Capítulo 22

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Desculpa gente, não consegui postar ontem estava muito ocupada, eu realmente sinto muito.

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Noah

Chegamos no Brasil e eu só pensava em uma coisa. Ver a minha  filha! Isso tudo ainda é muito abstrato pra mim, o fato de ter uma filha que mora em outro país e que eu conheci a menos de dois meses atrás de meio... Surreal. Diferente de outros pais eu não vou presenciar muitas coisas de sua vida, mais eu quero que ela saiba que eu a amo independente de onde esteja.

Nicolly: Noah! - a loirinha diz animada correndo até mim.

: Oi Nick! - digo abaixando em sua altura.

Nicolly: trouxe o que eu pedi?

: Claro! - pego a bolsa da guitarra que estava em minhas costas e coloco no chão - aqui está!

Nicolly: obrigada! - ela se senta na frente da mochila e a abre - nossa, é vermelha! Tem até o meu nome gravado.

: Você gostou?

Nicolly: eu amei! Obrigada Noah.

: Não tem que agradecer. Onde está a sua mãe? - digo me levantando do chão e a pequena se levanta junto.

Nicolly: está ali - ela aponta pro lugar onde Sara nos esperava

: Deixa que eu levo pra você - pego a guitarra e Nicolly vai correndo na frente.

Nicolly: mãe olha o que eu ganhei - ela aponta pra guitarra que estava em minhas mãos enquanto eu vou até elas.

Sara: Nicolly quantas vezes eu te falei pra você não ficar pedindo as coisas pro seu pai? - ela diz nervosa.

Nicolly: mais foi ele que mandou eu pedir alguma coisa.

: É verdade, eu que perguntei o que ela queria. Desculpa se não podia trazer.

Sara: não, de boas! Eu só não gosto que ela fique pedindo as coisas sem alguém oferecer, mais já que você perguntou o que ela queria está tudo bem!

: Que bom! Eu vou lá fazer o check-in de vocês - como nos não conseguimos ficar muito tempo juntos eu chamei as duas pra viajar na turnê comigo, e felizmente elas aceitaram - prontinho! Vocês vão ficar no 5° andar, desculpa eu não consegui um quarto no mesmo andar que o meu.

Sara: tudo bem! Obrigado Noah, vem Nicolly vamos subir.

Nicolly: tá bom, tchau Noah.

Noah: tchau Nick, quando quiser pode subir - depois que elas sobem espero entregarem a chave do meu quarto e vou para meu andar, agora tenho outro problema para resolver. Já fazem alguns dias que eu e a Sofya não nos falamos e isso está me consumindo por dentro, isso também aconteceu da última vez que nós viemos para o Brasil e eu sinto que os dois afastamento se relacionam e que tem algum motivo em comum. A Sofya é a pessoa que eu mais amo e confio nesse mundo e ficar longe dela não é nada bom. Vejo que ela estava indo para seu quarto então acelero meus passos pra que conseguíssemos nos resolver.

: Sofya... - falo num tom um pouco alto para que ela conseguisse me ouvir mais não tão alto ao ponto de chamar tanta atenção - Sofy?

Sofya: alguém me chamou? - ela diz assustada.

: Eu! Eu chamei - digo diminuindo meus passos e parando na frente da mesma.

Sofya: Atá! - ela diz um pouco sem graça.

: Você está bem?

Sofya: sim, porque a pergunta?

: Você nem olha mais pra mim, aconteceu alguma coisa?

Sofya: n-não! Está tudo bem obrigada pela preocupação - ela diz num tom grosso logo pegando sua mala e indo para seu quarto mais eu seguro seu braço.

: Calma, porque você está tão apreçada?

Sofya: não é nada, eu só estou cansada e preciso ir - ela diz com a voz embargada e os olhos marejados.

: Por que você está chorando? - digo depois de ver uma lágrima escorrer pelo seu rosto - ok, você não está nada bem! Vem, vamos pro meu quarto a gente precisa conversar.

O mestre mɑndou - Nofyɑ Onde histórias criam vida. Descubra agora