S.H.I.E.L.D College

Desgraçado do Joseph

POV Steve

Estava no meu quarto assistindo uma série com o Bucky. Era F•R•I•E•N•D•S. Estavamos comendo pipoca enquanto assistíamos, quando de repente meu celular toca.

-Já volto - disse ao Bucky que murmurou um "hunhum" sem tirar os olhos da TV. Estava realmente entretido.

Vou ao banheiro a procura de silêncio.

-Alô? - atendo com o telefone no meu ouvido.

-Steve Rogers? - ouço uma voz feminina do outro lado da linha.

-Sim, quem fala? - pergunto curioso.

-Sua mãe está em um estado grave, por favor, compareça ao hospital.

A chamada se encerra. Começo a entrar em desespero. Minha mãe era a pessoa mais importante da minha vida, e se ela morresse, não sei o que seria de mim.

Saindo do banheiro, dou um abraço no Bucky e saio correndo para fora do colégio e entrando no táxi que eu havia chamado.

No hospital

Quando cheguei ao hospital fui de encontro a recepcionista.

-Sarah Rogers - falo para a recepcionista indo direto ao ponto.

-Só um momento - ela disse e começou a digitar rapidamente no teclado de seu computador - quarto 616.

Assim que ela disse corri apressado para o quarto. Quando cheguei lá vi ela na cama com alguns hematomas. Cheguei perto dela com uma expressão preocupada no meu rosto. Ela estava dormindo. Fiquei sentado na poltrona ao lado de sua cama, apenas a observando.

-Steve Rogers, não é? - me assustei quando um médico entrou no quarto. Ele era moreno e tinha os olhos azuis.

-Sim, sou eu - disse me levantando - o que aconteceu com a minha mãe? - perguntei meio desesperado.

-Bom, o estado dela é muito grave. Ela levou múltiplas pancadas e um tiro na perna. Perdeu muito sangue, mas estamos fazendo o possível para salvá-la - na mesma hora eu entrei em choque. Como assim um tiro?! Seja lá quem for, vai pagar caro.

-Ela vai ficar bem, não é? - perguntei para ele.

-... - ele ficou em silêncio, o que me deixou mais aflito do que eu já estava.

-ELA VAI OU NÃO? - gritei segurando ele pelo jaleco que estava usando. Na mesma hora um segurança chegou me afastando do médico e me acalmando.

Alguns minutos depois

O médico já havia ido embora. Só estávamos eu, minha mãe e uma enfermeira na sala. Ela estava checando os batimentos cardíacos dela.

-Quem? - pergunto sem tirar os olhos da minha mãe.

-Desculpe, o que disse? - ela perguntou deixando de olhar para sua prancheta e olhando diretamente para mim.

-Quem atirou nela? - perguntei novamente.

-Deixe-me ver - ela disse enquanto folheava uma pasta - um homem chamado Joseph Rogers, aparentemente, é o seu pai.