Um poema.

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"Quando na sua cama você deitar
Nos seus sonhos eu vou estar
E se com medo você reagir
Nos seu sonho eu vou te engolir.

Segure está rosa branca
Agora deite-se, relaxe
Será rápido, você nem irá sentir
A minha faca te abrir.

Correndo você está
Desesperado para acordar
Será que é tão horrível assim
A morte encontrar.

Eu vejo suas lágrimas de medo
Seus tremores de desespero
Sinto o seu cheiro do seu terror
E fico excitada com seu pavor.

A morte se aproxima devagar
Com cautela para que você
Não escape de seu olhar.

Agora você ajoelha
E pede perdão pelos seus pecados
Ore, ore, peça ajuda
Agora você não tem mais ninguém ao seu lado.

Estou me divertindo, sua hora chegou
Seu medo e pavor me dão alegria
Como no dia em que você me matou
Tremendo por causa de sua ira.

Você me chamou de fraca
E veja só que ironia do destino
Estou prestes a te matar
Enfiando uma faca em seu intestino.

Agora corra, fuja, esconda-se
Eu vou te achar para então
Minha fome saciar.

E agora que o encontrei
Sua vida eu vou arrancar
Fincarei minha faca em seu peito
Até seu coração parar de pulsar.

E quando finalmente do seu sono acordar
Com um buraco no peito
Você vai estar."

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