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"Somos unidos pelo nosso amor
Somos unidos pela nossa dor."

- MARINA

• Astrid Montauban-Bressuire

- Você vai descer para jantar, bébé? - Chloé questionou-me, erguendo uma das sombrancelhas enquanto intercalava seus olhares entre eu e Max, que estava recostado na parede de metal do elevador a poucos centímetros da mim.

- Acho que vou pedir serviço de quarto, maman. - A mais velha apenas assentiu desconfiada, olhando para Zoé como quem sabia o que estava acontecendo. Havia sido uma longa tarde de olhares indiscreto e tentando manter uma distância segura, para que ninguém percebe-se o que acontecia entre nós dois. - Je t'aime!

- Je t'aime! - As mães responderam em coro - assenando para Max - enquanto saiam do elevador. Soltei um ar que não sabia que estava predendo quando observei as portas de metal se fecharem e a mão do homem ao meu lado entrarem em contato com a pele de minha cintura, plantando um beijo em meu maxilar, passando meus braços finos pelo pescoço do outro, sentindo os beijos descerem por meu pescoço.

- Max – tem câmeras. - O avisei em um fio de voz. Ele pareceu não se importar, tomando meus para si. O contato de sua língua, em certa urgência, me causava arrepios e me fazia o querer ainda mais. Eu ansiava por Max Verstappen. Puxando-o pela mão pelo longo corredor rumo a suíte que ocupava, após termos parado em meu andar, podia sentir a tensão sexual palpável.

Bastou apenas alguns segundos para a porta ser trancada e nossos corpos unidos novamente. A toque de nossas peles, uma contra a outra, sobre o coxão macio do quarto de hotel, me trazia um sentimento de nostalgia, mas sobretudo de luxúria e paixão. As mãos ágeis do piloto retiraram com certa facilidade a blusa que eu vestia por cima do biquíni, sua boca deixou uma trila de beijos molhados até o meio de meus seios, me fazendo suspirar alto. Arquei minhas costas facilitando seu trabalho de desamarrar a peça de banho, o dando total liberdade ao meu corpo. Seus olhos azuis observavam-me com atenção, quase como se eu pudesse sumir a qualquer instante.

- Você não sabe o quanto senti sua falta, amor. - Somente sua voz rouca em meu ouvido, já era o suficiente para me excitar. Mas eu queria mais, eu precisava de mais! Nos virei na cama, sentando sobre seu colo e rebolando lentemente, nossos corpos separados apenas pelos tecidos de nossas roupas. Senti os fios de cabelo de minha nunca serem puxados, fazendo-me pender a cabeça levemente para trás, ao mesmo tempo que seus lábios procuravam os meus.

- Podemos deixar os joguinhos para mais tarde, certo, amour?! - Não era um pedido e Max sabia. Retirei sua camiseta branca, arrastando minhas unhas por seu abdômen bem definido. Por Deus! Eu amava o corpo daquele homem! Tão rápido quando a frase tinha sido proferida em minha cabeça, ele assentiu, logo não haviam mais roupas para serem tiradas.

Os únicos sons audíveis no cômodo eram de nossos corpos colidindo um contra o outro, nossas respirações descompassadas, seus xingamentos em holandês e as inúmeras vezes em que eu chamava por seu nome, como se ele fosse um mantra que precisava ser repetido sem parar. Max, Max, Max. Um nome tão bonito e tão forte quanto a pessoa que o carregava, tão simples mas ao mesmo tempo o fazia único. Max Verstappen era único e, eu duvidava que algum dia alguém pudesse ser como ele. Fosse os cabelos loiros ou a personalidade - que mesmo difícil. - eu amava, ninguém jamais se compararia.

Naquele momento, naquela noite e naquele quarto de hotel, eu estava completamente entregue a ele, talvez, como nunca estivera antes. E, eu sentia que tudo era recíproco. O neerlandês parecia se entregar a mim, ainda mais, todas as vezes que me olhava nos olhos enquanto faziamos amor lento, enquanto nos amavamos noite a dentro. Aquela noite havia me mostrado que mesmo que passassem meses, ou anos, nossos corpos estariam sempre conectados um ao outro. Parecia mágica como tudo era natural e gostoso.

HOMECOMING | MAX VERSTAPPEN ☑️Onde histórias criam vida. Descubra agora