➤ Chapter Seven

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— Aceita? — Ele parece surpreso, mas visivelmente satisfeito com a resposta. O sorrisinho que se insinua no canto de seus lábios entrega isso.

Confirmo com a cabeça e com a voz vacilante.

— Sim, aceito.

Ele me analisa em silêncio, seus lábios estão entre abertos, quase como um pedido para que eu os ataque quando ele morde o inferior.

Balanço a cabeça. Que impróprio!

— Você não sabe o quanto me deixa feliz ouvir isso. — Diz sorrindo enquanto solta uma lufada de ar, quase aliviada. — Ficarei muito honrado em ser seu guia nessa viagem.

Eu imagino que sim.

— Acho que será ótimo para empresa. — Respondo, fazendo-o soltar uma rápida risada anasalada.

— Claro, será incrível. — Confirma, ainda sorrindo para mim. Um sorriso que me deixa em chamas. — Bom, — Olha para o seu Rolex novamente antes de se levantar. — não está tão tarde para quem mora em Nova York. Podemos jantar e comemorar ainda, não?

— Jantar? — Minha voz soa como alguém que diz: "Sério?" e ele percebe isso, mas dessa vez não hesita ou fecha a expressão como achei que faria. Seu sorriso é ainda mais charmoso.

Ele realmente ficou animado com a notícia.

— Sim. Jantar. — Ajeita as mãos dentro dos bolsos da calça, inclinando o rosto para o lado. — Essa foi a melhor notícia que eu recebi hoje, nada melhor do que comemorá-la. Você já deveria ter ido para casa e eu estou com fome. Por que não? Não é como se eu fosse te atacar.

— Você me atacaria?

Censuro-me no segundo seguinte, sentindo minhas bochechas ardendo de vergonha.

— Não vou atacar você. — Ele responde, calmo e rouco. Algo lampeja em seus olhos intensos. — Vamos, conheço um ótimo restaurante. Prometo ser legal. — Sorri sugestivo.

Parte minha diz que não devo aceitar, mas a outra ansia em fazer isso, e ela vence.

— Preciso estar em casa antes das onze ou deixarei minha amiga preocupada. — Respondo em tom de brincadeira, fazendo os olhos do homem comprimirem quando ele dá uma risadinha e estende o braço para que eu segure.

— Feito.

...

Paramos do lado de fora de um pequeno restaurante asiático na 5ª avenida. Sr. Jeon faz questão de me ajudar a sair do carro, mas dessa vez não tento contrariá-lo, pois ele parece contente em fazer isso. E por algum motivo isso me deixa feliz.

Com luz baixa e uma decoração moderna, é como se eu estivesse em um lugar alternativo em Nova York, levando em conta que a maioria desses restaurantes asiáticos tem uma decoração que faz parecer que você está na China medieval.

Um piano toca suavemente ao fundo e sinto que deveria ficar surpresa por estar em um restaurante como esse, mas não estou, lugares assim devem ser rotina para alguém como o Sr. Jeon.

— Senhor Jungkook, como é bom vê-lo. — Um homem alto, também asiático, se aproxima com um sorriso radiante. Os dois homens se cumprimentam com um aperto de mãos firme.

— É bom vê-lo também, Siwon.

— Venha, vou levar você e sua amiga até a nossa melhor mesa. — O homem gesticula para o seguirmos.

Os dedos do Sr. Jeon tocam levemente a base da minha coluna, fazendo um arrepio atravessar meu corpo inteiro até chegarmos a mesa, que fica levemente afastada das outras.

𝑺𝒆𝒏𝒉𝒐𝒓 𝑷𝒓𝒐𝒊𝒃𝒊𝒅𝒐 | 𝑳𝒐𝒏𝒈 𝑭𝒊𝒄Onde histórias criam vida. Descubra agora