Capítulo 26

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Mary Narrando

Corro pela floresta, com o meu rosto comberto de lágrimas. (Ele não podia me fazer isso.)

Me entreguei a ele, tanto de corpo como de alma e ele me arruinou. Agora quem vai querer uma vampira corrompida? Talvez um vampiro com aparência do meu avô, ou pais... isso não podia ter acontecido, foi um erro eu me apaixonar.

Me sento perto de uma árvore, encostando a cabeça na mesma e fico olhando o rio na minha frente.

Tudo podia ter sido diferente.

Limpo as lágrimas que ousaram cair e respiro fundo, logo sinto uma presença atrás de mim e fica tudo preto.

Nicolae Narrando

Minha respiração fica intercortada. Ando para trás em choque, tudo se passou tão rápido. (Minha Mary.)

Num momento eu estava na cozinha e a Alicia me sujou todo com essa merda de comida humana, vou tomar um banho e no outro momento já está com a mesma em minha cama e da minha mulher, nua.

Entro dentro de casa correndo, abro a porta do meu quarto, vendo a mesma vestida já e ando até ela, pegando seu braço com força.

- Saia dessa casa! - Quase grito. - Saia dessa casa e nunca mais coloque os pés aqui. - Escuto alguém se aproximar pelo corredor.

- Nicolae. - A voz do Peter. - O que está havendo? Só se ouve os seus gritos. - Olho com raiva para a Alicia.

- Liga para a Madalena, diga que ela precisa vir urgentemente para casa. - Olho na direção dele. - A Alicia está despedida, quero que encontremos a Mary, temos que patrulhar ela. - Peter acena, como se entendesse tudo o que eu estava pensando.

- Nicolae, por favor, não me mande embora. - Ela se ajoelha em minha frente. - Eu queria apenas brincar, não pensei que ela fosse ficar tão chateada.

- VOCÊ ESTAVA NUA NA NOSSA CAMA, ENQUANTO EU ESTAVA TOMANDO BANHO. - Explodo. - Que merda deu na sua cabeça?

- Ela o quê? - Escuto a voz da Madalena atrás de mim, junto com o Drogo. (Ela estava em casa?)

- Calma, Madalena. - Drogo toca seu ombro, segurando ela.

- Calma porra nenhuma. - Vejo a mesma se aproximar. - PORQUE CARALHOS VOCÊ ESTÁ NESSE QUARTO?

- Eu não devo explicações para você! - Retruca e a raiva só aumenta.

- Madalena, tem que ligar a Mary... ela entendeu tudo errado.

- ISSO É TUDO POR SUA CULPA, SUA PUTA! - Madalena tenta alcançar a mesma, mas o Drogo a segura, sussurrando algo em seu ouvido, fazendo a mesma se acalmar.

- Que pena! - Alicia ri, nos fazendo franzir o cenho. - Não val sequer a pena ligarem para ela, a mesma, nesse momento, está sendo levada para a sua própria morte. - Franzo o cenho.

- O que disse? - Seguro seu braço com força.

- A sua querida vampira está provavelmente sendo caçada pelo meu pai. - Ri. - Eu posso não ficar com você como sonhei mal cheguei nessa casa, mas ela também não te terá.

- SUA VADIA! - De repente, minha mão é solta do braço da mesma e quando olho para a frente vejo a Madalena segurando o pescoço da Alicia, fazendo a mesma respirar com dificuldade.

- Madalena, solta ela. - A mesma continua sofucando-a. - Ela sabe que somos vampiros, não sei como, mas mesmo assim, ela é a única que nos pode dizer onde ela está.

- E-eu... - Tosse, tentando se soltar. - Não direi n-nada... - Mada bate o corpo da mesma contra a parede.

- Madalena, depois que tivermos a minha noiva, você faz o que quiser com essa aí. - A mesma se vira para mim. - Temos que salvar a nossa Mary. - O corpo da mesma é rejeitado contra o chão, fazendo um ruído forte.

- Amarrem ela. - Drogo falou, olhando a mesma com raiva. - Talvez será preciso uma tortura para que ela fale, posso fazer, Nicolae?

- Desculpa, Drogo fofo. - Madalena de aproxima. - Se houver alguma tortura terei que ser eu a fazer.

- Ninguém vai torturar ninguém, vou conseguir informações dela. - Me aproximo da mesma, olhando nos seus olhos. - Onde levaram a minha noiva? - Começo a minha hipnose, mas sou surpreendido com ela rindo.

- Seu tolo, eu sou uma templária, aprendi a resistir a essa merda! - Madalena tenta se aproximar, mas paro ela com uma mão.

- Você vai dizer isso a bem ou a mal, Alicia. - Falo com raiva. - Tem aqui 4 vampiros que poderiam te reduzir a nada, pensa no que pode acontecer com você.

- Eu não tenho medo da morte. - Ela fala convencida e respiro fundo.

- Talvez precisemos de um incentivo. - Me afasto dela e olho para a Madalena. - Não exagere, precisamos dela viva. - Madalena me dá um sorriso macabro e se aproxima da mesma tentando retirar todas as informações precisas. (Bem que deu certo.)

Is it love? Nicolae Bartholy [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora