Cap 36

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Rafa;

Vesti a minha farda da polícia federal e prendi meu cabelo em um rabo de cavalo.

Se tem uma coisa que odeio, são essas porcarias de operações de última hora!

Vontade de socar a cara do filho da puta que não avisa.

Bruno: Tu vai no carro de trás, beleza? - cruzei os braços - Rafaella, você vai no de trás porque tá grávida.

Rafa: Tá Bruno - bufei - Tanto faz, só vamos logo!

Fui indo na direção do carro e ele me puxou pelo braço.

Bruno: Toma cuidado, tá bom? - concordei e ele sorriu fraco - Te amo pô, pra caralho.

Rafa: Tá me deixando nervosa.. também te amo, muito! - do nada ele me abraçou.

Já me veio milhares de paranóias, ele é fofo mas não assim, do nada.

Ele se afastou e saiu andando pra perto da outra viatura. Falou algo com os outros policiais e entraram na viatura.

Respirei fundo e caminhei pra dentro da viatura.

Mas já ciente de que tem alguma coisa muita errada, no meio dessa operação.

Entrei no carro e sentei no banco do passageiro, sem motivação alguma pra dirigir hoje.

Os outros quatro policiais entraram no carro e o Oliveira veio junto.

Cada vez que eu olho pra cara desse homem, me dá vontade de estourar a cabeça dele em mil pedaços.

Oliveira: Tenente? Trouxe teu café com leite e o iogurte natural. Comandante Guimarães mandou.

Rafa: Tá, tanto faz Oliveira. Agora cala a boca - coloquei os dois copos com tampa no porta copos e o silêncio prevaleceu dentro da viatura.

Logo demos partida até o tal lugar, se não me engano é perto da entrada para Fernando de Noronha.

...

Acabou que tivemos que parar quando estávamos quase no local.

Começei a passar mal por conta da gravidez e eles pararam. Vomitei tudo o que eu comi o dia inteiro.

As últimas semanas estão sendo assim, eu como e um tempinho depois, passo mal e jogo tudo pra fora.

No meio dessa pequena confusão, perdemos de vista a viatura do Bruno.

Rafa: Tô melhor, vamos que a gente ainda tem que alcançar eles - fechei a garrafa e voltei pro carro.

Quero terminar essa operação logo e ir pra minha casa, comer e dormir.

Os bonitos voltaram pro carro e voltamos para estrada. Finalmente.

F

oram alguns longos minutos até finalmente algum sinal do Bruno, ele disse alguma coisa no rádio que não deu pra entender.

Depois disso, simplesmente perdemos a linha.

Coração de Gelo - Livro IIOnde histórias criam vida. Descubra agora