Os coelhos.

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Um grupo de jovens estavam se programando para explorar uma antiga floresta na cidade vizinha, ela era conhecida por abrigar uma família de canibais, porém, a prefeitura da cidade declarou que a família havia morrido, mas que algumas áreas da floresta continuariam fechadas.
Um dos jovens já havia visitado ela antes, contou para seus amigos que não havia ninguém vigiando a cerca que dava na parte proibida, eles então decidiram ir ate lá e entrar na floresta.
Antes de chegarem na floresta, eles fizeram uma parada no posto de gasolina para comprar lanches e refrigerante, já que eles não sabiam quanto tempo iriam ficar lá, enquanto eles estavam conversando, um deles comentou sobre a lenda da família coelho, todas as pessoas na loja de conveniência do posto pararam o que estavam fazendo e olharam para eles, a atendente, friamente, explicou que falar sobre a família coelho naquela cidade era considerado um ultraje, eles pediram desculpas e saíram bem rápido da loja, entraram no carro e partiram. Aquilo deixou dois jovens com um certo pânico, mas depois de uma longa conversa eles se acalmaram.
Quando chegaram a floresta foram recebidos por um guarda florestal, que perguntou o motivo da visita a floresta, eles disseram que era curiosidade, eles acharam que o guarda não ia permitir a passagem, porém, ele os entregou um mapa, disse as regras e os deixaram passar. Eles seguiram rumo às grades, um dos jovens começou a filmar a trajetória deles, depois de alguns minutos eles enfim chegaram a parte proibida, eles usaram um alicate para cortar o arame e então passaram. Eles perceberam que havia muito menos vida lá dentro do que de onde eles vieram, havia também alguns animais, e uma parte com a grama mais alta, eles também viram uma pequena casa, então foram até ela para ver o que era, porém quando chegaram, não havia nada além de uma mesa, janelas e a porta.
Foi quando um deles viu uma pessoa de costas do lado de fora da casa, eles foram até ela, perguntando o que ela estava fazendo ali, quando um deles chegou perto, ela se virou, mostrou tirou o capuz, e mostrou seu rosto de coelho coberto de sangue, ela então fincou a faca no queixo do rapaz, e depois fincou outra em seu olho, quando tirou a faca, o olho estava nela, a mulher coelho pegou o olho com a mão e o comeu.
Os outros ficaram sem movimento, em choque com aquela cena, a mulher olhou para eles e acenou, e então o restante da família apareceu, estavam com machados, foices e facões, os jovens tentaram correr mas não adiantou. Um dos membros da família jogou um faço e prendeu um deles pelo pescoço e o puxou para perto dele, um outro jovem acabara por ser pego por uma armadilha de urso, fazendo ele gritar de dor e ser achado por outros familiares. O último, estava cercado, ele então tentou lutar, porém, foi nocauteado e carregado até os outros.
Quando os jovens acordaram, viram seu amigo que morreu primeiro, com seu tronco aberto, seu corpo estava pendurando como se fosse um pedaço de carne em um açougue, o sangue pingava, os órgãos haviam sido retirados, seus olhos também, a parte de baixo do maxilar estava torta, suas pernas abertas e rasgadas, faltando pecados na coxa. Todos eles entraram em desespero e tentaram gritar, até a porta se abrir e entrar um homem alto com rosto de coelho, o medo aumentou, ele entrou um um cutelo e chegou perto deles, então pegou o mais jovem e o colocou em cima da mesa, ele estava amarrado e começou a se debater, porém, o homem coelho logo cortou sua cabeça com o cutelo e a jogou em um balde, os outros começaram a chorar, então o homem assustador olhou para eles e fez sinal de silêncio. Ele cortou todos os dedos da mão e os colocou em um pote, depois, abriu a barriga e retirou o fígado e os rins, logo depois o virou de costas e abriu, retirando os pulmões, ele colocou os órgãos no balde e levou para o lado de fora, onde estavam assando sua comida em uma fogueira.
Então ele voltou com mais um homem e retirou os outros dois, e os levaram para o lado de fora também, onde tinham duas toras de madeira.
Os dois familiares colocaram eles deitados de bruços em uma mesa e os amarraram, pegaram as toras de madeira e os empalaram. Os outros comemoravam enquanto eles posicionavam os corpos empalados perto do fogo, assim eles começaram a comer o baquete, uns deles usavam até o sangue que pingava como molho para a comida, assim, o banho de sangue terminou e se tornou um banquete.

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