Cap 49

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Rafa;

Depois da bela noite cansativa, meu pedaço de estresse teve que ir trabalhar.

Então só sobrou eu e minha filha, que fica o dia inteiro de cara fechada.

A garota parece até o meu pai, toda hora de mau humor.

Sentei do lado dela com meu copo de Nescau, foi só eu começar a tomar que ela reinou.

Rafa: Tu não acabou de comer menina? - ela riu.

Coloquei meu copo na mesinha e peguei ela, segurei a mamadeira e fui ajudando ela a tomar.

Brenda é o próprio saco sem fundo, come um monte e ainda quer mais.

E é impossível resistir aos olhos azuis da minha filha, quando ela pede alguma coisa.

Na parte dos olhos ela puxou a minha família, mais a parte da minha mãe. Só tem gente loira.

MR: Alguma alma penada? - entrou gritando e a bonita não quis mais o Nescau.

Essa garota é muito piranha.

Se arreganha toda pra qualquer macho, chega a ser engraçado.

Rafa: Tá cego infeliz? - coloquei a mamadeira na mesinha - Olha alí vida, o ratinho.

Ele chegou perto me dando um tapa na cabeça e ela gargalhou.

MR: Vem cá pô - pegou ela - Bora dar um rolê e deixar essa feia aqui sozinha.

Rafa: Nem fodendo, não confio em gente que se fingiu de morto e nem ligou pro sofrimento dos outros.

Sorri falsa pra ele.

E não, eu com certeza não superei o que eles dois fizeram.

MR: Deixa de drama pinscher - bufei e coloquei meu chinelo - Passeio em família, que lindo.

Rafa: Eu vou é meter minha mão na sua cara. E segura minha filha direito.

Saí andando na frente dele e só escutando a Brenda resmungar um monte de coisa.

...

MR: A galinha pintadinha e o galo carejo - cantou pra ela.

Pl: A galinha usa crack e o galo cheira pó - ela gargalhou divertida - Não use drogas garota.

Rafa: Não sei quem é pior - dei risada virando o rosto - Porque diabos, a Eduarda tá saindo da boca?

Cruzei os braços e o Pl deu de ombros. É por isso que eu amo esse bar que fica na esquina da boca principal.

Pl: Sem neurose parceira, relaxa - levantei ajeitando meu shorts.

Rafa: Vou lá falar com esse filho da puta e já volto - bufei - Não dêem bebidas alcoólicas e muito menos drogas pra minha filha.

Caminhei plenamente e prestes a matar alguém até a boca.

Depois de xingar os seguranças do William claro, por que esses caras são um bando de puxa saco.

Não queriam me deixar entrar.

Gw: Opa, a que devo a honra de sua belíssima visita? - largou a caneta em cima do caderno.

Rafa: O que a Eduarda tava fazendo aqui? - cruzei os braços e ele riu batendo na perna.

Gw: Vem cá parceira - bufei e sentei no colo dele - Ela só queria uma grana, pra sumir no mundo. Diz ela que é uma mulher empoderada, não precisa correr atrás de macho.

Rafa: Alguém tem que seguir meu concelhos né. E ela vai sumir assim do nada? Sem mais nem menos?

Gw: Com motivo ou não, que vá e nunca mais volte - beijou minha bochecha.

Rafa: E se morrer no caminho vai ser bem melhor - ele riu e sorriu todo falso me beijando - Tá sorrindo demais, o que tu quer?

Gw: Faz as contas pra mim aí - dei risada - Essas coisas é difícil, te dou uma caixa de morango.

Rafa: Uma caixa de morango é outro patamar - peguei meu celular abrindo a calculadora - Bem mais fácil e prático.

Gw: Cadê a Brenda? - beijou meu ombro.

Rafa: Tá com meu tio e o Pedro, eles vão levar ela pro mal caminho - ele riu debochado.

Gw: Isso quem vai fazer sou eu - pisei no pé dele - Deixa de ser revoltada, uma hora ou outra vai acontecer.

Murmurei um aham e foquei nas contas.

...
NÃO REVISADO.

Coração de Gelo - Livro IIOnde histórias criam vida. Descubra agora