banho escuto meu celular tocando, e rapidamente corro até o criado mudo e o pego.

- Oi amor. - Atendo a ligação.

- Onde você está? - Heitor questiona.

- No seu apartamento. - Respondo.

- Arrume um lugar seguro e se esconda até eu chegar em casa. 

- O que está acontecendo? - Indago.

- Faça o que estou pedindo, te explico depois.

Começo a andar rapidamente até o closet para pegar alguma roupa já que ainda estou de roupão, mas sou interrompida quando escuto à porta do quarto ser aberta.

Um homem todos vestido de preto e capuz na cabeça começa a andar até mim rapidamente, e no mesmo instante sinto meu corpo todo gelar.

- Quem é você?

Ele dá um passo em minha direção, e rapidamente me viro de costas para tentar correr e me trancar no closet, mas ele agarra meu cabelo com tanta força que acabo caindo para trás.

- Heitor! - Grito. - Soco...

O homem tapa minha boca, em seguida toma o celular da minha mão e o arremessa contra a parede com força, fazendo-o se quebrar completamente.

Começo a me debater tentando me soltar, mas como o homem tem o dobro da minha força e do meu tamanho, é uma luta impossível de eu ganhar.

- Me solte seu desgraçado! - Grito. - Socorro!

- É melhor você calar a maldita boca antes que eu acabe perdendo minha paciência. - Ele fala com a voz ameaçadoramente baixa.

- Quem é você? O que quer comigo?

Ele não fala mais nada, e apenas me levanta do chão como se eu fosse uma boneca, mas continua me segurando com firmeza.

- Se fizer o que eu mando você estará livre em breve. - Ele fala.

- Você sabe quem é o meu namorado? Ele vai te matar por isso!

- Estou contando que ele tente fazer isso. - Ele ri de uma forma desagradável.

- O que quer dizer com isso?

- Seu querido namorado vai morrer hoje. - Ele fala ainda rindo.

- Se fizer algo com o Heitor eu te mato!

Ele joga a cabeça para trás e começa a gargalhar alto, achando engraçado minha ameaça vazia.

- Do que está rindo seu idiota? - Indago com irritação.

- É melhor você calar a boca agora, já falou demais.

Aproveito que ele afrouxa um pouco o aperto do meu braço, e mais do que depressa o puxo com força, e assim que me livro dele saio correndo.

Não demora muito até ele me alcançar, e mais uma vez o maldito puxa meu cabelo com força me fazendo parar de correr.

Meus olhos se enchem de lágrimas pela dor que sinto, e apesar do medo que estou sentindo continuo tentando fugir do cretino maldito.

Um Criminoso Irresistível (Livro 9)Onde histórias criam vida. Descubra agora