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"Como nas noites passadas
Era eu quem você desejava."

- J Balvin

• Astrid Montauban-Bressuire

- Vic, não vou te contar o sexo do bebê. Não adianta pedir. - Ri assoprando a xícara de café quente em frente ao meu rosto, vendo a revirar os olhos emburrada. - Foi você quem quis assim, não adianta achar ruim.

- Eu sei! - A loira respondeu fazendo biquinho apoiando os cotovelos na mesa. - Mas eu não sabia que seria tão difícil! Como posso comprar as coisinhas que vejo se não sei se é menino ou menina?

- Esse conceito é tão ultrapassado! Compra o que você achar bonito. - Revirei os olhos a vendo dar de ombros. Neguei com a cabeça colocando a xícara no pires para a encarar. - Relaxa, ok? Só mais uns dias e você vai descobrir.

- Ahn, eu vou tentar, mas saiba que no momento eu te odeio. - Mandei um beijinho para a garota, que me mostrou o dedo do meio, passando meus olhos pelo restaurante a beira-mar que estávamos em Capri vendo Max adentrar o lugar com o que eu acredito ser sua nova namorada. Eles pareciam tão próximos e por mais que Victoria tenha me dito que eles eram apenas amigos, eu não conseguia acreditar, mas também não cabia a mim opinar.

Só que a sensação persistente em meu estômago quando eu os via rindo juntos ou quando saia alguma foto, não me abandonava. Ela estava ali para me lembrar de que eu me importava, me importava mais do que queria admitir e que eu tinha feito merda. Eu o julgava tanto por ter me magoado e acabei fazendo o mesmo. Era tão cansativo, era tudo tão dramático e intenso, nós não eramos simples, eu havia entendido, mas quando eu pensava no porquê, não saia da minha cabeça que aquilo tudo podia ter sido evitado se tivessemos sidos maduros no passado, se tivessemos feito tudo diferente. Só que eu não podia mudar o passado e eu não podia viver em arrependimento, mas era mais fácil falar do que fazer.

A garota de longos cabelos negros e cacheados possuia um sorriso contagiante no rosto, olhos grandes e cor de petróleo, uma pele negra linda e era baixinha, mas seu corpo era bem distribuído. Ela parecia ser engraçada e era simpática, era uma mulher elegante também. Ela parecia ser perfeita e eles pareciam felizes, e se ele estava feliz, estava tudo bem. A irmã do piloto havia me contado que ela era nova no prédio em que ele morava, havia vindo da Inglaterra para estudar e desde então eles haviam se tornado melhores amigos. Lily Young havia entrado na vida de Max para ficar, segundo Victoria.

- Para de encarar, é estranho. - A Verstappen estalou os dedos em minha frente, me acordando dos meus pensamentos. Voltei a tomar meu café como se nada estivesse acontecendo. - Quando seu namorado chega?

- Ele não é meu namorado. - Dei de ombros a vendo rolar os olhos bebericando seu suco. - Não sei se ele vem, não estamos muito bem.

- Bom, isso é o que você ganha por gemer o nome de outro. - Riu me fazendo a olhar séria. - O que? Ninguém mandou você usar ele como tampa buraco.

- Eu não usei! - Encolhi os ombros a vendo arquear uma das sombrancelhas. - Eu gosto dele! Você sabe que sim, foi só um pequeno deslize, não quis dizer nada! Não estou com saudade nem nada do tipo.

- Você quer convencer a mim ou a si mesma dessa mentira? - Perguntou com um sorriso travesso no rosto. - Que seja, é a minha semana não quero saber dos seus problemas com meu irmão, não é por nada, mas vocês são insuportáveis.

- Você é tão doce, Vic. - Sorri irônica. - Mas você tem razão, é sua semana, o foco tem que ser você e o Tom. Preparada para essa noite?

- Não é como se eu pudesse beber e dançar em cima da mesa, mas vai ser legal. - Fariamos a despedida de solteira de Victoria pela noite em uma área super exclusiva no centro de Capri, depois nos encontrariamos com os meninos em outra casa noturna para encerrarmos a noite todos juntos. - Espero que você beba por mim.

HOMECOMING | MAX VERSTAPPEN ☑️Onde histórias criam vida. Descubra agora