Capítulo 25

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Pov's Noah

- Alô? - são onze e quarenta da noite quando sou acordado pelo toque do celular.

- Oi - ouço a voz de Any do outro lado e é só o que ela diz.

- Any, aconteceu algo? são quase meia noite - ela ri de um jeito estranho.

- Não, eu tô ótima - ela diz e logo depois ouço um leve baque - Ai... tropecei - logo em seguida começa a gargalhar descontroladamente.

- Você está bêbada? - eu me sento apoiando meu peso nos cotovelos.

- Talvez eu tenha bebido um pouquinho - ela diz e em seguida ouço um som um pouco distante, como se alguém ouvesse aberto uma porta deixando o som externo entrar. Parecia ser um espécie de festa.

- Onde você está?

- Em um puteiro.

- O quê? - me levanto em um pulo, mas logo depois ela começa a rir descontroladamente.

- Eu estou brincando - Any ri por mais dez segundos - Estou em uma balada... com o Bailey - meu sangue gela e logo a raiva começa a subir.

- Com o Bailey? Que droga Any, onde fica a balada? Tô indo te buscar agora - começo a vestir minha camiseta e procurar os tênis.

- Você é o que, meu pai?

- Me dá o nome do lugar agora Any - minha respiração está ofegante e eu preciso me segurar para não berrar com ela no telefone.

- Não, você não precisa vir aqui Bailey é uma pessoa legal, depois ele me leva pra casa - sua voz está arrastada, o que me deixa ainda mais irritado.

- Quer saber? esquece, chego aí em dez minutos - encerro a ligação e coloco o número da Any no rastreador.

Se Bailey fizer alguma coisa com ela eu mato aquele desgraçado. Se Any não fosse tão teimosa... que droga, ela nem o conhece, por que confiar nele tão cegamente.

O resultado do rastreamento mostra que a ligação foi feita da E11, uma casa noturna que eu costumava ir com meus amigos. Por sorte fica bem próximo e eu tenho passe livre para entrar.

Cinco minutos depois estaciono o carro e sigo para a entrada do local, Bob o segurança me entrega a pulseira e eu entro no ambiente barulhento tentando encontrar Any no meio das pessoas.

Não consigo acha-lá, então vou cortando caminho até os banheiros e sem me importar invado aquele com a mulherzinha na porta.

Any está sentada no chão ao lado da pia e tem um sobressalto quando me vê a sua frente.

- Você...

- Cala a boca e levanta - digo irritado e a ajudo a levantar - Vamos - saímos do banheiro e seguimos direto para fora. No estacionamento coloco Any no banco do passageiro e entro, arrancando com o carro em seguida.

- Para onde está me levanto? - eu a encaro e só então percebo o quanto está linda, mesmo bêbada.

- Para casa, onde mais séria?

- Não - ela responde de imediato - Me leva pra qualquer lugar, menos pra minha casa.

- Tá bom.... então vamos pra minha.

- Não, lá também não.

- Tá - sigo até um de meus apartamentos para que ela possa descansar.

Aos poucos a raiva em meu peito vai diminuído e após alguns minutos estaciono o carro na minha vaga. Saímos do carro e seguimos até o elevador.

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