Capítulo 18

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Mary Narrando

Quando terminei de tomar banho, me sentei na cama, bebendo o sangue que Nicolae me deu. Assim que termino me preparo para ir falar com eles sobre tudo o que aconteceu.

Minha ferida já está quase sarada (Isso se chama vantagem de se ser um vampiro).

Quando saio do meu quarto me encontro com a Alicia, entrando no corredor.

- Boa noite. - Digo educadamente e saio para ir até à biblioteca.

- Onde estão todos? - Volto-me para trás e sorrio.

- Com certeza estão por aí, a Lorie está no quarto. - Sem mais nenhuma palavra abandono o local, seguindo para a biblioteca.

Entro na mesma e vejo todos eles sentados, me esperando (me sinto importante). Caminho até eles e sorrio desanimada.

- Hey. - Digo me sentando do lado do Nicolae.

- Vais nos contar finalmente o que houve? - Aceno.

- Estava escuro quando sai da faculdade. - Encaro minhas mãos. - Faltava um pouco para chegar em casa, então apanhei aquele atalho que costumo ir com o Peter de manhã.

- Mary, aquele lugar é tão perigoso durante a noite! - Ele fala e eu concordo.

- Sim é... e eu tenho pena das garotas indefesas que passam por ali. - Olho para todos. - Eu me salvei porque sou assim, mas outras meninas não teriam a minha sorte. - Suspiro. - Seriam estupradas, por três abutres! - Digo com nojo. - Eles não chagaram a me tocar da forma que eles queriam porque eu impedi. Usei minha hipnose para que eles se entregassem e foi nessa altura que levei o tiro.

- Eu vou matá-los. - Nicolae se levanta com raiva.

- Não vais não! - Me levanto.

- Peter, Drogo, saiam! - Eles aceno e vão se embora. - Eu poderia ter te perdido. - Sorrio.

- Não exatamente. - Sorrio. - Sou imortal. - Nicolae se aproxima de repente e segura meu rosto.

- Aquela bala tinha químicos, não importaria se eras ou não vampira, se não te apressasses a tirar ela, poderia ter te causar a morte. - Mordo o lábio. - Eu temo que o garoto que te baleou sabia que eras uma vampira assim que tentaste defender-te de todos e utilizou-a. - Aceno. - Não somos tão imortais assim, temos as nossas fraquezas. - Libero uma lágrima que ele logo limpa.

- Talvez a morte tivesse sido a melhor opção. - Falo mordendo meu lábio de nervoso. - Ficavas livre e po...

- Não! - Ele parece magoado. - Nem ouses em continuar, Mary! - Ele me puxa para mais perto de si, fazendo nossos corpos se colidirem. - Eu não poderia, nem quero imaginar a minha vida sem ti. - Sorri para mim. - Mary, foste a melhor coisa que me aconteceu em séculos de existência. - Boa, agora é que minhas lágrimas se desgastarão de vez. - Eu... Mary, eu penso que te amo!

- Mas a mim? - Nego.

- Sim, Mary. - Ele diz sorrindo. - A ti... eu já não imagino essa casa sem você, não imagino minha vida sem você... eu não me imagino sem você! - Sem controlar, me atiro para seus braços, o beijando com uma imensa paixão. Tomo impulso e subo em seu colo, onde ele consegue me segurar melhor.

Sinto suas mãos deslizarem do final da minha coluna, indo de encontro com o meu traseiro, onde ele aperta sem muita força.

Jogo minha cabeça para trás para que ele beije meu pescoço e como se ele entendesse a mensagem fez mesmo o que eu queria. Vejo ele se movendo sem retirar os lábios que pousaram novamente nos meus, caminhando até ao sofá.

Is it love? Nicolae Bartholy [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora